CDU

Coligação Democrática Unitária

Líder: Paulo Raimundo

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Paulo Raimundo
  • Verdades: 67
  • Mentiras: 2
  • Incertas: 8

CHEGA

Chega

Líder: André Ventura

Resumo do debate:

  • Porta-voz: André Ventura
  • Verdades: 65
  • Mentiras: 14
  • Incertas: 12

Afirmações do debate

Filtros

168 Afirmações encontradas
(01:02 - 01:09) CHEGA "nós, eh, temos que, eh, distinguir duas coisas. Uma é a ética na política, que tem que ser salvaguardada."
(01:12 - 01:14) CHEGA "eu não, eu confesso que não sei se é o caso, isto foi tudo hoje."
(01:15 - 01:19) CHEGA "eu tinha um debate com o Paulo Raimundo que, que respeito e que é um adversário que, que levo a sério."
(01:26 - 01:31) CHEGA "eu não conheço ainda em detalhe o caso do, do, do Pedro Nuno Santos, excepto o que tem sido noticiado já."
(01:32 - 01:44) CHEGA "o que acho estranho, isso sim, tenho que o dizer, não obstante uma avaliação posterior, é como é que vejo políticos a comprar casas de qualquer maneira, com dinheiro, como se o dinheiro jorrasse das fontes, ah, quer dizer, de forma absolutamente estranha."
(01:46 - 01:56) CHEGA "Sei que a forma é estranha, o que tinha sido noticiado pela revista Sábado é que primeiro tinha sido dado um esclarecimento, tinha tido ajuda do pai, depois já não tinha tido ajuda do pai, tinha sido com recurso a crédito."
(01:56 - 01:58) CHEGA "Tudo isto é pelo menos negativo."
(02:01 - 02:03) CHEGA "a questão aqui não é ser anónimo ou não anónimo."
(02:03 - 02:10) CHEGA "Evidentemente, o Ministério Público está lá e a Polícia Judiciária também, para fazer a seriação do que é, entre aspas, sério e o que não é sério."
(02:10 - 02:22) CHEGA "O que acho que tem que acontecer é termos uma justiça que seja imparcial e a política, eh, ou seja, fora do debate político, e acho que temos tido, e que seja capaz de investigar do a quem doer, ao Chega, ao PCP, ao PS e ao PSD."
(02:22 - 02:26) CHEGA "Portanto, Pedro Nuno Santos não pode dar menos explicações do que as que exigiu a Luís Montenegro."
(02:31 - 02:33) CHEGA "Nós temos é que ser capazes de ser exigentes em democracia."
(02:34 - 02:41) CHEGA "Não pode haver... uma vez, eu já disse isto, o tribunal da Relação do esta expressão: Quem cabritos dá e cabras não tem, de algum lado lhe vem."
(02:41 - 02:45) CHEGA "Nós não podemos é ter políticos que chegam a Lisboa sem nada e de repente saem de Lisboa com tudo."
(02:45 - 02:48) CHEGA "Não estou a dizer que é o caso de Pedro Nuno Santos ou de Luís Montenegro. Estou a dizer que é preciso dar explicações."
(02:49 - 02:52) CHEGA "Portanto, isto é mais um caso que vai marcar a campanha eleitoral, negativamente"
(02:52 - 02:58) CHEGA "e eu espero que a atitude de Pedro Nuno Santos seja de dar mesmo esclarecimentos a sério, e não como Montenegro, de fingir que dá esclarecimentos."
(03:10 - 03:14) CDU "eu acho que se há um processo em curso do ponto de vista de investigação, tem que se investigar até ao fim e o mais depressa possível."
(03:14 - 03:19) CDU "porque eu acho que todos ganhamos em que estes climas de suspeição passem rapidamente."
(03:20 - 03:23) CDU "E portanto há todas as condições para se esclarecer e se esclarecer rapidamente. É isto que se impõe."
(03:30 - 03:37) CDU "não nego a importância deste caso, como outros casos, mas também não quero que o debate político se centre nestas questões."
(03:38 - 03:45) CDU "E portanto, nós temos situações muito complicadas na vida das pessoas para resolver: os salários, das pensões, do acesso à habitação, da saúde, o acesso à justiça"
(03:45 - 03:47) CDU "o acesso à justiça, que é um outro problema que enfrentamos"
(03:48 - 03:52) CDU "o problema das creches, de falta de creche, o problema do custo de vida que está a aumentar e não para de aumentar."
(03:52 - 04:01) CDU "Ou nós damos resposta a isto, ou então vamos ficar, diria assim, afunilados nestes temas, que são importantes, não desvalorizo, mas que estão muito longe daquilo que é a realidade da vida das pessoas."
(04:05 - 04:13) CDU "Pedro Nuno Santos, segundo consta, terá que fazer esclarecimentos junto das autoridades sobre esta matéria. E portanto, acho que aí é que é o espaço para se fazerem os esclarecimentos."
(04:20 - 04:26) CDU "Eu acho que esta é que é a questão fundamental. Qual é a resolução para a vida das pessoas? Para os problemas das pessoas. Isto é que é preciso resolver de uma vez por todas."
(04:30 - 04:35) CHEGA "é importante que os partidos não tenham uma posição quando é um líder e outra quando é outro."
(04:36 - 04:47) CHEGA "é para todos, é para todos, que à esquerda hoje parecia... ouvi até outro, o líder de outra, de outra, olha o Bloco de Esquerda, por exemplo, a dizer que não podemos fazer disto casos e casinhos."
(04:47 - 04:51) CHEGA "Nós temos a mesma lógica, não há uma lógica para Montenegro e outra para Pedro Nuno Santos."
(04:52 - 04:53) CHEGA "Se há suspeitas sobre compras de imóveis..."
(04:56 - 04:59) CHEGA "Nós temos que ter a mesma atitude, senão perdemos a nossa coerência na vida política."
(05:01 - 05:04) CHEGA "O Paulo Raimundo parece-me estar a ser mais brando com o PS do que foi com outros, não é?"
(05:10 - 05:23) CDU "Relativamente ao caso de Montenegro, por exemplo. Nós dissemos desde o princípio que não era preciso, quer dizer, Pedro, Luís Montenegro pode esclarecer muita coisa que é para esclarecer. Mas aquilo que já se conhecia era suficiente para que tivesse tomado a atitude necessária que era demitir-se. Ponto final. Não o fez."
(05:32 - 05:36) CHEGA "Donald Trump estava a proteger o seu mercado ao lançar tarifas e que a Europa devia fazer o mesmo."
(05:48 - 05:54) CHEGA "Aqui a questão não é concordar ou discordar. Eu não sou presidente dos Estados Unidos, não me estou a candidatar a presidente dos Estados Unidos, nenhum de nós está."
(05:54 - 05:57) CHEGA "Os Estados Unidos estão a defender o seu mercado e os seus produtos."
(05:57 - 06:42) CHEGA "Há muito tempo que a Europa devia proteger os seus agricultores, devia proteger a sua indústria automóvel, olhe, os seus trabalhadores"
(06:43 - 06:46) CHEGA "que o PCP abandonou em muitos casos, por isso é que agora estão a votar no Chega."
(06:51 - 06:55) CHEGA "agora os americanos estão a proteger a sua indústria automóvel."
(06:55 - 06:57) CHEGA "Há muito tempo que a Europa devia ter protegido a sua indústria."
(06:58 - 07:07) CHEGA "Há muito tempo que nós não devíamos estar sujeitos, olhe, a um regime aqui amigo do Paulo Raimundo, que o regime chinês nos invadisse com vestuário barato, com têxteis baratos, com calçado barato, com mão de obra escrava"
(07:08 - 07:10) CHEGA "com indústria de todos os tipos barata."
(07:11 - 07:13) CHEGA "num mundo imprevisível como este, a solução é mais protecionismo?"
(07:14 - 07:24) CHEGA "Então respondemos aos Estados Unidos como? Ficamos agachados e calamo-nos? À China? À Índia? Ao Bangladesh? Ao Paquistão, que tem trabalho escravo, em que as mulheres recebem um terço do salário dos homens?"
(07:25 - 07:33) CHEGA "Não é um país pequeno, é o bloco europeu. Nós temos o maior bloco do mundo em PIB per capita. Nós somos o bloco mais rico do mundo em termos europeus."
(07:33 - 07:36) CHEGA "Nós temos que defender o nosso, nós temos que defender o nosso mercado e o nosso produto."
(08:21 - 08:24) CHEGA "nós há muito tempo que defendemos que a Europa se tem que proteger a si própria."
(08:29 - 08:34) CHEGA "Há duas coisas que a Europa tem que fazer: Um, proteger a sua agricultura, a sua indústria, os seus trabalhadores. Dois, impedir esta..."
(08:37 - 08:40) CHEGA "Mas não é a sair do euro, ó Paulo Raimundo, é a proteger a indústria europeia. Não é a sair do euro."
(08:59 - 09:09) CDU "por acaso queria sublinhar esta intervenção do André Ventura sobre esta matéria. Primeiro porque andou às voltas, pronto, é uma estratégia para fugir àquilo que é evidente, é estar de acordo com as opções do Trump."
(09:10 - 09:11) CDU "Antes do Trump que da Venezuela."
(09:14 - 09:15) CDU "Quem começou por aí foi o André Ventura, não fui eu."
(09:18 - 10:06) CDU "É que o André Ventura, naquilo que afirmou aqui, esqueceu-se de um pequeno pormenor. É que falou na Europa como bloco e esqueceu-se de uma coisa que se chama país."
(10:06 - 10:12) CDU "O país, Portugal, não é uma província da União Europeia. Portugal não é um apêndice dos Estados Unidos dentro da NATO."
(10:13 - 10:14) CDU "Portugal é um país soberano."
(10:14 - 10:14) CHEGA "Nem da Rússia."
(10:15 - 10:21) CDU "Portugal é um país soberano, Portugal é um país soberano e que tem todas as condições para enfrentar o seu caminho de desenvolvimento."
(10:21 - 10:27) CDU "E é preciso, e é preciso, neste quadro, é preciso, neste quadro, ter em conta as particularidades do país."
(10:27 - 10:34) CDU "Porque as exigências da nossa economia e as necessidades da nossa economia não são as mesmas nem das francesas, nem das alemãs, nem das austríacas e por aí fora."
(10:37 - 10:47) CDU "Qual é o caminho de soberania do país? Como é que se diversifica as relações comerciais? Como é que se aumenta a produção nacional? Desde logo nos alimentos, produzir alimentos, podemos produzir mais alimentos."
(10:48 - 10:51) CDU "Como é que se pode produzir mais medicamentos? Como é que se pode produzir mais?"
(10:51 - 10:56) CHEGA "Não é com a vossa estratégia, o acordo Mercosul não permite essa diversificação de mercado."
(10:58 - 11:41) CHEGA "É melhor o Brasil ou a Venezuela do que a China e a Índia?"
(11:46 - 11:53) CDU "O André Ventura falou, falou sobre as questões da agricultura. Como se a política agrícola comum tivesse tido uns resultadões na vida dos produtores portugueses."
(12:05 - 12:07) CHEGA "O PCP defende a saída do euro de Portugal?"
(12:19 - 12:20) CHEGA "O Paulo Raimundo não respondeu."
(12:23 - 12:28) CHEGA "Portugal não está sozinho na União Europeia, e não estamos, mas nós estamos num bloco europeu, num bloco europeu onde nos integramos."
(12:28 - 12:34) CHEGA "O Paulo Raimundo, eu pergunto-lhe se tem noção, do ponto de vista económico, o que é que seria sair do euro? Seria aumento de medicamentos..."
(13:20 - 13:28) CHEGA "Íamos ter um ciclo inflacionário, ia haver uma corrida aos bancos e isso... O sistema financeiro ia colapsar. Os trabalhadores iam perder..."
(13:31 - 13:35) CDU "André Ventura, é engraçado como é que um ano depois, nesta mesma mesa, é a mesma coisa."
(13:45 - 13:47) CDU "Esta questão não está colocada, a saída do euro. Primeira questão."
(13:48 - 13:52) CDU "O PCP e a CDU, há uma coisa que não fazem, que é enterrar a cabeça na areia perante a realidade."
(13:53 - 14:01) CDU "E os caminhos que nós temos, até a situação internacional está a exigir que nós olhemos para que caminhos é que temos que abrir para, para a nossa economia e para a nossa produção nacional."
(14:05 - 14:07) CHEGA "Defende sair da NATO? Defende sair do euro?"
(14:09 - 14:12) CHEGA "A lei da rolha comunista não funciona aqui."
(15:02 - 15:04) CHEGA "Defende sair do euro ou defende sair da NATO?"
(15:10 - 15:14) CDU "Eu fiquei admirado foi com a sua, com a sua, o seu endeusamento à União Europeia, por acaso não estava à espera de si."
(15:15 - 15:17) CHEGA "Nós precisamos da União Europeia, os empresários precisam da União Europeia."
(15:23 - 15:29) CHEGA "o Conselho de Finanças Públicas alertou para a possibilidade de um cenário de défice orçamental, menos 1%, já em janeiro de 2026"
(15:43 - 15:47) CHEGA "Nós temos que fazer um programa que vá de encontro àquilo que Portugal precisa neste momento."
(15:47 - 15:51) CHEGA "Temos com uma economia em dificuldades também porque o contexto internacional não ajuda"
(15:52 - 15:58) CHEGA "muito por culpa dos amigos aqui do Paulo Raimundo, que invadiram a Ucrânia e que estão a provocar a destabilização no mundo."
(16:40 - 16:43) CHEGA "Não foi, não foi nenhum país da NATO que invadiu a Ucrânia, foi um país amigo seu que invadiu a Ucrânia."
(16:43 - 16:46) CHEGA "E um regime que o Paulo Raimundo tem defendido até, até ao fim."
(16:47 - 16:48) CHEGA "O regime russo. É o Paulo Raimundo que tem defendido."
(16:50 - 16:53) CHEGA "Nós propusemos que fosse um estado pária e por isso vocês votaram contra."
(16:54 - 16:55) CHEGA "E no parlamento tem estado sempre ao lado da Rússia."
(16:56 - 17:00) CHEGA "Portanto, nós temos um programa realista que responda aos desafios da economia."
(17:00 - 17:05) CHEGA "Mas que responda aos desafios da economia percebendo que o Estado não pode fazer tudo ao contrário do que defende o Paulo Raimundo."
(17:07 - 17:09) CHEGA "Nós queremos de facto saúde para todos."
(17:09 - 17:20) CHEGA "Mas não podemos perceber como é que a CDU defende saúde para todos, mas quer acabar com os PPPs na saúde, em zonas onde funcionaram bem, em Cascais, em Braga, enfim, noutros pontos do país."
(17:37 - 18:34) CHEGA "O número em que o Estado se encheu de institutos, fundações, nomeações políticas, cargos autárquicos e tudo, estamos a falar, estamos a falar de centenas de milhares de euros, milhões de euros que o PCP também contribuiu para o Raimundo em instituto, em fundações e em associações."
(18:42 - 18:46) CHEGA "A isenção do IRS de trabalho suplementar nos profissionais de saúde. O PCP votou contra."
(19:17 - 19:22) CDU "É um programa urgente para se, para se executar. É o que corresponde às necessidades do nosso país. É esse que abre os caminhos."
(19:23 - 19:29) CDU "As estimativas que apontam que as nacionalizações defendidas pelo PCP podem somar-se acima dos 40 mil milhões de euros."
(19:48 - 19:52) CDU "É o programa que se impõe no nosso país para dar resposta às necessidades de quem vive e quem trabalha com muitas dificuldades."
(20:00 - 20:07) CDU "Eu vivo num bairro periférico de gente que trabalha todos os dias, que se levanta cedo, muitos deles para virem para Lisboa para garantir que isto está tudo aqui a funcionar."
(20:10 - 20:11) CDU "E que tem muitos problemas também."
(20:12 - 20:26) CDU "Há lá muita bandidagem. Também há lá muita bandidagem. Mas, mas, no bairro do André Ventura também há muita bandidagem, de certeza. Só que alguns, só que alguns são, são os bandidos talvez, o delito seja diferente e a forma de vestir também seja diferente."
(20:28 - 20:29) CDU "Esta gente vive com muitas dificuldades."
(20:30 - 20:36) CDU "Então nós estamos em frente, estamos a enfrentar um aumento brutal do custo de vida. E o que é que se faz perante isto? É aguentar? Aguentar? O povo aguenta?"
(20:38 - 20:44) CDU "Hoje é dia 15. Muita gente hoje, muita gente hoje chegou ao limite do seu dinheiro para o resto do mês."
(20:49 - 20:53) CDU "Não se pode fazer as opções do André Ventura, que quer o IRC a 15%."
(20:54 - 21:41) CDU "Porque o que isso implica, o que isso implica, e já agora André Ventura, só por curiosidade, só por curiosidade, é exatamente mais ou menos o mesmo sistema fiscal que existe na Rússia."
(21:50 - 21:58) CDU "O que é que isto implica 15% de IRC? Implica menos 2.000 milhões de euros de ano, de ano, por ano, por ano, de recolha financeira para o Estado."
(22:01 - 22:11) CDU "Como é que vai explicar aos professores, aos médicos, aos enfermeiros, ou às forças de segurança, aos bombeiros, porque lhes vai cortar 2.000 milhões de euros por ano, possibilidade de receita?"
(22:31 - 23:20) CDU "o PS deu-lhe uma abébia, uma grande abébia neste orçamento de Estado. Porque o PS viabilizando o orçamento de Estado permitiu que o André Ventura não tivesse que votar a favor de um orçamento com o qual está de acordo."
(23:36 - 23:44) CDU "o controlo público das empresas que nós propomos não tem obrigatoriamente de passar por nacionalizações, como toda a gente sabe."
(23:45 - 23:49) CHEGA "eu às vezes penso que estou num debate no início do século XX, o controlo público das empresas, quer dizer, isto era impensável."
(23:54 - 23:59) CHEGA "Cada um de nós tem o seu legado. O Chega ainda não governou, nem teve em nenhuma solução governativa."
(23:59 - 24:00) CHEGA "Mas sabemos como foi a do PCP."
(24:02 - 24:08) CHEGA "Em 2021, quando o PCP deixou de apoiar o governo, estavam sem médico de família 1.1 milhões de pessoas. Vosso apoio."
(24:09 - 24:17) CHEGA "Sabe quanto é que era a carga fiscal, Paulo Raimundo, quando terminou o seu apoio ao governo? Não é outra vez. Sabe quanto é que era a carga fiscal quando terminou o seu apoio ao Partido Socialista? 35.8% do PIB, record."
(24:18 - 25:05) CHEGA "Mais de 70.000 milhões pagamos em impostos por causa das vossas brincadeiras, vossas do Bloco de Esquerda e do Livre, que andaram a brincar às geringonças e a outras parecidas."
(25:06 - 25:09) CHEGA "Sabe quantos alunos estavam sem aulas? 26.000 não tinham professores."
(25:10 - 25:19) CHEGA "Isto não foi com o André Ventura a governar, nem com abébias de ninguém, foi quando o Paulo Raimundo andava a apoiar... quando o Paulo Raimundo e os seus amigos andavam a apoiar o governo socialista."
(25:25 - 25:32) CHEGA "Eu sou de Mem Martins, de um subúrbio de Lisboa. Nessa zona, muitos pequenos empresários tentavam construir..."
(25:47 - 25:49) CHEGA "Para o Estado era tudo e para eles não era nada."
(25:50 - 26:44) CHEGA "Para os mamões do Estado e dos partidos, partidos como o do Paulo Raimundo, que é o maior proprietário imobiliário do país... Para esses havia tudo. Para as pequenas empresas não havia nada."
(26:44 - 27:00) CHEGA "O André Ventura quer baixar o IRC. Quero. Porque o IRC, Paulo Raimundo... o IRC não é só as grandes multinacionais com que vocês sonham e dormem. O IRC também é aplicável a pequenas empresas que têm que pagar salários a trabalhadores, que fazem o possível para que os trabalhadores tenham dignidade."
(27:09 - 27:16) CDU "Está a falar do IRC de quê? Está a falar do IRC de quê, André Ventura? Dos que pagam IRC? Daqueles, dos, daqueles 19 grupos económicos, alguns deles que sustentam o seu partido?"
(27:16 - 27:20) CDU "19 grupos económicos que concentram 32 milhões de euros de lucros por dia?"
(27:36 - 28:27) CDU "Se o país, se o país fosse gerido com a mesma seriedade, com o mesmo rigor e com a mesma transparência com que o PCP gera o seu património, fruto do trabalho dos seus militantes, o país estava muito melhor."
(28:54 - 28:59) CDU "o PCP mantém a meta de 1000 €, mas já em julho, 1000 € para salário mínimo nacional."
(29:05 - 29:05) CDU "A realidade impõe-se, como sempre."
(29:08 - 29:18) CDU "O custo de vida a aumentar. O grande peso das micro, pequenas e médias empresas não é os salários. É os custos da energia, os custos das comunicações, o crédito bancário, a segurança social, os custos dos seguros."
(29:18 - 30:02) CDU "Estes são os grandes custos dos micro, pequenas e médias empresários. É isto que é preciso atacar."
(30:02 - 30:12) CDU "Mas isto não se pode atacar porque isso mexia lá na, na, lá no, nos lucros, nos lucros, desca aos lucros das grandes empresas. E portanto aí não se quer mexer."
(30:13 - 30:14) CDU "Ora, este é um problema que se impõe."
(30:15 - 30:20) CDU "Então nós temos partidos a proporem o aumento do salário mínimo para 2029 em 1100 €?"
(30:21 - 30:24) CDU "Quando aqui em Espanha é 1200 €, o salário mínimo hoje?"
(30:34 - 30:42) CDU "Nós não acompanhamos nenhuma proposta, não votamos favoravelmente nenhuma proposta do Chega. Porque nós não, nós não queremos animar nem a demagogia, nem a hipocrisia."
(30:48 - 30:52) CDU "Connosco não, não alimentamos esse seu projeto."
(30:52 - 30:53) CHEGA "Nós votamos a favor de muitas suas, Paulo Raimundo."
(31:43 - 31:45) CDU "a questão dos 1000 € é uma questão que se impõe."
(32:26 - 32:31) CDU "nas pensões, aumento extraordinário de 5%, com mínimo de 70 € e retroativos já em janeiro."
(32:35 - 32:39) CDU "é preciso escolher entre manter 1.800 milhões de euros de benefícios fiscais ou aumentar pensões."
(33:24 - 33:31) CDU "Mas é por aí. Está a dizer por onde? Mas não tem outros caminhos? Não, nós temos recursos e temos meios. O Estado tem recursos e tem meios e tem que fazer a opção com os recursos e os meios que tem."
(33:32 - 33:36) CDU "A opção que está feita hoje, hoje, é entregar 1.800 milhões de euros em benefícios fiscais."
(33:39 - 33:45) CDU "E o que nós dizemos é que esses 1.800 milhões de euros deviam ser, em vez de para benefícios fiscais, para mais de 2 milhões de reformados e pensionistas."
(33:46 - 33:48) CDU "Não vale a pena estarmos a inventar outro caminho que não o caminho que está aí à vista."
(33:49 - 33:55) CDU "E portanto, o André Ventura não vale a pena vir falar em democracia, porque nós somos, eu sou de um partido que lutou muito pela democracia."
(34:11 - 35:01) CDU "E nós, e nós, o PCP tem o orgulho de dizer que durante todo esse processo, nós enfrentamos todos esses momentos. Fosse nos 48 anos passados, fosse agora."
(35:06 - 35:13) CDU "Eu sei que o André Ventura ainda tem, ainda tem atravessada na garganta a situação de 2015 e nunca mais vai perdoar o PCP por ter afastado o governo de Passos e de Portas."
(35:17 - 35:21) CDU "esse governo que o André Ventura então aplaudia, aplaudia então todo contente com a Troika."
(35:21 - 35:29) CDU "As pensões é esta a opção. Ou se dá 1.800 milhões de euros em benefícios fiscais para as empresas que, do qual o André Ventura defende e é suportado"
(35:33 - 35:37) CDU "Essa minoria que o André Ventura defende, a única minoria que o André Ventura defende é esta, é dos grupos económicos."
(35:56 - 35:58) CHEGA "Vimos a AD aproximar-se da proposta do Chega, de haver uma pensão mínima"
(35:58 - 36:42) CHEGA "porque nós hoje temos pensionistas miseráveis, pensionistas que ganham..."
(36:50 - 36:54) CHEGA "Será para permitir que haja pensões ao nível do salário mínimo. Isso é o que nós queremos."
(36:56 - 37:05) CHEGA "Eu aceito muitas lições do PCP, não a de democracia, Paulo Raimundo, porque não sou eu que pertenço a um partido em que é proibido fazer campanhas internas e em que os líderes são escolhidos em comités centrais. Isso é o seu."
(37:05 - 37:10) CHEGA "O meu tem eleições diretas, abertas, em que as pessoas se candidatam, são escolhidas, não são escolhidas."
(37:10 - 37:18) CHEGA "Se há alguém que tem neste estúdio um passado de, de ditadura e de, e de antidemocracia, não sou eu, é o Paulo Raimundo, que pertence ao partido..."
(37:22 - 37:24) CHEGA "Se há entre nós um partido antidemocrático é o PCP."
(37:27 - 37:33) CHEGA "Eu não aceito essa imputação de que diz: 'Ah, essas empresas que fala o André Ventura'. Paulo Raimundo, uma grande parte do país são pequenos empresários, pequenos e médios empresários."
(38:21 - 38:27) CHEGA "O Paulo Raimundo não compreende que a vida não é só Estado, engordar o Estado, pôr o Estado a funcionar, o Estado a dominar e a controlar tudo."
(38:30 - 38:38) CHEGA "Uma parte dos nossos empresários são pequenos empresários que precisam ter menos impostos, precisam ter menos burocracia, precisam ter menos segurança social, precisam ter menos tributação autónoma."
(38:43 - 38:58) CHEGA "O Paulo Raimundo dá uma sensação que não percebe patavina do que eu lhe estou a dizer do que é preciso para as empresas portuguesas. E isto é grave num país como o nosso que tem, como disse, 98% de empresários pequenos e médios empresários."
(38:59 - 39:05) CHEGA "O Paulo Raimundo parece que não compreende isso, só vê Estado, Estado, Estado. Nós não precisamos de mais Estado, nós não precisamos de mais parasitas, precisamos de mais empresas, mais trabalho."
(39:07 - 39:12) CDU "Micro, pequenas e médias empresas, os grandes custos, eu volto a repetir, porque o André Ventura é que parece que não está a ouvir o que eu estou a dizer."
(39:13 - 39:17) CDU "Trouxe aquela cartilha e portanto quis descarregar a cartilha toda."
(39:18 - 40:07) CDU "Os grandes custos, aquilo que pesa fundamentalmente nas micro, pequenas e médias empresas, são três questões: custos bancários e de seguros, telecomunicações, energia."
(40:08 - 40:16) CDU "E a questão central no meio disto tudo é que as micro, pequenas e médias empresas, 80% das tais 98%, sobrevivem à custa do mercado interno."
(40:16 - 40:27) CDU "E se não há mercado interno - o mercado interno são os salários e são as pensões, não é mais nada - se não há mercado interno capaz de suportar estas empresas, é o grande drama dessas empresas."
(40:45 - 41:44) CDU "Ou nós caminhamos no sentido de elevar as condições de vida do nosso povo, daqueles que trabalham, daqueles que trabalharam a vida inteira, da juventude que nós precisamos cá viva, cá estude, cá trabalhe, cá contribua com a sua força e com a sua dedicação para pôr o país a funcionar e a desenvolver, e que respondemos de uma vez por todas às necessidades da maioria"
(41:45 - 41:52) CDU "Ou então ficamos entregues a estes partidos que querem apenas corresponder aos interesses de uma pequena minoria. É o caso do partido do André Ventura."
(41:58 - 42:13) CDU "Tem sempre as conversas da minoria, mas a única minoria que defende é exatamente esta: a minoria de 0,3% das empresas que concentram 40% de todos os lucros que são produzidos no nosso país."