BE

Bloco de Esquerda

Líder: Mariana Mortágua

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Mariana Mortágua
  • Verdades: 57
  • Mentiras: 2
  • Incertas: 15

CDU

Coligação Democrática Unitária

Líder: Paulo Raimundo

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Paulo Raimundo
  • Verdades: 53
  • Mentiras: 4
  • Incertas: 12

Afirmações do debate

Filtros

143 Afirmações encontradas
(00:49 - 00:53) CDU "Nós temos-nos cruzado em várias batalhas, no plano social, no plano económico,"
(00:54 - 01:01) CDU "no plano da solidariedade com a Palestina, muito ativos nesse, nesse, nesse trabalho, nessa luta, nessa, nessa justa luta."
(01:02 - 01:06) CDU "Ah, e de facto há mais, há mais aquilo que, com quem temos estado de acordo do que em desacordo."
(02:06 - 02:10) CDU "Nós não, não acompanhamos a ideia da extinção do SEF, por exemplo, né? É um exemplo concreto."
(02:11 - 02:19) CDU "E até isso traduziu-se, do ponto de vista, na nossa opinião, traduziu-se num, num aumentado um problema, que já era grave, diz respeito à, à imigração."
(02:26 - 02:30) CDU "Nós valorizamos muito o nosso projeto, a nossa história, naturalmente, a forma de estar, a coragem."
(02:31 - 02:34) CDU "E damos uma centralidade muito grande ao mundo do trabalho, às questões concretas da vida,"
(02:36 - 02:39) CDU "nomeadamente as questões de, dos direitos, do combate à precariedade."
(02:21 - 02:29) BE "Temos muitas convergências em tema, em temas centrais que vão da saúde, ao trabalho, à Palestina, à escola, à paz."
(02:46 - 02:53) BE "Mas é óbvio que, que me custou quando, quando o PCP não se levantou para votar o direito à, à eutanásia,"
(02:54 - 03:04) BE "que é um direito de dignidade e que me custou e custa quando o PCP não se levanta para votar as leis de paridade, nomeadamente entre homens e mulheres nas regras para a Assembleia da República."
(03:05 - 03:06) BE "São divergências que, que temos tido."
(03:07 - 03:08) BE "O nosso adversário é a direita, não é o PCP."
(03:45 - 03:50) BE "O Bloco insiste em taxar os mais ricos, os mais ricos, os impostos sobre as fortunas."
(03:56 - 03:57) BE "Todos os impostos são ideológicos."
(03:58 - 04:05) BE "A ideia de que só há ideologia quando é à esquerda e quando é à direita é ciência é uma ideia errada que inquina todo o debate político."
(04:06 - 04:10) BE "Nós elegemos três prioridades para estas eleições: Baixar o preço das casas com um teto às rendas,"
(04:10 - 04:14) BE "proteger quem trabalha por turnos, nomeadamente com a reforma antecipada para quem trabalha por turnos."
(04:15 - 04:16) BE "1 milhão de pessoas trabalham por turnos em Portugal"
(04:23 - 04:24) BE "e também taxar os ricos."
(04:25 - 04:28) BE "Em Portugal, as 50 famílias têm 17% do PIB."
(04:29 - 04:36) BE "Em Portugal há uma concentração de riqueza em que 10% dos mais ricos têm 60% da riqueza nacional."
(04:36 - 04:40) BE "Isto quer dizer que a economia é desigual, ela produz, o mercado produz desigualdades."
(04:40 - 04:54) BE "E nós vemos isso quando vemos grandes empresas, grandes grupos económicos, ah, como a EDP, como as grandes empresas de, de retalho, supermercados, que têm milhares de milhões de euros de lucro e pagam o salário mínimo aos seus trabalhadores ou pouco acima do salário mínimo."
(04:55 - 04:57) BE "Há 900.000 trabalhadores que estão em pobreza absoluta."
(04:58 - 05:08) BE "Portanto, o que nós estamos a dizer é que é possível reduzir essas desigualdades e contribuir para o orçamento do Estado para investir na saúde, na educação, nos serviços públicos, taxando os 0,5% mais ricos."
(05:12 - 05:21) BE "Ah, segundo as contas da Tax Justice Network, que é uma organização internacional, ah, que calculou para vários países, isto seria mais de 3.000 milhões de euros."
(05:21 - 05:33) BE "Nós estamos a falar, ah, temos 1% mais rico, isto é metade de 1% mais rico que seriam afetados por uma taxa de 1,7% sobre o seu património líquido, sem contar com a sua habitação própria."
(05:33 - 05:41) BE "Se alguém me disser que isto não é um imposto justo, eu não sei o que é um imposto justo. Certamente não será o IVA que as pessoas pagam na eletricidade, na energia."
(05:58 - 06:02) CDU "Nós no fundo, aquilo que propomos ao nosso povo e ao país é soluções para o país."
(06:06 - 06:11) CDU "Precisamos de encontrar as verbas para responder àquilo que são as necessidades da maioria."
(06:30 - 06:37) CDU "Mas nós não precisamos de ir tão longe, ou melhor. Há hoje, até no quadro do orçamento de Estado, recursos suficientes para distribuir de outra maneira."
(06:42 - 06:47) CDU "Nós temos no orçamento de Estado que está em vigor hoje, há 1.800 milhões de euros em benefícios fiscais."
(06:48 - 06:58) CDU "1.700 milhões de euros que são entregues àqueles, os não residentes, aqueles que estão lá fora e que fazem a gestão das casas cá, as casas que fazem falta a quem cá vive e cá trabalha."
(07:01 - 07:06) CDU "Nós entregamos mais de 1.000 milhões de euros por ano para as parcerias público-privadas rodoviárias."
(07:09 - 07:20) CDU "A descida do IRC provada pelo PSD, pelo CDS, pelo PS, pelo Chega e pela Iniciativa Liberal, esse valor, o cálculo que temos, é que em 4 anos pagava a rede pública de creches, 100.000 vagas públicas"
(07:22 - 07:29) CDU "o problema é, para além da possibilidade de taxar mais, que é uma, é uma possibilidade justa, e justa, o problema não é só esse."
(07:40 - 07:43) CDU "E como é que se promove uma subida dos salários de 15%, creio que é isso que preconizam"
(07:44 - 07:49) CDU "e também uma passagem imediata do salário mínimo já em julho deste ano para os 1000 €?"
(07:50 - 07:55) CDU "e como é que se aloca também 1% do PIB para a habitação sem isso trazer constrangimentos orçamentais"
(08:01 - 08:05) CDU "os constrangimentos que vivemos é as brutais dificuldades com que o nosso povo vive. Isso é que é o constrangimento."
(08:12 - 08:16) CDU "O Estado deve ter as contas certas se as contas estiverem certas em função das necessidades do seu povo."
(08:35 - 08:42) CDU "os estes grupos económicos, 19 grupos económicos, esses tais que concentram 32 milhões de euros de lucros por dia, foram uma vez chamados a contribuir para alguma coisa?"
(08:43 - 08:47) CDU "Nós temos uma situação gravíssima na habitação, gravíssima, que é preciso dar resposta."
(08:48 - 08:53) CDU "A banca, a banca não, não é chamada uma única vez, não há um cêntimo de esforço para resolver esse problema."
(08:55 - 08:59) CDU "Qual é a dificuldade em alocar 1% do PIB para responder ao problema da habitação?"
(09:05 - 09:11) CDU "O grande problema que nós temos na habitação é que nós não tivemos até hoje um governo com coragem para enfrentar este problema da habitação."
(09:15 - 09:23) CDU "Um governo com coragem para responder aos problemas que importam. E o que importa é a vida das pessoas, não é propriamente os lucros da Jerónimo Martins e por aí fora."
(09:43 - 09:48) BE "Nenhuma medida resolve tudo, mas o teto às rendas faz aquilo que mais nenhuma medida pode fazer, que é baixar as rendas agora."
(09:49 - 10:02) BE "Eu hoje ouvi uma coisa impressionante (...) que foi o secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, a dizer, não há mais nada a fazer na habitação."
(10:02 - 10:07) BE "Já tomamos todas as medidas que havia para tomar. Isto agora é esperar que a construção se faça. Isto é desistir das pessoas."
(10:59 - 11:02) BE "Nós vivemos num país em que ter uma casa é considerado um privilégio."
(11:12 - 11:18) BE "O teto às rendas resulta, consegue baixar o preço das casas já, para esta geração."
(11:25 - 11:28) BE "Vai ser preciso construir."
(11:30 - 11:32) BE "Vai ser preciso reduzir o alojamento local."
(11:32 - 11:40) BE "Vai ser preciso parar a construção de hotéis em cidades que estão sobrelotadas de hotéis e de turismo massificado e intensivo."
(11:41 - 11:45) BE "Vai ser preciso reabilitar, alocar património público, reabilitar património público."
(11:47 - 11:49) BE "E vai ser preciso combater o mercado informal."
(11:50 - 11:59) BE "E nós também temos uma proposta para, para isso, para combater o mercado, o mercado informal, trazendo eficácia ao teto às rendas."
(12:00 - 12:06) BE "Mas essas propostas da construção são muito importantes, mas elas demoram tempo. E as pessoas precisam de uma casa hoje."
(12:21 - 12:23) BE "Portugal precisa de construir um parque público de habitação."
(12:24 - 12:37) BE "Mas há um problema para resolver hoje, na vida das pessoas hoje, de quem ganha 1000 €, que é na verdade a maioria da população portuguesa, e não consegue pagar uma renda nem comprar uma casa porque está a preços absurdos."
(12:51 - 12:54) CDU "Ah, a CDU também quer impor, ah, um teto às rendas."
(13:09 - 13:16) CDU "Nós, talvez enfrentemos hoje três grandes questões, três grandes problemas para resolver: a habitação, a saúde e os salários, os rendimentos."
(13:32 - 13:42) CDU "ela [habitação] ganhou uma dimensão tal que não é simples de resolver de um dia para o outro, é uma evidência. É quase que é preciso uma caixa de ferramentas para tratar nas das vertentes todas."
(13:42 - 13:44) CDU "E nós precisamos do quê? Precisamos de construir."
(13:44 - 13:46) CDU "Precisamos de investir para construir."
(13:46 - 13:50) CDU "Precisamos de remodelar, precisamos de adaptar o património público para a habitação."
(13:51 - 13:53) CDU "Precisamos de atacar o problema das rendas."
(13:56 - 14:02) CDU "é preciso uma outra coisa, que é também a estabilidade dos contratos de habitação, da, da, de arrendamento."
(14:28 - 14:29) CDU "E porquê revogar a Lei dos Solos?"
(14:33 - 14:35) CDU "O nosso problema não é a falta de casas."
(14:46 - 14:53) CDU "O problema é a falta de casas que as pessoas consigam comprar, ou a falta de casas que as pessoas consigam arrendar."
(14:56 - 14:58) CDU "Resolve-se travando a especulação."
(14:58 - 15:05) CDU "Resolve-se atacando os responsáveis pela situação em que chegamos. Quem, quem são os responsáveis pela situação em que chegamos? A banca e os fundos imobiliários."
(15:05 - 15:14) CDU "e os governos que abriram (...) basta ver as medidas deste governo, do atual governo para, para enfrentar este problema. Não foram nenhumas."
(15:21 - 15:29) CDU "Há bocadinho disse que uma das coisas que o diferenciava do Bloco de Esquerda era a questão do SEF, associou também a questão do SEF à imigração."
(15:42 - 16:06) CDU "se os imigrantes que cá estão vêm à procura de uma vida melhor (...) contribuem para pôr o país a funcionar, a economia a funcionar, fossem embora, é caso para dizer o que é que ficava a funcionar na nossa economia."
(16:09 - 16:12) CDU "as pessoas [imigrantes] vêm à procura de uma vida melhor, têm direito a isso."
(16:20 - 16:23) CDU "Não temos feito [o suficiente pelos imigrantes], não temos, temos estado longe daquilo que era necessário."
(16:26 - 16:44) CDU "Se nós precisarmos de (...) iniciar um processo de construção de 10, 15, 20.000 fogos (...) nós não temos gente, não temos capacidade para construir esse..."
(17:04 - 17:06) BE "Alguma carga ideológica é eufemismo."
(17:17 - 17:24) BE "A imigração foi usada como um tanque de batalha ideológico pela extrema-direita e que teve um efeito."
(17:25 - 17:27) BE "Arrastou todos os outros partidos para a direita."
(17:28 - 17:39) BE "E é por isso que o PSD (...) começa a atacar o direito à saúde de imigrantes e pondo em causa toda a saúde pública, negando acesso ao SNS de imigrantes."
(17:40 - 17:51) BE "E é por isso que o PS vai de rasto, mudando a sua posição sobre imigração (...) deixando órfão a sua própria política da manifestação de interesse."
(17:51 - 17:54) BE "que [manifestação de interesse] não teve nada de errado, nem era um mau mecanismo."
(17:59 - 18:07) BE "Nós consideramos que a imigração não é um crime, não precisa de uma força policial, precisa de serviços administrativos."
(18:08 - 18:10) BE "E por isso apoiamos a criação da AIMA."
(18:11 - 18:18) BE "Até porque isso vem na sequência de um assassinato. Foi assassinado um homem às mãos do Estado, às mãos do Estado por agentes do SEF."
(18:26 - 18:28) BE "Mas a AIMA não funcionou."
(18:29 - 18:39) BE "Não funcionou por problemas administrativos e burocráticos, não funcionou. E deixou uma série de processos pendentes e agravou a situação, sobretudo daquelas pessoas que não conseguem ter os documentos de que precisam..."
(18:47 - 18:57) BE "É uma enorme hipocrisia dizer que há um problema de integração de imigrantes em Portugal quando não se dá às pessoas o básico para se integrarem, que é ter serviços públicos e documentos."
(18:57 - 19:13) BE "Quando um imigrante chega a Portugal e não consegue aceder aos serviços (...) há sempre um intermediário mafioso que se oferece para fazer isso pelo imigrante."
(19:19 - 19:32) BE "No dia a seguir às eleições, estamos cá para conversar com o Partido Socialista e com todos os deputados que queiram mesmo um teto às rendas e que queiram mesmo ter uma política fiscal justa e que queiram mesmo respeitar quem trabalha por turnos."
(19:40 - 19:47) BE "Os deputados do Bloco servem para isso e são condição para que isso aconteça. E é por isso que é tão importante votar no Bloco e eleger deputados."
(19:48 - 20:06) BE "Porque a matemática apresentada (...) por Pedro Nuno Santos (...) é a viragem à direita que faz o Partido Socialista nestas eleições, à espera de conseguir o apoio do PSD, caso fique com um deputado à frente do PSD."
(20:06 - 20:18) BE "E a pergunta que devemos fazer é se PS com PSD, ou se PSD com PS, vão fazer aquilo que não fizeram separados. E se podemos confiar nesse governo para resolver algum dos problemas de que estivemos aqui a falar."
(20:52 - 20:59) CDU "o país precisa de tudo menos da continuidade da política que temos tentado a ser seguida."
(20:59 - 21:09) CDU "É esta política (...) não é apenas deste governo (...) foi o que nos trouxe até aqui."
(21:09 - 21:13) CDU "Foi o que nos trouxe até aqui com as urgências fechadas, foi o que nos trouxe até aqui com o problema dos trabalhadores por turno..."
(21:31 - 21:36) CDU "O que nos trouxe até aqui foi a política, e é com essa política que nós temos que romper."
(21:39 - 21:54) CDU "estamos disponíveis para um caminho que rompa com o caminho atual. Todos aqueles que queiram vir para este caminho (...) podem contar connosco, sem nenhuma hesitação."
(21:55 - 22:18) CDU "Aqueles que acham que em 2029 é que é a altura (...) para o salário mínimo nacional ser fixado num valor que é hoje já praticado em Espanha, não estão a ver bem as exigências que estão colocadas ao país."
(22:36 - 22:41) CDU "Aquilo que nós dissemos, o que eu disse ao primeiro-ministro [António Costa] no debate que tive com ele, foi o que já tinha dito antes"
(22:42 - 22:57) CDU "Perante aquilo que era conhecido já na altura, a atitude ética (...) era dizer: eu perante isto demito-me e demito o meu governo. (...) Não o fez."
(23:01 - 23:07) CDU "Mas o que está em causa nas eleições (...) não é só isso. É isso e as consequências da política deste governo"
(23:16 - 23:21) CDU "Porque o que está em programa em calha é tão perigoso como aquilo que já foi feito."
(23:22 - 23:24) CDU "É desmantelar o Serviço Nacional de Saúde."
(23:25 - 23:27) CDU "É pôr a mão no dinheiro da Segurança Social."
(23:27 - 23:31) CDU "É aumentar o tempo de trabalho e aumentar as horas de trabalho e os anos de trabalho."
(23:32 - 23:39) CDU "É continuar este caminho de aperto para a maioria, para que uma pequena minoria continue a ter todas as benesses."
(24:00 - 24:14) BE "Sim, [o caso Montenegro] vai marcar a campanha (...) é inevitável que marque porque o Luís Montenegro (...) violou as regras de exclusividade, recebendo avenças através de uma empresa privada quando era primeiro-ministro [deputado]"
(24:15 - 24:21) BE "como há questões que nunca esclareceu sobre essa empresa e que o vão perseguir."
(24:21 - 24:29) BE "Quem trouxe a empresa familiar para a campanha (...) foi Luís Montenegro."
(24:59 - 25:06) BE "Ingenuidade é achar que o mundo não mudou. Ingenuidade é acreditar que a Europa está indefesa."
(25:06 - 25:21) BE "Ingenuidade é olhar para uma Europa que exporta armas (...) França é o segundo maior exportador de armas do mundo, que tem um arsenal muitas vezes o da Rússia"
(25:21 - 25:38) BE "e dizer que a Europa está sob ataque (...) para justificar que gastemos 3% do PIB em armamento."
(25:41 - 25:48) BE "E é sempre perguntado quando falamos na habitação ou quando falamos de 1% para a cultura, mas há dinheiro? Mas não vai haver défice?"
(25:48 - 26:41) BE "E de repente querem pôr em armas (...) se chegarmos (...) aos 3% do PIB, mais de 8.000 milhões de euros."
(26:41 - 26:43) BE "8.000 milhões de euros é 1 milhão de pensões."
(26:43 - 26:47) BE "É mais do que se gasta em todos os profissionais de saúde."
(26:51 - 26:53) BE "Isto não é uma questão de defesa, é uma corrida armamentista."
(26:55 - 27:08) BE "Repare no nome do programa europeu que propõe 800.000 milhões em armas. 800.000 milhões, mais de três vezes o PIB português (...) Rearmar a União Europeia."
(27:09 - 27:12) BE "Isto não é sobre defesa, é sobre indústria de armamento."
(27:13 - 27:16) BE "E é por isso que nós nos opomos a esta escalada."
(27:27 - 27:38) CDU "Eu acho que aquilo que está a acontecer no mundo (...) só dá credibilidade às afirmações que temos feito, quer do que diz respeito à guerra (...) na Ucrânia, que não devia ter começado."
(28:20 - 28:30) CDU "nós devíamos estar tão preocupados com a entrada dos russos por Porto de Leixões (...) como pelos norte-americanos pelos Açores"
(28:37 - 28:46) CDU "Ou nós optamos por alimentar a guerra (...) ou nós travamos a guerra. Não há meio caminho nisto."
(28:55 - 29:06) CDU "Esta disponibilidade para gastar dinheiro que não existe para a saúde, não existe para as creches (...) e que está disponível para a chamada defesa (...) isso é para resolver o quê?"
(29:12 - 29:26) CDU "Nós tivemos uma posição de coragem, de clareza desde o princípio (...) na Ucrânia (...) começou em 2014. É uma guerra que dura desde 2014 para cá."
(29:26 - 29:28) CDU "Nós o posicionamento foi sempre claro: esta guerra nunca devia ter começado."
(29:31 - 29:33) CDU "Porque é que a força que sempre bateu pela paz..."
(29:35 - 29:42) CDU "não tem nada a ver com o Putin (...) não só não temos a ver, como combatemos."
(29:47 - 29:57) CDU "estaríamos muito mal se as forças da guerra, se as forças das armas (...) fossem elas aquelas que saíam vitoriosas deste combate eleitoral."
(30:17 - 30:32) BE "Nós temos um rei louco [Ventura] nos Estados Unidos da América [Portugal] que quer banir a palavra mulher dos documentos oficiais e que enviou questionários às universidades portuguesas para ter a certeza que (...) não investiam em programas de diversidade e igualdade."
(30:32 - 30:39) BE "Que ataca as mulheres num clima de violência, que promove agressões às mulheres e que promove ataques aos direitos das mulheres."
(30:39 - 30:43) BE "Mais do que nunca, nós precisamos do feminismo na política."
(30:44 - 30:46) BE "Mais do que nunca, nós precisamos do antirracismo na política."
(30:47 - 30:52) BE "Mais do que nunca, nós precisamos de afirmar os direitos humanos, os valores universais na política."
(30:52 - 31:41) BE "Porque o efeito que a extrema-direita tem (...) é arrastar todo o centro. É arrastar todos os partidos do centro para a direita."
(31:41 - 31:55) BE "E se nós olharmos para os últimos 10 anos, talvez consigamos perceber que é esse efeito de arrastamento para a direita (...) que tem contribuído para a situação de instabilidade, de crise social, de crise ambiental."
(31:56 - 32:10) BE "E querem acrescentar a essa mais uma crise, que é gastar o dinheiro que nós tínhamos para saúde, para escolas, para combater as alterações climáticas, a comprar mísseis e bombas."