CDU
Coligação Democrática Unitária
Líder: Paulo Raimundo
Resumo do debate:
- Porta-voz: Paulo Raimundo
- Verdades: 34
- Mentiras: 10
- Incertas: 18
PS
Partido Socialista
Líder: Pedro Nuno Santos
Resumo do debate:
- Porta-voz: Pedro Nuno Santos
- Verdades: 48
- Mentiras: 0
- Incertas: 7
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(03:53 - 04:01) PS "Queria dizer que esta é uma das áreas de maior falhanço de Luís Montenegro e das suas políticas."
(04:01 - 04:08) PS "De falhanço, mas também de um todo um discurso e um conjunto de promessas que enganou o povo português."
(04:08 - 04:15) PS "Porque estamos todos recordados, Luís Montenegro durante a campanha prometeu que era fácil e rápido resolver os problemas da saúde."
(04:15 - 04:19) PS "E nunca nos preparou para dizer que antes de melhorar ainda ia piorar."
(04:19 - 05:00) PS "A saúde está pior."
(05:02 - 05:15) PS "Nós temos hoje muito mais problemas com serviços de urgência encerrados, mas sobretudo, há uma diferença e um choque entre a realidade que nós temos um ano depois da de Luís Montenegro ter assumido funções com aquilo que ele próprio tinha prometido."
(05:17 - 05:24) PS "para nós é claro que o serviço, que esta é uma das áreas de maior preocupação dos portugueses, em que há problemas, nós nunca os escondemos."
(05:25 - 05:27) PS "Mas é preciso proteger e defender o Serviço Nacional de Saúde."
(05:36 - 05:41) PS "Oncologia pediátrica. Não há um único hospital privado que trate da oncologia pediátrica."
(05:42 - 05:44) PS "E não trata porque não é um negócio, porque não dá dinheiro."
(05:44 - 05:49) PS "O Serviço Nacional de Saúde, no final do dia, é o único serviço com que nós podemos contar."
(05:52 - 05:55) PS "O hospital público nunca diz que não a ninguém."
(06:42 - 06:44) PS "e nós temos que, obviamente, valorizar as carreiras,"
(06:44 - 06:48) PS "rever algumas das regras em matéria de progressão na carreira,"
(06:48 - 06:52) PS "dar condições de alojamento, nomeadamente nas áreas de maior pressão imobiliária."
(06:53 - 06:56) PS "Mas precisamos também de mudar a filosofia do próprio Serviço Nacional de Saúde."
(06:57 - 07:00) PS "Em vez de estar centrado no tratamento, deve estar centrado na prevenção."
(07:00 - 07:04) PS "Em vez de estar centrado no hospital, deve estar centrado na comunidade."
(07:04 - 07:19) PS "E termos equipas de médicos, enfermeiros e outros profissionais que possam fazer o acompanhamento, nomeadamente dos mais velhos, dos doentes crónicos, na comunidade, em suas casas, para garantirmos que as doenças crónicas se mantêm estabilizadas sem terem de ir desnecessariamente a umas urgências"
(07:24 - 07:29) PS "As famílias portuguesas enfrentam muitas despesas com a saúde oral e também com a saúde mental."
(07:30 - 07:36) PS "E o Serviço Nacional de Saúde tem que assumir também responsabilidades em matéria de saúde oral e de saúde mental."
(05:15 - 05:18) CDU "Olha, eu acompanho a ideia de que isto não é fácil resolver de um dia para o outro."
(05:19 - 05:22) CDU "Agora, é uma evidência que perdemos tempo demais com esta questão."
(05:22 - 05:26) CDU "E o Pedro Nuno Santos sabe bem que nós podíamos ter resolvido, não tínhamos conseguido resolver tudo."
(05:27 - 05:30) CDU "Mas podíamos ter chegado a uma situação hoje completamente diferente daquela que chegamos."
(05:30 - 05:37) CDU "Não é aceitável que hajam 20, 19 urgências, para ser mais preciso, 19 urgências fechadas este fim de semana."
(05:54 - 05:55) CDU "E portanto, nós podíamos ter resolvido isto há mais tempo."
(06:01 - 06:04) CDU "Mas, de facto, perdemos tempo. O Pedro Nuno Santos sabe que perdemos tempo."
(06:05 - 06:15) CDU "Eh, e nós tivemos um embate muito forte em 2021, após o chumbo do orçamento do Estado. Estamos recordados que nós não acompanhamos as opções do Partido Socialista na altura."
(06:20 - 06:24) CDU "A ideia que temos é: se se criarem as condições, se se criarem as condições de trabalho,"
(06:24 - 06:26) CDU "se valorizarem as carreiras,"
(06:26 - 06:31) CDU "se se der apoios no alojamento, na fixação dos profissionais,"
(06:31 - 06:39) CDU "os profissionais do Serviço Nacional de Saúde, sejam médicos, enfermeiros, técnicos e outros, podendo optar, vão optar pelo Serviço Nacional de Saúde."
(06:39 - 06:41) CDU "Nós temos que fixá-los."
(06:41 - 06:46) CDU "Vão optar porque há um compromisso, porque há uma vontade, há um vestir de camisola sobre o Serviço Nacional de Saúde."
(06:46 - 06:51) CDU "E nós, é possível ir resgatar esses profissionais onde eles, onde eles estão hoje. E estão, a maior parte deles estão no privado."
(06:58 - 07:06) CDU "Trocarão, trocarão, não tenho dúvida nenhuma. Havendo condições de trabalho, havendo respeito, havendo valorização das carreiras, havendo condições salariais também desse ponto de vista"
(07:07 - 07:19) CDU "e havendo, nomeadamente a majoração salarial que nós propomos, é possível esses profissionais voltarem ao Serviço Nacional de Saúde, porque dão um contributo como de outra forma não dão no privado."
(07:27 - 07:34) CDU "Medidas que infelizmente o PS acabou por não acompanhar, essas exigências. Não tínhamos tudo resolvido, não tínhamos tudo resolvido."
(07:34 - 07:37) CDU "Mas estaríamos muito melhor hoje do que aquilo que chegamos desse ponto de vista."
(12:37 - 13:22) PS "Bom, queria só dizer ainda sobre o SNS que o PCP sabe, e o Paulo Raimundo também, o compromisso que o Partido Socialista tem com o Serviço Nacional de Saúde"
(13:28 - 13:33) PS "que foi fundado com a nossa, por nossa iniciativa, também com os votos do PCP."
(13:33 - 13:38) PS "Nós acreditamos no Serviço Nacional de Saúde, nós não queremos desistir dele, nós nunca desistimos dele."
(14:03 - 14:14) PS "E aquilo que é evidente é que, infelizmente, o governo tem usado a política de migração e os dados sobre a imigração para fazer campanha eleitoral ao longo desta campanha."
(15:27 - 15:35) PS "E por isso, aquilo que, aquilo que nós defendemos é uma imigração regulada e humanista, e sobre esse ponto, desse ponto de vista, nada se alterou."
(09:42 - 09:47) CDU "defende regras claras e procedimentos viáveis para a entrada e organização definitiva."
(09:57 - 10:04) CDU "É porque a questão do Serviço Nacional de Saúde não se resolve com proclamações, Pedro Nuno Santos. Resolve-se com atos e com decisões concretas."
(10:04 - 10:09) CDU "E coisa, e esse é um facto, é um facto evidente que podia-se ter feito mais."
(10:09 - 10:25) CDU "E o Partido Socialista fez, de facto, ninguém lhe tira os méritos do contributo que deu para o Serviço Nacional de Saúde, isso é uma evidência, mas também ninguém lhe pode tirar o facto de ter optado, na altura mais exigente do Serviço Nacional de Saúde, por um caminho que abriu caminho ao caminho que temos hoje."
(10:40 - 10:42) CDU "Vamos lá ver, nós precisamos de imigrantes, é uma evidência."
(10:42 - 10:45) CDU "A economia do país não funcionava sem imigrantes."
(10:49 - 11:00) CDU "Uma das medidas fundamentais para resolver isto é dotar a AIMA, neste caso a AIMA, que é a instituição que tem este, esta competência, dos meios necessários para regularizar os casos que estão pendentes."
(11:01 - 11:04) CDU "Nós fizemos uma proposta neste sentido na Assembleia da República, foi chumbada."
(11:17 - 11:30) CDU "Porque ninguém se, como é que hei dizer, ninguém se questiona sobre os chamados Vistos Gold, né? Os tais que por 500.000 € compram o acesso ao país."
(11:32 - 11:35) CDU "E portanto, nós não estamos disponíveis para vender o país por 500.000 €."
(12:12 - 12:15) PS "Não existem já vistos gold para a habitação."
(12:33 - 12:45) PS "durante o período anterior, nós tivemos uma entrada massiva de trabalhadores estrangeiros, que foram absorvidos, absorvidos, quer dizer, tiveram ofertas de emprego e contribuíram para o crescimento económico"
(12:45 - 12:53) PS "mas nós estamos agora numa nova fase, numa fase diferente. E precisamos de assegurar mesmo que a entrada é feita pelos canais regulares e legais."
(13:32 - 13:42) PS "Eu, o PCP comete um erro histórico e persiste nesse erro, que é numa equiparação que não é credível entre o Partido Socialista e a AD."
(14:00 - 14:03) PS "O Partido Socialista não deu estabilidade à AD, o Partido Socialista deu estabilidade ao país."
(14:04 - 14:06) PS "Nós tivemos umas eleições no dia 10 de março."
(14:07 - 14:13) PS "O Partido Socialista não ganhou essas eleições, bem sei que foi por 50.000 votos, mas nós não ganhamos essas essas eleições."
(14:13 - 14:19) PS "Nós respeitamos o resultado eleitoral e demos condições de governabilidade e estabilidade política ao país."
(14:29 - 14:34) PS "E portanto, o Partido Socialista mostrou sentido de Estado, de responsabilidade e de estar à altura do país."
(14:59 - 15:05) CDU "É mentira ou é verdade que o PS viabilizou o orçamento do PSD e do CDS?"
(15:06 - 15:14) CDU "É verdade ou é mentira que o PS viabilizou a descida do IRC do PSD e do CDS, juntamente com o Chega e com a Iniciativa Liberal?"
(15:14 - 15:31) CDU "É verdade ou é mentira que o PS votou contra, votou contra uma comissão de inquérito que o PCP propôs para avaliar o crime económico da ANA"
(15:31 - 15:38) CDU "que vai, vai pôr em causa 20.000 milhões de euros de arrecado do Estado."
(15:39 - 15:45) CDU "E o, e o, e o PS, quando viabilizou o orçamento do Estado do PSD e do CDS, não viabilizou o país."
(15:46 - 15:51) CDU "O que viabilizou foi 1.800 milhões de euros de benefícios fiscais para as grandes empresas."
(15:51 - 15:55) CDU "O que viabilizou foi 1.700 milhões de euros de benefícios para os não residentes."
(15:56 - 16:02) CDU "O que viabilizou foi 1.200 milhões de euros para, para, para as PPPs rodoviárias."
(16:02 - 16:04) CDU "O que viabilizou foi o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde."
(16:04 - 16:14) CDU "O que, o que viabilizou foi todo um caminho de olhar para o problema da habitação e encará-lo como um negócio para a banca e para os fundos imobiliários."
(16:31 - 16:40) CDU "Se é para continuar por caminhos diferentes, sejamos justos, mas o mesmo rumo, então connosco não contam. Connosco não contam."
(16:40 - 16:46) CDU "Porque nós temos que responder não é à viabilidade dos grupos económicos, não é à viabilidade do IRC."
(16:46 - 16:57) CDU "Nós temos que responder é à viabilidade da vida daqueles que trabalham por turnos, daqueles que trabalham em laboração contínua, das creches, dos lares que faltam, dos meios para o Serviço Nacional de Saúde, a resposta à habitação. É isso que nós temos que responder."
(16:58 - 17:03) CDU "Se é para este caminho, contam connosco. Se é para manter o mesmo rumo, ainda que por caminhos diferentes, não vale a pena."
(17:16 - 17:22) PS "equiparar o Partido Socialista à AD, isso não é correto, não é justo."
(17:23 - 17:30) PS "O Partido Socialista defende o Serviço Nacional de Saúde, o seu carácter público e o investimento no Serviço Nacional de Saúde."
(17:30 - 17:35) PS "Nós não criamos nenhuma, nós não criamos nenhuma unidade de saúde familiar de tipo C."
(17:47 - 17:54) PS "Durante os governos do Partido Socialista, o salário mínimo nacional subiu 62%, sem paralelo na história da nossa democracia."
(17:54 - 17:57) PS "O salário médio subiu 42%."
(17:58 - 18:01) PS "As pensões subiram 41%."
(18:06 - 18:10) PS "o investimento no Serviço Nacional de Saúde teve um aumento recorde naqueles anos."
(18:11 - 18:17) PS "Nós conseguimos, nós fizemos muitos avanços na saúde, nós fizemos muitos avanços nos rendimentos e nas pensões."
(18:17 - 18:20) PS "E, portanto, essa equiparação é errada da parte do PCP."
(18:31 - 18:37) PS "A maioria destes 1800 milhões de euros são benefícios fiscais que são dados às empresas que dão o destino útil aos seus lucros."
(18:38 - 18:47) PS "As empresas que reinvestem os seus lucros, as empresas que investem na investigação e desenvolvimento, as empresas que investem na capitalização têm estes, têm vários, têm diferentes benefícios fiscais que permitem pagar uma taxa de IRC efetiva mais baixa."
(18:48 - 18:56) PS "O Partido Socialista acha que as empresas que dão um destino útil aos seus lucros, em vez de meramente distribuir pelos seus acionistas, devem ter um desagravamento fiscal."
(19:47 - 19:53) PS "Mas mesmo depois do Partido, do Partido Comunista Português ter deitado abaixo a segunda, o segundo governo liderado por António Costa, depois disso..."
(19:53 - 20:00) PS "depois disso, o governo do Partido Socialista de maioria absoluta voltou a fazer aumento extraordinário das pensões."
(20:09 - 20:16) PS "Estou a dizer que, como falou das pensões, que nós fizemos um aumento extraordinário de pensões já depois de termos perdido, vá lá, o apoio parlamentar por parte do PCP."
(20:32 - 20:36) PS "Connosco, nós vamos aumentar os salários e as pensões até ao limite daquilo que é possível."
(20:41 - 20:47) PS "é possível nós termos um governo para todos e não apenas para uma, para uma minoria."
(20:47 - 20:55) PS "E é possível nós termos um governo que defende o Serviço Nacional de Saúde, que defende a construção da habitação e que apoia o aumento dos salariais."
(20:55 - 21:01) PS "Agora há uma coisa que é evidente: nós queremos promover aumento de salário mínimo até onde a economia portuguesa consegue pagar."
(21:01 - 21:07) PS "Nós não podemos fazer promessas que depois não temos pequenas e médias empresas, micro, pequenas e médias empresas capazes de pagar."
(21:16 - 21:22) CDU "Nós assistimos aqui foi o Pedro Nuno Santos a tentar procurar justificar uma questão que eu acho que é injustificável."
(21:27 - 21:35) CDU "A questão objetiva, a questão objetiva é que viabilizou o programa do governo, viabilizou o orçamento de Estado."
(21:36 - 21:41) CDU "Garantiu, vou até ao limite das possibilidades que este governo se mantinha em funções."
(21:53 - 21:58) CDU "a nossa opção não era se garantir ou não garantia, era em função da política concreta e das consequências na vida das pessoas."
(22:25 - 22:28) CDU "Pedro Nuno Santos, as pensões, nós sabemos da história das pensões."
(22:30 - 22:38) CDU "nós sabemos bem o que é que, o que é que foi preciso, o que é que foi necessário para haver aumentos extraordinários das pensões. Nós sabemos bem isso."
(22:48 - 22:55) CDU "A única forma de garantir isto tudo é mais, mais votos, mais força e mais deputados da CDU."
(22:55 - 22:59) CDU "Porque é isso que vai determinar, como determinou no passado e vai determinar no futuro. Foi sempre assim."
(23:13 - 23:15) CDU "é preciso coragem e determinação."
(23:16 - 23:22) CDU "Coragem e determinação para enfrentar aqueles que se acham os donos do país. Coragem e determinação para enfrentar a direita e a extrema-direita, de olhos nos olhos."
(23:23 - 23:30) CDU "Coragem e determinação para travar esta loucura do militarismo que nos querem arrastar o país para o militarismo."
(23:30 - 23:39) CDU "E coragem e determinação para, de uma vez por todas, haver uma política ao serviço da maioria e não apenas ao serviço de uma minoria, que é isso que tem acontecido."
(26:14 - 26:20) CDU "nós não andamos aqui a fazer promessas às costas. Não andamos a fazer promessas às costas. Nós fazemos, assumimos compromissos."
(26:32 - 26:41) CDU "tenho que sublinhar que o programa do Partido Socialista é assim um bocadinho pouquinhochinho. É um, é um bocadinho pouquinhochinho."
(26:41 - 26:52) CDU "E até diria que, mesmo a conversa dos choques salarial é assim um espirro salarial, porque promete para 2029 aquilo que hoje não chega àquilo que hoje é pago em Espanha, o salário mínimo nacional"
(26:57 - 27:04) CDU "É claro que na nossa opção não é possível os 1.200 milhões, 1.200 milhões de euros para as parcerias público-privadas rodoviárias."
(27:05 - 27:09) CDU "Negocio-o, negocio-o. Tenho 10 anos para negociar."
(27:13 - 27:19) CDU "Na nossa opção, não há metade do orçamento do Serviço Nacional de Saúde para serem entregue àqueles que fazem da doença negócio dos medicamentos."
(27:22 - 27:35) CDU "É possível, é possível o nosso país produzir mais medicamentos. Vai produzir tudo aquilo que necessita? Certeza que não. Mas é possível produzir mais."