CHEGA
Chega
Líder: André Ventura
Resumo do debate:
- Porta-voz: André Ventura
- Verdades: 32
- Mentiras: 24
- Incertas: 27
PS
Partido Socialista
Líder: Pedro Nuno Santos
Resumo do debate:
- Porta-voz: Pedro Nuno Santos
- Verdades: 50
- Mentiras: 2
- Incertas: 19
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(00:55 - 01:05) CHEGA "Bom, protege-se antes de mais, criando condições de uma economia que tem a estabilidade e a força que não é aquela que o PS deixou e que o Pedro Nuno, e que o Pedro Nuno Santos deixou."
(01:05 - 01:07) CHEGA "É uma economia com sustentabilidade."
(01:07 - 01:10) CHEGA "E é uma economia que se sabe proteger a ele, a ela própria."
(01:10 - 01:16) CHEGA "Não é uma economia que se deixa invadir por produtos chineses, indianos, paquistaneses, da América do Sul, como o PS deixou."
(01:16 - 01:18) CHEGA "Os nossos agricultores sabem do que é que eu estou a falar."
(01:18 - 01:27) CHEGA "Deixaram-se invadir por produtos do Mercosul, que a União Europeia fez acordos patrocinados pelo PS, aliás, pelos vários PSs por essa Europa fora, e estamos a pagar tudo isso agora."
(01:27 - 01:33) CHEGA "Protege-se a economia europeia dando prioridade aos europeus e dando prioridade aos produtos europeus."
(01:33 - 01:43) CHEGA "E não o que a Europa quis fazer, volto a dizer, com o patrocínio do Partido Socialista e do Pedro Nuno Santos, que é, no fundo, a Europa é uma entidade porreira, pode entrar tudo o que quiser."
(01:43 - 01:46) CHEGA "Aliás, na imigração foi a mesma coisa e os números vieram a dar-me razão sobre essa matéria."
(01:47 - 01:50) CHEGA "Mas, porque a imigração é importante para perceber o estado em que nos deixaram."
(01:51 - 02:08) CHEGA "E a imigração é um pouco igual ao estado em que nos deixaram na economia, que é: os agricultores europeus pagam o triplo daqueles que têm que pagar, eh, e dos seus produtos, que metem da América do Sul, da China e da Índia produtos na Europa onde não pagam salários, não pagam eh taxas ambientais, não pagam sustentabilidade."
(02:08 - 02:14) CHEGA "Resultado: os nossos agricultores empobrecem, a nossa indústria automóvel empobrece, os nossos trabalhadores empobrecem."
(02:18 - 02:21) CHEGA "Uma concreta simples, olhe, acabar com o acordo do Mercosul, que é um desastre!"
(02:21 - 02:30) CHEGA "Que é um desastre que está a meter produtos brasileiros, do Uruguai, do Paraguai na Europa, que obriga-nos a ter concorrência com agricultores, os nossos agricultores, os de Santarém, de Beja, de Évora"
(02:32 - 02:38) CHEGA "que têm que competir com agricultores que pagam salários a um terço, que não pagam tarifas, que não pagam taxas ambientais."
(02:39 - 02:43) CHEGA "Quem é que criou este mundo todo e este país? Foi os amigos do Pedro Nuno Santos por essa Europa fora."
(02:45 - 02:48) PS "estamos a viver de facto uma, uma situação complicada."
(03:03 - 03:10) PS "as tarifas que foram, anunciadas por Donald Trump têm um impacto profundamente negativo na economia portuguesa."
(03:10 - 03:19) PS "Nas nossas empresas, em setores como o setor da cortiça, o setor do vinho, dos tésteis, nomeadamente tésteis lar, indiretamente na indústria de componentes automóveis."
(03:19 - 03:25) PS "E eu acho que eu vi André Ventura a defender as, a posição de Donald Trump."
(03:25 - 03:30) PS "Eu queria perguntar se André Ventura está do lado dos portugueses ou se está do lado de Donald Trump."
(03:31 - 03:35) PS "Porque o impacto das tarifas é profundamente negativo na nossa economia."
(03:36 - 03:43) PS "E ela, e defender os portugueses é combater as tarifas e pugnar por um comércio que é fundamental para Portugal."
(03:43 - 03:46) PS "Há uma incompreensão de André Ventura face à economia portuguesa."
(03:47 - 03:48) PS "A economia portuguesa é uma economia pequena."
(03:49 - 03:52) PS "Os nossos setores económicos e industriais dependem de mercados exportadores."
(03:52 - 03:56) PS "Os Estados Unidos da América são o quarto destino das nossas exportações."
(03:56 - 04:00) PS "Nós não podemos viver apenas para o mercado doméstico."
(04:01 - 04:07) PS "E por isso é que eu gostava de perguntar se André Ventura está ao lado dos portugueses ou do seu amigo e aliado Donald Trump."
(04:11 - 04:20) CHEGA "eu acho uma certa curiosidade, o Pedro Nuno Santos dizer que eu tenho uma certa incompreensão da economia. O homem que deu cabo da TAP, que deu cabo da ferrovia, que deu cabo da CP, diz que eu tenho uma pouca incompreensão da economia."
(04:20 - 04:28) CHEGA "Bom, então deixem-me dizer às pessoas em casa: se eu tenho uma má compreensão da economia, é pá, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a economia."
(04:38 - 04:45) CHEGA "foi acordos como o que o Pedro Nuno Santos e os seus amigos, aliás, quem é que está agora a presidir ao Conselho Europeu? Foi o seu antigo primeiro-ministro António Costa."
(04:45 - 04:52) CHEGA "Quem é que celebrou acordos com o Mercosul? Quem é que celebrou acordos com a China no âmbito automóvel? Quem é que celebrou acordos com a China? Os amigos do Pedro Nuno Santos."
(04:54 - 05:06) CHEGA "Está de acordo com isto [tarifas]? Não estou, mas estou em desacordo ainda mais com uma coisa: foi termo-nos deixado invadir, não só de mão de obra, como de produtos baratos chineses, indianos, paquistaneses e outros da América do Sul que os senhores permitiram."
(05:06 - 05:09) CHEGA "E que isso é que matou a cortiça, os texteis, o calçado."
(05:09 - 05:12) CHEGA "Sim, sim, a concorrência chinesa matou o nosso calçado, matou o nosso textil."
(05:12 - 05:19) CHEGA "Pedro Nuno Santos, quem é que permitiu isso? O Pedro Nuno. Porque achava que deixar a economia chinesa entrar aqui e invadir-nos, estava tudo OK. Não está."
(05:19 - 05:22) CHEGA "Nós temos que proteger. O Donald Trump diz: América primeiro. Eu digo: Europa primeiro. Dentro da Europa, Portugal primeiro."
(05:29 - 05:38) CHEGA "Nós temos uma economia, temos produtores, temos indústria. Os produtos que vêm de fora da nossa Europa, dos nossos produtores, da nossa agricultura, têm que pagar mais para cá entrar."
(05:39 - 05:42) CHEGA "Mas isso parece-me evidente, senão os nossos agricultores estão sempre, estão sempre em desvantagem."
(05:43 - 05:50) CHEGA "Portanto, não, não concordo. Dois, também não concordo com o que vocês fizeram em relação à China, à Índia, ao Paquistão e a outros parecidos e ao Mercosul. Portanto, estou à vontade."
(05:50 - 05:58) CHEGA "Discordo. Se eu fosse primeiro-ministro, tenha a certeza de uma coisa: os nossos agricultores vão ser protegidos, a nossa indústria automóvel vai ser protegida, os nossos trabalhadores vão ser protegidos."
(06:03 - 06:05) PS "Uma estratégia mais protecionista para, para Portugal?"
(06:05 - 06:16) PS "Em primeiro lugar, eu tenho, agradeço até que traga a TAP e a CP, porque eram duas empresas que davam cronicamente prejuízo, e eu deixei a TAP e a CP a dar lucro."
(06:16 - 06:20) PS "A TAP em 2022 deu lucro, em 23 deu lucro, em 24 deu lucro."
(06:20 - 06:26) PS "E a CP, que tinha dado prejuízo em toda a sua história, passou a dar lucro comigo, ministro das infraestruturas."
(06:31 - 06:35) PS "André Ventura não compreende o básico sobre a economia portuguesa."
(06:35 - 06:42) PS "É que os setores, é que os setores que aqui acabou por citar, são setores que não vivem, nem nunca viveriam da economia portuguesa."
(06:42 - 06:48) PS "O setor téxtil, vestuário, o setor de calçado, o setor da cortiça, são setores fortemente exportadores."
(06:48 - 06:56) PS "E essa corrida protecionista que André Ventura defende, iria prejudicar e ter um dano tremendo na economia nacional."
(07:01 - 07:05) CHEGA "Eu, eu, eu, eh, compreendo que diga, a TAP deu lucro, a CP deu lucro."
(07:05 - 07:13) CHEGA "Quer dizer, o Pedro Nuno Santos, eu tenho à minha frente o responsável de ter pago uma indenização de meio milhão de euros a alguém que quase mandou a companhia ao charco."
(07:13 - 07:23) CHEGA "Eu tenho à minha frente o homem, o homem que autorizou, que autorizou que um secretário de Estado pagasse indenizações vergonhosas e agora o que é que fez? Meteu-o na lista de deputados, o Hugo Mendes."
(07:57 - 08:05) PS "Eu acho que nós devemos continuar a preservar esse objetivo [contas certas e redução de impostos] que o Partido Socialista conseguiu nos últimos oito anos e que deve, e que se deve manter."
(08:05 - 08:14) PS "E é por isso que o Partido Socialista, de todos os, nomeadamente dos dois partidos que podem vencer as eleições, apresenta o programa mais cauteloso, mais prudente."
(08:25 - 08:28) PS "O custo das nossas medidas é metade do custo das medidas da AD."
(08:40 - 08:55) PS "Ora, a nossa, as nossas medidas vão diretamente ao custo de vida dos portugueses, nomeadamente o IVA zero sobre bens essenciais, ou a redução do IUC, ou mesmo a regulação do, do preço do gás de botija, ou a redução do IVA de eletricidade para 6% em todo o consumo."
(09:04 - 09:13) PS "Mas, primeiro, tem um impacto na redução do preço e, portanto, são medidas que no quadro da incerteza e de um risco inflacionista são mesmo as medidas boas nesse quadro."
(09:13 - 09:24) PS "Depois, são medidas, os impostos indiretos, como o caso do IVA, penalizam mais quem ganha menos, porque gastam, consomem todo o seu rendimento em consumo."
(09:24 - 09:29) PS "Quem poupa acaba por ser menos afetado pelo, pelo, pelo IVA."
(09:29 - 09:38) PS "E portanto, o IVA, ao contrário do que eu já ouvi alguém à direita a dizer, não é, como é um imposto regressivo, a sua redução acaba por beneficiar quem ganha menos."
(09:43 - 09:51) CHEGA "Quando da última discussão no parlamento sobre a redução do IRS, queria que o governo acrescentasse mais 1.000 milhões de euros aos 1.500 de redução que foram aprovados."
(09:51 - 09:53) CHEGA "É a favor da descida do IRC."
(10:16 - 10:22) CHEGA "Como é que o Pedro Nuno Santos, que não geriu bem um ministério, que é o da habitação e das infraestruturas, vai gerir bem todos os ministérios?"
(10:24 - 10:34) CHEGA "Quer dizer, como é que alguém que geriu a habitação e nos deixou com a habitação mais difícil de acesso na OCDE? São números que eu tenho aqui. Portugal é o país mais, onde é mais difícil aceder a casa."
(10:34 - 10:39) CHEGA "Como é que este homem que está aqui à minha frente geriu tão mal a habitação e vai gerir bem agora o país inteiro?"
(10:45 - 10:49) CHEGA "Porque o Pedro Nuno Santos, em outubro de 23, fazia parte de um governo que propôs aumentar o IUC."
(10:49 - 10:53) CHEGA "O IUC, ou seja, o imposto sobre os, sobre os veículos mais antigos."
(10:53 - 10:55) CHEGA "Nós fomos contra, fomos para a rua protestar, porque os portugueses não são ricos."
(11:02 - 11:06) CHEGA "O Pedro Nuno Santos, na altura, era parte de um governo que propôs aumentar estes impostos. Agora propõe baixar o IUC."
(11:09 - 11:17) CHEGA "O Pedro Nuno Santos era parte de um partido que votou contra a proposta do Chega do IVA zero, que estava a falar há bocadinho, e ouvi o Pedro Nuno falar do IVA com grande solidez."
(11:18 - 11:26) CHEGA "Mas o Chega apresentou em novembro, em outubro e em dezembro, propostas para que houvesse IVA zero no cabaz alimentar. Voto do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, contra."
(11:55 - 12:01) PS "Eu tenho muito orgulho do meu trabalho. No caso da habitação, lancei o maior programa de construção pública desde o PER."
(12:01 - 12:09) PS "E hoje, ele está a, finalmente, a dar resultados, infelizmente, com inaugurações feitas por Pinto Luz e Luís Montenegro."
(12:26 - 12:35) PS "Por acaso, a minha primeira decisão enquanto secretário-geral do PS foi mesmo anular ou, ou recuar no aumento do IUC."
(12:43 - 12:47) PS "E reduzo, e reduzo o IUC, e reduzo e propomos a redução do IUC em 20%."
(12:47 - 12:52) PS "Porque, obviamente, muitos portugueses dependem exclusivamente do automóvel para, para irem trabalhar."
(12:53 - 13:05) PS "E, portanto, nós defendemos um investimento nos transportes... Aliás, como nós fizemos, foi aliás aprovado também com o voto do Chega, o fim das portagens numa grande parte das autoestradas do país."
(13:05 - 13:14) PS "Porque, obviamente, onde não há alternativa ao transporte público e coletivo, nós devemos fazer um esforço para reduzir os custos das famílias e dos trabalhadores com as deslocações."
(13:14 - 13:20) CHEGA "Parece que eu estou a falar com um homem que não tem nada a ver com o Partido Socialista. Quer dizer, você esteve num governo, governou 8 anos."
(13:20 - 13:28) CHEGA "Deixou-nos com o IUC elevadíssimo, deixou-nos com a carga fiscal mais elevada de sempre, deixou-nos, não nos deixou com o Cabaz Zero do IVA e o PS estava contra isso."
(13:28 - 13:34) CHEGA "Agora, quem está aqui parece que está a dizer: o Dr. António Costa errou em tudo e eu mal entrei, quis fazer tudo diferente. Mas você estava lá no governo!"
(13:39 - 13:44) CHEGA "Quem queria aumentar o IUC era o Dr. Fernando Medina, que é do seu partido, quer dizer, não é do meu, é do seu!"
(13:56 - 14:04) CHEGA "O Pedro Nuno Santos tem a responsabilidade de ser herdeiro do pior que a nossa governação teve, e não pode fugir a isso, Pedro Nuno Santos."
(14:14 - 14:21) PS "O governo, os governos do Partido Socialista fizeram muitas coisas boas, mas há, mas há muitas coisas que não correram tão bem, que precisam de ser alteradas, isso é da vida dos partidos."
(14:25 - 14:34) PS "Acho que os governos do Partido Socialista foram muito importantes, aumentaram-se salários, aumentaram-se pensões, o país cresceu sempre acima da média europeia."
(14:34 - 14:42) PS "Agora, há problemas que não, que ficaram por resolver, obviamente. E, e as, e as nossas posições vão-se ajustando também às circunstâncias que se vão alterando, como é evident."
(14:43 - 14:52) PS "Uma coisa é a alteração dos princípios, esses não se alteram. Outra coisa são as propostas e as medidas que obviamente têm que olhar para a realidade em cada momento."
(14:53 - 14:58) CHEGA "O que é que mudou no IUC de há dois anos para cá? O que é que mudou no IUC? Nada. Mudou, sabe o quê? Que vai haver eleições e o PS quer ter votos."
(15:00 - 15:05) CHEGA "A descida do IRC não vai ficar dependente do Partido Socialista, como aconteceu com o governo que prometeu descer o IRC às empresas."
(15:10 - 15:19) CHEGA "Nós temos que descer o IRC às empresas por uma razão: as empresas em Portugal estão sufocadas de impostos, de burocracia, pagam uma taxa de IRC absolutamente insustentável."
(15:23 - 15:37) CHEGA "Porque é que o PS não quer isto? Porque o PS tem outra lógica, que eu compreendo. Qual é a lógica do PS? É a mesma que na habitação: sacar a quem trabalha, sacar a quem investe, distribuir por quem? Por quem não quer fazer nada, por muitas minorias que nunca pagaram nada e querem continuar sem pagar."
(15:37 - 15:41) CHEGA "E quem é que paga isto? Os empresários. Quem paga isto é quem trabalha. Quem paga isto é os pensionistas."
(15:44 - 15:51) CHEGA "É que o PS tem a lógica de taxar, taxar, taxar. E o Pedro Nuno Santos aí, coerência lhe seja dada, porque sempre foi contra a descida de impostos e sempre o disse no Parlamento."
(16:01 - 16:11) CHEGA "O Pedro Nuno Santos quer taxar, mas podia ser para Portugal crescer, podia ser para armazenar, podia ser... Não! O Pedro Nuno Santos quer taxar para distribuir pela malta que não quer fazer nada e por um conjunto de parasitas que existem em Portugal, no Estado e alguns deles fora dele, que nos continuam a empobrecer."
(16:18 - 16:21) PS "O tema da migração é um tema complexo, que não pode ficar entre extremos."
(16:31 - 16:37) PS "Eu defendo uma imigração regulada, com regras e canais legais de entrada."
(16:55 - 17:04) PS "A manifestação de interesse pode ter feito sentido durante um período em que a economia portuguesa precisava muito de mão de obra e os serviços consulares não davam resposta."
(17:04 - 17:16) PS "Acho que é um mecanismo desajustado, que acaba por dar incentivos errados, nomeadamente quando nós queremos é que as pessoas procurem, quem quer vir para Portugal, procure os canais regulares e legais."
(17:19 - 17:27) PS "Nós apoiamos [a via verde para imigração]. Aliás, eu tive já a oportunidade, quando nós apresentamos as nossas propostas, nós apresentamos exatamente essa, essa proposta."
(17:45 - 17:53) PS "A forma de abordar esses desafios [da imigração] não é alimentando discursos de ódio, de medo, de divisão na sociedade portuguesa."
(17:55 - 18:04) PS "Temos que falar verdade sobre a imigração e assumir que a imigração foi importante para garantir as taxas de crescimento da economia portuguesa nos últimos anos."
(18:08 - 18:15) PS "As contribuições dos imigrantes para a segurança social são cinco vezes superiores àquilo que recebem da segurança social."
(18:18 - 18:23) CHEGA "O Chega manifestou-se contra esta via verde para a imigração que entrou hoje em vigor."
(18:27 - 18:37) CHEGA "Se cabe na cabeça de alguém, um país que tem 11 milhões de pessoas e que tem 1.6, e que, e que, segundo a AIMA, até pode chegar a 2 milhões de imigrantes."
(18:39 - 18:46) CHEGA "Nós tivemos os piores exemplos da Europa que se tornaram um verdadeiro, uma bandalheira de controle e de descontrole: Bélgica, França, Alemanha."
(18:48 - 18:56) CHEGA "E eu tenho à minha frente o grande responsável, o segundo, porque na verdade o primeiro foi António Costa, o grande responsável por esta política de bandalheira e de portas abertas, que foi o Partido Socialista."
(19:02 - 19:07) CHEGA "Nós nunca devíamos ter acabado com o CEF primeiro, porque acabamos com uma polícia de fronteiras. Isso foi culpa do Partido Socialista."
(19:07 - 19:14) CHEGA "Acabamos com quem nos controlava as fronteiras e agora dizemos: há muitos gangs. Bom, é evidente que há gangs! Se acabamos com a polícia que controla as fronteiras, é evidente que há gangs."
(19:14 - 19:18) CHEGA "Não é o Pedro Nuno Santos, nem a Mariana Mortágua, nem o Carlos Raimundo com os escravos que vão defender a fronteira."
(19:38 - 19:48) CHEGA "Com cotas para a imigração e com uma coisa que eu acho que é simples e que o Pedro Nuno Santos nunca concordou, que eu vou dizer cara a cara: neste país, quem comete um crime é algemado e enviado de volta para o país dele."
(19:49 - 19:55) CHEGA "Quem nos procura para trabalhar, quem nos procura para enriquecer o país, quem nos procura para construir família, tudo certo."
(19:55 - 19:57) CHEGA "Quem vem para Portugal cometer crimes tem que ser expulso."
(19:57 - 20:02) CHEGA "O que é que o PS fez? Acabou com o CEF. O que é que o PS fez? Permitiu que qualquer pessoa com manifestação de interesse..."
(20:10 - 20:15) CHEGA "Num país com 1,6 milhões de imigrantes dar uma via verde para a imigração é uma coisa ótima. De facto é de génio."
(20:40 - 20:48) CHEGA "Nós não podemos continuar a estar a receber gente descontroladamente, a aceder às casas, a aceder aos serviços de saúde, porque nós não podemos pagar!"
(20:50 - 20:53) CHEGA "O país tem que controlar as suas fronteiras e tem que controlar quem cá entra."
(20:56 - 21:01) PS "Quem procura Portugal para viver tem de perceber que há uma partilha de um modo de vida, uma cultura que deve ser respeitada."
(21:06 - 21:15) PS "André Ventura mente sistematicamente sobre a imigração, porque na realidade, o Chega precisa de um inimigo para existir, precisa de um inimigo, precisa do medo para existir."
(21:16 - 21:22) PS "Não existe relação entre criminalidade e imigração. Não há nenhum estudo que o diga."
(21:25 - 21:31) PS "Sinto também muito que André Ventura use esta tragédia pessoal para alimentar o ódio em Portugal."
(21:33 - 21:40) PS "Nós somos contra todos os crimes, sejam eles praticados por estrangeiros, imigrantes ou nacionais. Nós não discriminamos."
(21:46 - 21:53) PS "A legislação portuguesa tem sanções acessórias, que são normalmente aplicadas, que levam à expulsão de quem comete crimes em Portugal."
(22:02 - 22:11) PS "O que André Ventura nos está a dizer é que devem ser expulsos e não consegue garantir que quem cometeu crimes contra portugueses são depois cumprem pena lá fora."
(22:11 - 22:16) PS "Eu quero que quem cometa um crime em Portugal cumpra pena."
(22:30 - 22:38) CHEGA "Nós tivemos este ano um caso de um violador cabo-verdiano que foi condenado, e o, e tinha sido condenado à expulsão, e o Supremo reverteu a pena de expulsão."
(22:39 - 22:46) CHEGA "Sabe o que é que vai acontecer? Vamos voltar a pagar a estadia na prisão, porque é isso que vai acontecer, e no final ainda cá fica com subsídios nossos, provavelmente alguns subsídios deixados pelo PS."
(22:47 - 23:04) CHEGA "Sabe o que é que disse hoje, ou ontem, o diretor científico do Observatório das Migrações? Disse isto: Temos que compreender que os imigrantes precisam de casa. Por isso, por isso, cito, talvez os portugueses possam ficar mais tempo em casa dos pais, porque precisamos de casa para os imigrantes."
(23:09 - 23:17) CHEGA "Eu vou-lhe dizer uma coisa: se eu for primeiro-ministro, eu vou dizer aqui cara a cara, o seu primeiro, o meu primeiro dia como primeiro-ministro é o seu último dia nessa função."
(23:22 - 23:29) PS "As cotas no passado não funcionaram. Já tivemos cotas. Já tivemos cotas à imigração, que foram largamente ultrapassadas."
(23:30 - 23:35) PS "Nós precisamos de investir nos nossos serviços consulares, até para terem capacidade de resposta."
(23:43 - 23:55) PS "Há setores que dependem e que precisam. O que nós precisamos é de preparar o nosso país e o nosso Estado social para receber. Não só para não prejudicar quem já cá vive, mas também para recebermos quem bem, quem vem trabalhar para Portugal."
(23:57 - 24:11) CHEGA "Mas é essa conversa que nos deixa neste estado. Eu tenho aqui uma fotografia do Pedro Nuno Santos, que não é nada intimista, é uma foto do Pedro Nuno Santos em política. Quando houve o problema no Martim Moniz, isto é, isto está aqui, o Pedro Nuno Santos não foi ter com a polícia. O Pedro Nuno Santos foi ter com a comunidade do Bangladesh."
(24:11 - 24:16) CHEGA "Mas nós estamos a governar para quem? Para o Bangladesh ou para os portugueses? Para quem é que estamos a governar?"
(24:24 - 24:38) PS "Sabe uma coisa, André Ventura? Quando há portugueses, e há portugueses que, infelizmente, cometem crimes no estrangeiro. E há uma coisa que nunca, que nunca me passou pela cabeça, nem permito, é que se retire a conclusão sobre a comunidade portuguesa a partir de alguns portugueses que cometem crimes no estrangeiro."
(24:38 - 24:42) PS "E nós devemos combater a estigmatização de qualquer comunidade."
(24:44 - 24:48) PS "E, portanto, há muita gente que está em Portugal a trabalhar e não devem ser estigmatizados."
(24:48 - 24:53) PS "E um líder político tem a obrigação de não deixar que se estigmatizem comunidades."
(25:17 - 25:22) CHEGA "Antes de mais, devem fazer o contrário do que Luís Montenegro fez, que é dar explicações quando as situações o envolvem."
(25:22 - 25:27) CHEGA "E não devemos ter primeiros ministros, eu não tenho nada contra primeiros ministros, ministros que sejam ricos. Isso é bom."
(25:33 - 25:36) CHEGA "O que eu não aceito é que haja primeiros ministros ou ministros a enriquecerem sem nós percebermos como."
(25:37 - 25:41) CHEGA "E que de repente compram casas a pronto, fazem palácios em Espinho, fazem o que for. Eu não compreendo isso."
(25:45 - 25:51) CHEGA "É que houve um outro primeiro-ministro, aliás, que o Pedro Nuno Santos elogiou muito, que foi o José Sócrates, que nós sabemos onde é que foi parar."
(25:55 - 26:00) CHEGA "O que eu acho que um primeiro-ministro tem que fazer é explicar, é dizer: olhe, o meu património é este, é por isto."
(26:00 - 26:06) CHEGA "E um primeiro-ministro não pode estar a ser primeiro-ministro e a receber o triplo do salário de primeiro-ministro ou o quádruplo enquanto é primeiro-ministro."
(26:12 - 26:25) CHEGA "Pugnar pela ética e meter o Hugo Mendes, o seu secretário de Estado, da famosa indenização da TAP, nas listas do PS, é dar um péssimo exemplo de ética e de transparência."
(26:27 - 26:30) PS "O PS defende um combate firme e sem tréguas à corrupção."
(26:30 - 26:40) PS "A maior parte dos mecanismos e da legislativos, desde logo, para combater a corrupção em Portugal, foram feitos, introduzidos e aprovados durante governos do Partido Socialista."
(26:40 - 26:47) PS "O Partido Socialista reforçou os meios de combate da corrupção, os meios da Polícia Judiciária, meios financeiros, recursos humanos."
(26:51 - 26:58) PS "O André Ventura e o Chega não têm autoridade moral para apontar o dedo a ninguém em Portugal, a nenhum partido."
(27:16 - 27:18) PS "O Partido Socialista é a mudança segura em Portugal."
(27:18 - 27:24) PS "Nós temos a competência, temos a experiência, temos as soluções para dar resposta aos problemas dos portugueses."
(27:25 - 27:35) PS "Sei bem que são centenas de milhares de portugueses que vivem e que sentem que as suas vidas estão a marcar passo, que os seus filhos não se conseguem emancipar, que têm de cuidar dos seus pais dependentes."
(27:36 - 27:45) PS "Ora, o Partido Socialista tem as soluções, acredita que é possível desenvolver este país, que o desenvolvimento chega a todos, porque nós queremos um governo para todos e não apenas para alguns."