IL
Iniciativa Liberal
Líder: Rui Rocha
Resumo do debate:
- Porta-voz: Rui Rocha
- Verdades: 59
- Mentiras: 7
- Incertas: 4
PAN
Pessoas - Animais - Natureza
Líder: Inês de Sousa Real
Resumo do debate:
- Porta-voz: Inês Sousa Real
- Verdades: 56
- Mentiras: 4
- Incertas: 6
Afirmações do debate
Filtros
Afirmações▼
Partidos▼
Categoria▼
(01:05 - 01:09) IL "de facto, as são medidas que são criticáveis em si mesmas."
(01:10 - 01:14) IL "quando nós estamos com um problema tão grande, na saúde, no SNS"
(01:16 - 01:19) IL "com tantas urgências fechadas e agora estão sempre fechadas, não é?"
(01:19 - 01:27) IL "Nós vimos de um tempo em que criticávamos o encerramento aos fins de semana, o encerramento durante as férias, agora temos uma permanência de encerramentos rolantes."
(01:28 - 01:35) IL "E há medidas que que aí estão, ah, que eu não digo que não possam ser consideradas, mas que são consideradas pelo PAN com um enquadramento que me parece errado."
(01:38 - 01:51) IL "a Iniciativa Liberal também, ah, propõe uma valorização salarial dos profissionais de saúde, mas indexada à produtividade, indexada ao mérito e sobretudo à produção, e não um aumento indiscriminado."
(01:51 - 01:54) IL "Porque nós temos que melhorar a produtividade do Serviço Nacional de Saúde."
(01:56 - 02:03) IL "Isso passa por contratualizar a produção, e aí sim, em função dessa produção, ter, ah, uma majoração salarial."
(02:07 - 02:12) IL "Aquilo que nos parece é que as profissões, ah, da administração pública devem ser avaliadas no seu conjunto."
(02:13 - 02:17) IL "Nós temos discutido no parlamento avulso várias situações desta natureza"
(02:18 - 02:24) IL "e não se pode ter uma visão avulsa, ah, das profissões da administração pública, é preciso ter uma visão global para a administração pública"
(02:28 - 02:35) IL "esta análise avulsa parece-nos contraindicada neste momento e provavelmente com o sentido, com a consequência de agravar o problema."
(02:36 - 02:40) IL "Claro que sim, a proposta da Iniciativa Liberal faz todo o sentido."
(02:40 - 02:44) IL "Nós chegamos a um momento, ah, em que foram tentados vários remendos no SNS."
(02:45 - 02:49) IL "E a conclusão é sempre a mesma, e tivemos já um governo socialista e um governo da Aliança Democrática."
(02:50 - 02:51) IL "E as coisas continuaram exatamente iguais."
(02:52 - 02:58) IL "Continuamos com as mesmas listas de espera, com, os portugueses sem médicos de família, 1 milhão e 500.000, com as tais urgências a fechar."
(03:02 - 03:10) IL "O discurso político tem dito sempre que o SNS tem que estar no centro da solução. Pois eu digo que os portugueses têm que estar no centro da solução."
(03:10 - 03:15) IL "E portanto, nós temos que devolver aos portugueses a possibilidade de escolher a solução que mais lhe convém."
(03:15 - 03:19) IL "que na verdade, não é nada que não se faça, ah, na Alemanha, na Holanda,"
(03:19 - 03:22) IL "não é nada que os funcionários públicos não tenham com a ADSE,"
(03:22 - 03:27) IL "com a diferença que nós entendemos que os portugueses não devem pagar mais, ah, por esse acesso."
(03:32 - 03:35) IL "Agora, quem é que não tem possibilidade de escolher? São aqueles que não têm recursos."
(03:35 - 03:40) IL "E é a esses que nós estamos a falhar, criando uma saúde de primeira e de segunda, condenando-os às listas de espera."
(04:05 - 04:20) PAN "Permitam-me só antes de responder a esta questão de saúde, porque há uma pergunta que não tem sido feita em primeiro lugar em todos os debates (...) Eu gostaria que hoje neste debate pudéssemos falar desse tema [violação], porque de facto é uma das maiores crises nacionais que estamos a ter e não estamos a conseguir falar suficientemente sobre isso."
(04:25 - 04:33) PAN "A Iniciativa Liberal invoca muitas das vezes o mote 'escolhe o teu futuro', mas esquece-se é de dizer às pessoas ou de ter presente que as pessoas não escolhem nascer pobres."
(04:36 - 04:41) PAN "E o modelo que a Iniciativa Liberal quer oferecer é um modelo que faliu em vários países liberais,"
(04:41 - 04:47) PAN "basta olharmos para o caso da Argentina ou até mesmo de modelos nórdicos que dão exemplo, mas têm um estado social forte."
(04:59 - 05:04) PAN "Naquilo que diz respeito não só ao Serviço Nacional de Saúde, em que precisamos de ter uma intervenção forte do Estado"
(05:04 - 05:10) PAN "e garantir que o regime previdencial é efetivamente o regime público e que o privado é complementar."
(05:10 - 05:18) PAN "Isso só se faz garantindo a atratividade dos médicos, garantindo que efetivamente são remunerados para não estarmos a poder perder talento para o exterior e não apenas para o privado."
(05:19 - 05:25) PAN "Garantir também que damos resposta a matérias tão fundamentais como a saúde mental, que tem sido uma matéria muito deixada para trás."
(05:25 - 05:26) PAN "a doentes oncológicos."
(05:26 - 05:36) PAN "e como é que alguém que não tem sequer respostas suficientes no privado, e curiosamente têm sido os próprios privados a pedir a rede, por exemplo, do apoio público para a saúde mental,"
(05:38 - 05:44) PAN "não podemos também esquecer-nos que a ausência destas respostas no território em que a rede privada também não cobre tudo,"
(05:44 - 05:57) PAN "é estar a dizer às pessoas que estão em sofrimento (...) que não têm resposta no privado, ou porque o privado, quando alguém se sente mal, chama as ambulâncias do INEM para irem buscar a pessoa à porta."
(06:01 - 06:08) PAN "porque o que acontece é que estamos sistematicamente a canalizar recursos para o privado ao invés de garantirmos o robustecimento desta resposta [pública]."
(06:19 - 06:34) PAN "e não podemos estar aqui assentes na meritocracia, porque dizer que, por exemplo, os médicos ou os enfermeiros têm que estar assentes na sua remuneração no privado (...) é dizer que um médico que até recebe bem no privado, então para o público já tem que ter aqui outros critérios"
(07:03 - 07:09) IL "As soluções que a Iniciativa Liberal defende, como eu tive a oportunidade de dizer, estão testadas em países como a Alemanha e como a Holanda."
(07:09 - 07:14) IL "Portanto, eu não percebo a referência à falência de algum sistema no qual a Iniciativa Liberal se inspire."
(07:22 - 07:31) IL "o Sistema Nacional de Saúde português é inspirado no Sistema Nacional de Saúde britânico. E esse sim, está a enfrentar enormes dificuldades, como o meu português está também."
(07:36 - 07:42) IL "a crítica é devolvida, o problema está na conceção do próprio sistema nacional de saúde português."
(07:43 - 07:49) IL "aquilo que nós dizemos é que o sistema público existe, continua a existir. Nós queremo-lo até fortalecido."
(07:51 - 08:02) IL "E quando temos 10 milhões e meio de pessoas (...) nós não podemos pensar que o SNS nas condições atuais consegue responder a toda esta população."
(08:02 - 08:09) IL "o que faz sentido é o que se faz nos países que eu citei, que é permitir que a capacidade instalada toda possa dar resposta."
(08:16 - 08:25) IL "A Inês fala das ambulâncias. Bom, as ambulâncias andam pelo país todo a levar as grávidas portuguesas de hospital para hospital, onde depois não são atendidas nem num nem noutro."
(08:26 - 08:33) IL "As pessoas estão à porta dos centros de saúde, as pessoas passam um ano à espera de uma consulta ou de uma cirurgia. Isso é que não é aceitável,"
(08:58 - 09:03) IL "É verdade [a distribuição de hospitais privados é desigual], mas repare, nós não estamos a diminuir a oferta, nós estamos a aumentar a oferta para as pessoas escolherem."
(09:03 - 09:12) IL "Portanto, nos sítios onde há poucos, continuará a haver poucos ou até mais alguns que se instalam, mas as pessoas têm mais escolha de uma maneira ou de outra, nunca ficam prejudicadas com o modelo que propomos."
(09:13 - 09:23) IL "O que é desigual é ter em Portugal as pessoas com poucos recursos (...) à espera de hospitais, à espera de urgências fechadas (...) em sofrimento."
(09:23 - 09:31) IL "Porque os partidos em geral, todos, à exceção da Iniciativa Liberal, entendem que as pessoas têm que passar pelo sofrimento de esperar pelo SNS"
(09:31 - 09:37) IL "e só quando o SNS já falha completamente é que podem ter acesso a outra solução. É isso que quer dizer complementaridade."
(09:42 - 09:43) PAN "É que o problema é um problema de gestão."
(09:44 - 09:56) PAN "Nós não nos podemos esquecer que tivemos três diretores executivos do SNS (...) temos uma crise política que tem atrasado aquilo que tem que ser um investimento e uma mudança no modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde (...) e não na sua privatização."
(09:56 - 10:04) PAN "Porque esta ideia da Iniciativa Liberal de um Estado tão pequeno, mas tão pequeno que cabe no bolso, só que esquece que o bolso dos portugueses não é igual para toda a gente ao final do mês"
(10:31 - 10:40) PAN "Nós precisamos de prevenir mais, e isso passa por aquilo que é as políticas de uma melhor alimentação, uma melhor qualidade de vida, mas também do ponto de vista ambiental."
(10:40 - 10:47) PAN "E no que diz respeito à saúde animal (...) lamento também que a Iniciativa Liberal muitas vezes não acompanhe o PAN em algumas matérias da proteção animal."
(10:47 - 10:55) PAN "porque a saúde animal ter hoje um IVA taxado a 23% é estarmos a dizer às famílias (...) que a saúde [animal] tem que ser um bem de luxo."
(10:56 - 11:02) PAN "Nós precisamos de garantir que temos também uma rede de cuidados médico-veterinários públicos, um equivalente a um SNS para animais,"
(11:03 - 11:09) PAN "que efetivamente possa dar a resposta, por exemplo, através das faculdades de medicina veterinária públicas que já existem"
(12:07 - 12:21) IL "neste momento eu tenho dificuldade em discutir com com Inês (...) porque, se não estiver enganado (...) eu não tenho acesso ao programa eleitoral do PAN."
(12:21 - 12:30) IL "E nós gostamos de concorrência leal, e parece-me concorrência desleal que eu esteja com um programa apresentado, com as contas feitas, rigorosas (...) e que esteja a discutir [às cegas]."
(12:34 - 12:46) IL "por exemplo, em termos de IRC, eu tenho dificuldade em perceber a posição do PAN, porque já ouvi dois debates (...) num parece haver uma descida do IRC ampla, noutra parece haver seletiva."
(12:57 - 13:04) IL "nós vamos descer impostos sim sobre as questões da habitação para trazer mais habitação, quer para construção, quer para arrendamento."
(13:04 - 13:11) IL "No IRC queremos baixar os custos para as empresas, baixando impostos, a tributação autónoma, as derramas e o IRC."
(13:14 - 13:19) IL "E queremos baixar o IRS sim às famílias, para que as famílias tenham mais dinheiro no bolso no fim do mês."
(13:22 - 13:27) IL "essa redução da da receita é compensada em parte pela ativação da atividade económica."
(13:28 - 13:34) IL "E depois há um esforço que nós pedimos (...) não às famílias nem às empresas. Pedimos ao Estado."
(13:35 - 13:43) IL "Dizemos uma coisa simples ao Estado: Que o Estado, nos próximos quatro anos, controle a sua despesa em 1% ao ano."
(13:52 - 13:58) IL "não haverá uma ineficiência no Estado que permita cortar 1% ao ano para, por uma vez, aliviar as famílias?"
(13:58 - 14:03) IL "Depois de, por exemplo, este ano a despesa ter crescido mais de 8.000 milhões de euros?"
(14:50 - 14:58) PAN "A proposta do PAN é muito clara. Nós defendemos a descida do IRC para 17%, mas de forma gradual, ou seja, por pontos percentuais até ao final da legislatura."
(14:58 - 15:02) PAN "Tanto assim é que nós já apresentamos esta proposta no âmbito do Orçamento do Estado."
(15:11 - 15:17) PAN "a criação de apenas dois escalões [IRS da IL], que não só viola o princípio da progressividade, como mais uma vez beneficia quem mais recebe,"
(15:18 - 15:23) PAN "como também teria um custo da medida de perto de 2.000 milhões de euros, aliás, 2,4 mil milhões de euros."
(15:28 - 15:36) PAN "Mas eu recordo que foi pela mão do PAN, não só que se introduziu há dois anos a revisão dos escalões de IRS de forma a ser mais justo para as famílias,"
(15:36 - 15:46) PAN "como a Iniciativa Liberal, que tanto se gaba de querer baixar os impostos, depois não vota favoravelmente propostas como, por exemplo, a baixa do IVA para alimentação dos animais de companhia,"
(15:47 - 15:49) PAN "não vota também no cabaz alimentar para os bens essenciais,"
(15:50 - 15:56) PAN "também não vota a favor, por exemplo, do fim de borlas fiscais da isenção sobre os produtos petrolíferos e dar passes gratuitos às famílias."
(15:57 - 16:04) PAN "E portanto, verificamos que mais uma vez esta ideia falaciosa de que querem baixar impostos serve apenas alguns interesses ou alguns grupos socioeconómicos"
(16:13 - 16:19) PAN "majoração para empresas que tenham boas práticas, quer sociais, quer ambientais."
(16:20 - 16:25) PAN "Por exemplo, as empresas que paguem os passes aos seus funcionários, ou que paguem as creches, por exemplo, para os filhos"
(16:27 - 16:35) PAN "tudo isso o PAN entende que deve ser haver um benefício maior para essas empresas do que aquelas que lucram mais, lucram e poluem, que efetivamente não devem ter aqui um maior apoio do Estado."
(16:46 - 16:48) PAN "Exatamente, [atualização dos escalões de IRS] à taxa de inflação."
(16:54 - 16:59) PAN "Não ia chegar sobretudo à classe média e àquilo que são a necessidade de revermos de forma progressiva."
(17:03 - 17:06) PAN "o PAN não acompanha qualquer tipo de aumento de impostos."
(17:07 - 17:18) PAN "Entendemos é que devemos respeitar o princípio da progressividade (...) e garantir que atingimos efetivamente o sexto, o quinto e o sexto escalão, que é sobretudo a classe média, que é quem tem sido mais prejudicado"
(17:33 - 17:42) PAN "Basta verificarmos que neste momento temos mais de cerca de 20% dos jovens que querem arranjar casa própria, não conseguem aceder (...) e continuam a morar em casa dos pais."
(17:50 - 17:58) PAN "E aqui, infelizmente, também na educação, a Iniciativa Liberal o que tem a oferecer aos jovens são apenas vales de ensino e não o ensino público de qualidade como defende o PAN."
(18:12 - 18:17) IL "Sobre a progressividade, a proposta da Iniciativa Liberal é claramente progressiva, precisamente porque tem dois escalões."
(18:29 - 18:33) IL "se bem percebo o que a Inês pretende é atualizar os escalões de IRS à inflação. Bom, era o que faltava..."
(18:38 - 18:44) IL "aconteceu, isso não aconteceu, por exemplo, essa atualização dos escalões em alguns orçamentos de António Costa que o PAN viabilizou."
(19:03 - 19:14) IL "eu continuo com a dificuldade do programa [do PAN]. Porque a Inês fala da descida do IRC com estas modulações (...) e eu do que percebo estão aqui 700 milhões de euros de corte (...) e depois não tenho ideia das modulações."
(19:15 - 19:29) IL "E depois há a descida do IVA alimentar. Se isto é uma proposta igual à do PS, estamos a falar aqui de 800 milhões por ano (...) só aqui estariam 1.500 milhões (...) num programa de 4 anos poderiam estar 6.000 milhões."
(19:33 - 19:44) IL "as propostas da Inês são sempre por via ou de subsidiação ou por via de habitação pública. Eu não conheço nenhuma proposta para trazer mais oferta para o mercado."
(20:05 - 20:09) PAN "Se o Rui Rocha não conhece nenhuma proposta do PAN para oferecer mais casa aos portugueses, então anda muito distraído."
(20:09 - 20:13) PAN "Porque foi pela mão do PAN que conseguimos aumentar a isenção do IMT de três para cinco anos."
(20:13 - 20:23) PAN "Foi o PAN também que propôs não só que houvesse Porta 65 para que as vítimas da violência doméstica pudessem ter também acesso à habitação."
(20:23 - 20:34) PAN "também no âmbito da crise (...) da Covid-19, o PAN também propôs que houvesse medidas de apoio aos próprios senhorios que tornassem mais atrativa a colocação de casa [no mercado]"
(20:37 - 20:42) PAN "a diferença é que para o PAN, nós não entendemos que o mercado da habitação deva ser um mercado selvagem totalmente liberalizado."
(20:42 - 20:50) PAN "Nós temos que ter medidas sim que incentivem os proprietários que têm as casas em arrendamento permanente (...) a colocá-las no mercado,"
(20:50 - 20:55) PAN "mas também os arrendatários a poderem ter alguma segurança e não discriminação no arrendamento."
(20:55 - 21:42) PAN "Nós não olhamos com preconceito ideológico para aquilo que é o mercado da habitação, que é o que tantas vezes, de forma até irresponsável, a Iniciativa Liberal faz."
(21:40 - 21:49) IL "Quanto mais dados, quanto mais factos nós tivermos, melhor podemos dirigir as políticas para as necessidades da polícia e da segurança dos portugueses."
(21:55 - 22:04) IL "temos uma proposta no sentido das funções administrativas (...) serem retiradas dos polícias e passarem a ser feitas por técnicos administrativos."
(22:08 - 22:14) IL "E depois uma outra que tem a ver com as condições: com mais equipamentos, mais formação, mais treino."
(22:14 - 22:22) IL "Mais equipamentos significa, por exemplo (...) equipamento não letal, para que não aconteçam tragédias"
(22:26 - 22:30) IL "queremos segurança para os portugueses em liberdade, e os factos não discriminam."
(22:55 - 23:02) PAN "Nós olhamos com muita estupefação para aquilo que tem sido uma tendência da direita, que devia de ser uma direita do campo democrático, estar a ir atrás do Chega."
(23:07 - 23:15) PAN "Pedir a questão da nacionalidade, como bem sabemos, é uma agenda xenófoba e extremista do Chega, e nós não alimentamos esse peditório."
(23:16 - 23:21) PAN "Aliás, são dados que até já existem no âmbito dos estabelecimentos prisionais e que podem ser aproveitados."
(23:22 - 23:31) PAN "Para o PAN, nós temos um grave problema de segurança e de criminalidade no nosso país, e esse problema começa dentro de casa com a violência doméstica e com os crimes de violência sexual."
(23:31 - 23:36) PAN "E não vemos a direita ir atrás de qualquer tipo de fenómeno, nomeadamente social, que alerte para esta questão."
(23:53 - 23:56) PAN "E é por isso que o PAN quer criar (...) transformar o crime de violação em crime público."
(23:56 - 24:03) PAN "Queremos também garantir que as próprias plataformas são responsáveis e são obrigadas a retirar estas imagens de imediato das redes sociais."
(24:15 - 24:16) IL "Sim, eu subscrevo a preocupação."
(24:20 - 24:33) IL "estou preocupado, para não dizer chocado, com muitas das notícias que chegam (...) de agressões, de violência, de violência no namoro, violência nas escolas, violações."
(24:39 - 24:50) IL "Nós no nosso programa temos um plano de saúde e um plano para a dimensão emocional, que tem como objetivo fazer das escolas, das universidades (...) um local também de trazer ferramentas concretas, metodologias concretas para identificar alertas e passos a dar"
(24:58 - 25:02) IL "sendo a questão do crime de violação ser público ou não uma questão delicada (...) a Iniciativa Liberal votou já a favor de iniciativas nesse sentido."
(25:21 - 25:24) IL "nós somos pelo princípio da neutralidade tecnológica."
(25:25 - 25:29) IL "não temos nenhuma reação negativa à questão da energia nuclear."
(25:30 - 25:33) IL "Temos uma dúvida: é se ela é viável economicamente hoje em Portugal."
(25:41 - 25:46) IL "a energia nuclear é uma energia limpa e uma energia capaz de escalar."
(25:48 - 25:54) IL "precisamos de uma base, uma fonte de energia estável, que depois seja complementada com as energias renováveis."
(25:56 - 26:10) IL "a posição avessa à energia nuclear teve consequências dramáticas na Alemanha, que ficou dependente do Sr. Putin (...) e hoje está dependente do carvão que é muito pior que a energia nuclear."
(26:16 - 26:20) PAN "E a Iniciativa Liberal, infelizmente, foi a única força política que votou contra a Lei de Bases do Clima"
(26:21 - 26:25) PAN "e que se tem abstido sempre que o PAN apresenta iniciativas que visem concretizar a Lei de Bases do Clima"
(26:27 - 26:29) PAN "Portugal tem uma escassez de água brutal."
(26:30 - 26:35) PAN "Nós não podemos, até por força daquilo que é a tecnologia atual (...) estar a apostar num método de energia [nuclear]."
(26:46 - 26:57) PAN "Já nos basta termos a Aliança Democrática a ter como varinha mágica (...) criar corredores de água, esquecendo-se que se hoje tira ao Norte, amanhã, de facto, não vai ter água no país em lado nenhum."
(27:00 - 27:09) PAN "deveríamos começar por executar os mais de 429 milhões de euros do PRR que estão para ajudar a indústria a transformar-se numa indústria verde"
(27:09 - 27:12) PAN "e que o governo mais uma vez tem atrasado."
(27:35 - 27:40) PAN "temos que proteger não apenas os valores ambientais, mas também a biodiversidade e travar este declínio."
(27:58 - 28:07) PAN "do ponto de vista do combate à violência de género (...) separa muitos partidos (...) nomeadamente aqueles da extrema-direita que atentam contra os direitos das mulheres."
(28:07 - 28:11) PAN "Os direitos dos animais, e lamento que a Iniciativa Liberal não tenha votado a favor do referendo das touradas,"
(28:12 - 28:15) PAN "porque também aqui nos separa aquilo que é o marialvismo da extrema-direita,"