CDU

Coligação Democrática Unitária

Líder: Paulo Raimundo

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Paulo Raimundo
  • Verdades: 43
  • Mentiras: 5
  • Incertas: 8

IL

Iniciativa Liberal

Líder: Rui Rocha

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Rui Rocha
  • Verdades: 45
  • Mentiras: 8
  • Incertas: 9

Afirmações do debate

Filtros

118 Afirmações encontradas
(01:07 - 01:16) CDU "Eu acho que talvez o exemplo mais evidente de que o modelo do Rui Rocha e da Iniciativa Liberal falhou é o drama da habitação que nós vivemos."
(01:25 - 01:28) CDU "O Estado praticamente não existe. 2% de habitação pública."
(01:29 - 01:31) CDU "As rendas estão profundamente liberalizadas."
(01:32 - 01:38) CDU "Todo o apoio à, ao alojamento local e tudo em grande expansão."
(01:39 - 01:41) CDU "E os resultados estão à vista de toda a gente."
(01:42 - 01:48) CDU "Talvez este seja o elemento central que explica a falência desse modelo de privatizar tudo."
(01:50 - 01:54) CDU "Eu não vi, só espero que não esteja também o objetivo de privatizar a água."
(01:59 - 02:01) CDU "Portanto, a habitação talvez seja o exemplo mais claro."
(02:05 - 02:12) CDU "Para resolver este problema do drama do acesso à habitação, é mesmo preciso que o Estado intervenha e intervenha com força e de forma musculada."
(02:15 - 02:20) IL "Quer privatizar TAP, RTP, Caixa Geral, os serviços da CP e da Transtejo Soflusa."
(02:25 - 02:34) IL "A visão da Iniciativa Liberal é claramente uma visão de sociedade, de futuro, para resolver problemas essenciais dos portugueses."
(02:34 - 02:41) IL "Essa visão passa também por um Estado focado nas suas atividades essenciais: na defesa, na segurança, na saúde, na segurança social."
(02:42 - 02:48) IL "Mas que não está presente nas dimensões em que é possível haver um regime concorrencial."
(02:53 - 03:00) IL "Ouvir o Paulo Raimundo a falar de abordagens económicas que falham é de facto absolutamente surpreendente."
(03:00 - 03:07) IL "Porque o Paulo Raimundo representa uma ideologia que falhou em todos os sítios onde foi tentada."
(03:09 - 03:18) IL "Da Venezuela a Cuba, da Bielorrússia, enfim, à Nicarágua. É um falhanço total."
(03:23 - 03:34) IL "Aliás, não é por acaso que quando o Muro de Berlim caiu, as pessoas fugiram do regime comunista para regimes liberais, como é óbvio, e não fizeram o percurso inverso."
(03:40 - 03:48) IL "Deixe-me falar do programa económico que o Paulo Raimundo apresenta ao país e que, se fosse aplicado, traria como consequência uma bancarrota do país."
(03:53 - 03:59) IL "Só entre aumento de despesa do Estado e nacionalizações, estamos a falar por baixo de mais de 40 mil milhões."
(04:09 - 04:22) IL "Depois, um aumento brutal dos custos de contexto para as empresas, com aumentos de salários administrativos e com um conjunto de medidas que levariam à falência de imediato alguns milhares de pequenas e médias empresas em Portugal."
(04:25 - 04:34) IL "Ainda mais extraordinário, a proposta do PCP, da CDU, de abandonar o euro. Isto seria uma catástrofe para o país."
(04:41 - 04:45) CDU "Rui Rocha, sabe qual é a bancarrota que nós temos? Não é, não é a banca que está rota."
(04:45 - 04:49) CDU "Essa banca dos 5 mil milhões de euros de lucros em 2024 não está rota."
(04:50 - 04:53) CDU "O que está roto é o bolso dos portugueses, daqueles que cá vivem e cá trabalham."
(04:54 - 04:58) CDU "Daqueles que não aguentam a prestação da casa. Daqueles que não aguentam as rendas impossíveis de alcançar."
(04:59 - 05:04) CDU "Daqueles que estão confrontados todos os dias com o aumento brutal do custo de vida, em particular nos alimentos."
(05:04 - 05:05) CDU "Esses é que têm o bolso roto."
(05:06 - 05:16) CDU "E o Rui Rocha não pode, se me permite esta ousadia, não pode vir falar nas empresas e meter ao barulho as micro pequenas e as micro e pequenas empresas."
(05:24 - 05:29) CDU "Uma parte delas, 80% delas (...) vivem à custa do mercado interno."
(05:30 - 05:34) CDU "E o mercado interno é conseguido a partir dos salários e dos rendimentos de cada um."
(05:34 - 05:37) CDU "E portanto, se os rendimentos baixarem, elas aí é que vão à falência."
(05:50 - 05:55) CDU "Defende as 0,3% das empresas que concentram 40% dos lucros, de toda a riqueza que é criada no nosso país."
(05:56 - 06:00) CDU "Esses tais 19 grupos económicos que criam 32 milhões de euros de lucros por dia."
(06:01 - 06:02) CDU "E eu defendo as pequenas e médias empresas também."
(06:05 - 06:07) CDU "Os custos de contexto das pequenas e médias empresas não estão nos salários."
(06:08 - 06:14) CDU "Os custos fundamentais, sabe quais são? Os custos bancários, os custos do crédito, os seguros, as telecomunicações, a energia."
(06:15 - 06:18) CDU "Mas o Rui Rocha aí não quer ir. E não quer ir porquê? E não quer ir porquê?"
(06:19 - 06:25) CDU "Porque se fosse aí, beliscava os lucros dos 0,3% das empresas que o Rui Rocha defende e de que é advogado."
(06:35 - 06:40) IL "Dizer-lhe que a Iniciativa Liberal defende uma coisa muito clara: lucros privados, prejuízos privados."
(06:51 - 06:59) IL "Agora, não podemos esquecer que o Estado português, desde 2008 a 2021, investiu milhares de milhões de euros na banca."
(06:59 - 07:07) IL "E o Paulo Raimundo aprovou até a entrada no fundo de resolução de milhões de euros para viabilizar um determinado banco."
(07:18 - 07:22) IL "Paulo Raimundo fala de que as empresas, que há poucas empresas que concentram..."
(07:22 - 07:26) IL "Ó Paulo Raimundo, devia haver muitas mais empresas grandes, não devia ser tão concentrado. É isso que eu quero!"
(07:27 - 07:35) IL "Eu quero que o país baixe impostos às empresas, para quê? Para atrair capital estrangeiro, investimento, para termos muitas empresas grandes."
(07:38 - 07:47) IL "Para que as pequenas, as médias e as grandes portuguesas cresçam. Que as pequenas se tornem médias, que as médias se tornem grandes, que as grandes sejam multinacionais."
(07:47 - 07:51) IL "Para quê? Para os portugueses, sobretudo os nossos jovens, terem melhores salários."
(08:09 - 08:18) IL "Permite atacar três problemas fundamentais: Nós temos uma gravíssima crise da habitação e, portanto, queremos, por via fiscal, incentivar mais construção, mais casas para os portugueses."
(08:19 - 08:23) IL "Temos um problema de competitividade, portanto, queremos baixar impostos às empresas para as tornar mais competitivas."
(08:29 - 08:34) IL "E queremos baixar os impostos às famílias porque queremos que os portugueses tenham, no final do mês, mais dinheiro no bolso."
(08:35 - 08:45) IL "Isto implica um corte, enfim, uma redução de impostos de 6.250 milhões no final do período, no final da legislatura."
(08:51 - 08:56) IL "Desde logo, 20% dessa redução é compensada por via da do acréscimo da atividade."
(09:00 - 09:05) IL "Depois, uma medida que temos também, que é uma medida de fazer uma racionalização do Estado."
(09:06 - 09:12) IL "Há muitos funcionários públicos que estão a reformar. Por cada dois que saem, nós queremos admitir apenas um."
(09:13 - 09:17) IL "Queremos também fazer uma coisa que é uma racionalização da organização administrativa."
(09:17 - 09:22) IL "E muito importante, temos uma verba de 2.000 milhões de recuperação de receita que está no setor empresarial do Estado."
(09:23 - 09:28) IL "Setor empresarial do Estado hoje em dia tem, olhe, empresas de óleos de massagens, matadouros."
(09:29 - 09:36) IL "E tem também - isto custou 5.600 milhões nos últimos anos aos portugueses - EFACEC, CP, TAP."
(09:48 - 09:55) CDU "O Rui Rocha podia ter levado a sua afirmação até ao fim e ter dito onde é que foram parar os 16 mil milhões de euros."
(09:56 - 10:02) CDU "16 mil milhões de euros, um PRR inteiro foram parar ao buraco da banca privada."
(10:02 - 10:05) CDU "Dos desmames, da corrupção da banca privada."
(10:09 - 10:18) CDU "O Rui Rocha está-me a tentar convencer que se a Iniciativa Liberal alguma vez tivesse o poder governativo, não ia dar a mão a esta banca."
(10:25 - 10:30) CDU "16 mil milhões de euros, um PRR, para o buraco da banca, que ainda estamos a pagar, ainda estamos a pagar hoje."
(10:43 - 10:47) CDU "No programa de privatizações da Iniciativa Liberal, a água está fora. Está fora?"
(10:56 - 11:04) CDU "Qual foi a grande vantagem, não é para os acionistas, porque esses é sempre a encher, é para as pessoas, por exemplo, da privatização dos CTT?"
(11:15 - 11:20) IL "As nacionalizações que a CDU está a propor são um peso incomportável para o Estado."
(11:21 - 11:30) IL "O Paulo Raimundo quer nacionalizar os CTT, quer nacionalizar a REN, quer nacionalizar a Galp, quer nacionalizar a ANA, quer nacionalizar a Fertagus."
(11:40 - 11:49) IL "Se o Paulo Raimundo tiver saudades da Troika, faça uma coisa: meta o programa do PCP no correio e envie para o destinatário. No dia seguinte temos cá a Troika."
(11:51 - 11:53) IL "É um programa para terraplanar a economia portuguesa."
(11:55 - 12:03) CDU "Sabe porquê que não temos essa carta no dia seguinte? Sabe porquê? Porque a privatização dos CTT, para além de outras coisas, arrasou com a entrega postal e com a entrega do correio."
(12:36 - 12:43) IL "Quer implementar um modelo completamente diferente do atual, em que o utente escolhe se vai ao público, se vai ao privado e o Estado paga sempre."
(13:03 - 13:12) IL "A Iniciativa Liberal quer um modelo em Portugal semelhante a modelos de países que estão absolutamente testados, como a Holanda, como a Alemanha."
(13:13 - 13:22) IL "Falar de saúde em Portugal implica, sendo direto, Paulo Raimundo, falar do cadastro do PCP e da Geringonça em matéria de saúde."
(13:32 - 13:40) IL "Havia PPPs em Portugal que serviam os utentes (...). O Tribunal de Contas disse: é vantajoso para os utentes, é vantajoso para o Estado."
(13:40 - 13:47) IL "O PCP não descansou enquanto não convenceu o parceiro, o PS, a extinguir as PPPs, com prejuízo para todos."
(13:51 - 14:01) IL "A situação atual: 1 milhão e 500 mil portugueses sem médico de família, listas de espera intermináveis para as consultas e para as cirurgias e urgências fechadas de forma indiscriminada."
(14:06 - 14:11) IL "O utente escolhe se quer o privado, o público ou o social."
(14:16 - 14:20) IL "É semelhante àquilo que os funcionários públicos têm com a ADSE."
(14:41 - 14:44) CDU "Pretende reforçar o Serviço Nacional de Saúde, geral, universal, gratuito."
(14:53 - 14:56) CDU "Eu não sou contra a iniciativa privada no ponto de vista da saúde."
(14:57 - 15:02) CDU "Pode haver hospitais privados, pode haver clínicas privadas, pode haver... Agora, isso é uma coisa."
(15:03 - 15:07) CDU "Não deve ser sustentada com os recursos do Estado, que é aquilo que o Rui Rocha propõe."
(15:07 - 15:21) CDU "O Rui Rocha o que propõe é que os recursos e os meios do Estado, para além daquilo que já vão hoje, para além daqueles mais de 50%, daqueles 50% que vão do orçamento do Serviço Nacional de Saúde direitinhos para aqueles que (...) fazem da doença um negócio"
(15:54 - 16:00) CDU "É preciso mais profissionais: mais médicos, mais enfermeiros, mais técnicos, mais especialistas, mais gente disponível para trabalhar no SNS."
(16:16 - 16:22) CDU "A gestão pública de 2024 fez o dobro praticamente das cirurgias que o último ano da gestão privada."
(16:24 - 16:34) CDU "Há casos, os casos mais complexos, os casos que custam mais dinheiro, os casos mais difíceis, são todos empurrados, desviados para o serviço público, para o Serviço Nacional de Saúde."
(16:40 - 16:51) CDU "O Estado paga aos privados para cuidarem e quando os privados já não querem cuidar, empurram novamente para o Serviço Nacional de Saúde e o Estado paga duas vezes."
(17:39 - 17:49) IL "Conheço bem como o Hospital de Braga funcionava bem e como agora, depois da extinção da PPP, tem as urgências, olhe, de obstetrícia, de ginecologia, fechadas recorrentemente."
(17:51 - 17:58) IL "O Hospital Beatriz Ângelo, que tinha uma oncologia de excelência, reconhecida internacionalmente, e com o fim da PPP, olhe, acabou."
(18:06 - 18:10) IL "O Paulo Raimundo diz que é a lei da selva aquilo que se passa na Alemanha, que se passa na Holanda."
(18:43 - 18:51) CDU "Nós chumbamos um orçamento de Estado do Partido Socialista exatamente, não só, mas em particular sobre por causa das opções sobre o Serviço Nacional de Saúde."
(19:33 - 19:49) IL "Se nós nestes quatro anos não conseguimos resolver o problema do salário médio e do salário mínimo em Portugal, dos salários em geral (...) Se não conseguimos resolver o problema da habitação, se não conseguimos resolver o problema do acesso à saúde e do acesso à educação, é porque estamos a falhar em algum lado."
(19:53 - 19:57) IL "Mas os salários não sobem por decreto. Os salários sobem porque a produtividade, o crescimento económico..."
(20:02 - 20:07) CDU "Salário mínimo, diz que deve passar de 870 para 1000 já em julho."
(20:19 - 20:27) CDU "Eu acho que quem não tem condições é a larga maioria de quem trabalha, não conseguir prestar as suas contas, fazer as suas contas com os salários que ganha."
(20:45 - 20:56) CDU "Os fatores, os custos de produção (...) o fundamental, uma parte significativa não tem a ver com os salários, tem a ver com outras vertentes."
(21:00 - 21:03) CDU "1000 € de salário mínimo nacional. É alguma coisa, há alguma extravagância?"
(21:17 - 21:26) CDU "2029? Então querem chegar a 2029 com um salário mínimo nacional inferior àquilo que se paga hoje em Espanha aqui ao lado?"
(21:51 - 22:04) CDU "O Estado tem que intervir. Tem que tomar um papel determinante. E nós até propomos uma medida concreta: 1%, 1% do PIB para construção, remodelação, reparação e conversão do parque público em parque habitacional."
(22:36 - 22:42) CDU "Os 1.700 milhões de euros que o orçamento de Estado em vigor atribui em benefícios para os não residentes."
(23:19 - 23:26) IL "Neste momento, 30, às vezes 40, e se incluirmos os juros bancários, 50% do custo da habitação são impostos."
(24:04 - 24:09) IL "Eu creio que devia ser esse [salário médio 2000€] e mais do que isso, o objetivo de qualquer política."
(26:26 - 26:29) CDU "Aumentar a produção nacional. Nós precisamos de produzir mais e podemos produzir mais."
(26:36 - 26:42) CDU "Nós precisamos de produzir mais alimentos. Temos condições para isso. Nós precisamos de produzir, temos condições para produzir, para produzir medicamentos."
(26:48 - 26:49) CDU "É preciso diversificar as relações comerciais."
(26:58 - 27:07) CDU "É preciso aumentar o mercado interno, que não resolve tudo, mas é um contributo fundamental para uma economia cujo fundamental se sustenta no mercado interno."
(27:10 - 27:20) CDU "É preciso, uma vez por todas, Portugal, no quadro da União Europeia, ter uma voz que não permita, que não permita que se ceda às pressões, nomeadamente dos Estados Unidos."
(28:54 - 28:57) IL "Não creio que seja necessário pôr sobre a mesa neste momento essa ideia do corte."
(28:57 - 29:06) IL "Nós temos um programa de acelerar Portugal, precisamente para racionalizar o Estado, para fazer crescer a economia, para que Portugal possa enfrentar desafios como este de uma forma muito mais consistente."
(29:16 - 29:25) IL "O senhor Trump tem, de facto, uma influência nefasta e o caminho devia ser precisamente o contrário, que era eliminar tarifas, criar mercados livres."
(29:38 - 29:42) IL "A defesa. É um imperativo termos um investimento adicional em defesa."
(29:55 - 30:03) IL "Temos que crescer economicamente. Temos que crescer economicamente. Temos que trazer mais empresas, temos que fazer crescer as nossas empresas e, portanto, baixar impostos."
(30:04 - 30:06) IL "O Paulo Raimundo ri-se sobre a questão da Ucrânia. Não acho que tenha grande graça."
(30:12 - 30:17) IL "Eu sei qual é a posição do Paulo Raimundo sobre a Ucrânia. Sei sim. É a oposta da Iniciativa Liberal."
(30:18 - 30:20) IL "Paulo Raimundo entende que Putin fez bem."
(30:36 - 30:44) IL "Votações no Parlamento português. Projeto resolução recomenda ao governo continue a apoiar a Ucrânia. Votação do PCP: contra."
(30:56 - 31:06) IL "Esta ideia da paz de Paulo Raimundo, transposta para Portugal, se Portugal fosse atacado por um invasor, o Paulo Raimundo o que faria era entregar a soberania de Portugal a quem nos invadisse."
(31:12 - 31:14) IL "A posição do PCP é absolutamente lamentável."
(31:20 - 31:25) IL "Nos regimes liberais há debate. Nos regimes comunistas é que as pessoas têm que estar caladas. E eu não estou aqui para estar calado."