AD
Aliança Democrática
Líder: Luís Montenegro
Resumo do debate:
- Porta-voz: Nuno Melo
- Verdades: 34
- Mentiras: 11
- Incertas: 22
PAN
Pessoas - Animais - Natureza
Líder: Inês de Sousa Real
Resumo do debate:
- Porta-voz: Inês Sousa Real
- Verdades: 37
- Mentiras: 3
- Incertas: 18
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(00:56 - 00:58) AD "quem está aqui para debater hoje sou eu."
(00:59 - 01:03) AD "Sou presidente de um partido que faz parte da coligação."
(01:04 - 01:08) AD "Saúdo a deputada Inês Sousa Real por estar aqui, sendo líder do partido."
(01:14 - 01:20) AD "o que eu lhe digo é que como bem se vê a minha presença aqui é legítima, de resto a Comissão Nacional de Eleições sobre isso já se pronunciou."
(01:33 - 01:35) AD "Eu não estou nada, não ficaria nada incomodado, muito pelo contrário."
(01:37 - 01:40) AD "gostava é de poder falar daquilo que interessa realmente aos portugueses."
(02:00 - 02:07) PAN "cumprimento também Nuno Melo aqui na qualidade de porta-voz do primeiro-ministro e candidato a estas, a primeiro-ministro nestas eleições, Luís Montenegro."
(02:07 - 02:18) PAN "nós não podemos esquecer-nos que Luís Montenegro, apesar de não estar presente, não deixa de estar aqui com as suas políticas presente neste debate e pior, presente na vida dos portugueses, com os retrocessos que o país tem sentido,"
(02:18 - 02:24) PAN "seja quando a AD e o Luís Montenegro votaram contra o reconhecimento do crime de violação como crime público,"
(02:24 - 02:30) PAN "seja quando os portugueses sentem nas suas casas e na sua pele que o preço da habitação aumentou mais de 10%"
(02:31 - 02:39) PAN "ou até mesmo nas no recuo que existe na proteção animal, quando desceram o IVA das touradas, ao invés de darem a mão às famílias e descerem o IVA da saúde animal,"
(02:39 - 02:44) PAN "e em política ambiental, quando cortam mais de 700 milhões de euros para a política ambiental."
(02:44 - 02:55) PAN "E por isso mesmo, Luís Montenegro pode fugir dos debates, mas não se consegue esconder da avaliação que os portugueses irão fazer, quer de não estar aqui presente hoje, quer também daquilo que tem sido as políticas de recuo que se fazem sentir nas suas casas."
(02:56 - 02:59) PAN "Mantenho. Mantenho tal e qual aquilo que disse."
(02:59 - 03:05) PAN "Acho que em democracia se deve estar presente e sujeito ao escrutínio do povo português."
(03:05 - 03:14) PAN "O PAN tem estado presente e não falta aos portugueses naquilo que é o seu trabalho, quer na Assembleia da República, quer também nestas eleições a esclarecermos e a darmos voz às suas preocupações."
(03:14 - 03:18) PAN "E volto a dizer, Luís Montenegro pode não ter comparecido, mas não deixa de estar aqui presente."
(03:23 - 03:25) AD "para lhe dizer que as políticas não são do Luís Montenegro, são da AD,"
(03:26 - 03:28) AD "uma coligação de dois partidos que faz parte, o CDS."
(03:33 - 03:36) AD "já ouvi comparações muito ridículas acerca do PAN pela sua dimensão."
(03:41 - 03:43) AD "O CDS concorre sozinho, concorre coligado."
(03:43 - 03:45) AD "tem 50 anos de vida democrática."
(03:52 - 03:58) AD "E as políticas, de facto, da da AD eh são medidas, sabe porquê? Pela devolução de rendimentos aos portugueses,"
(03:58 - 04:02) AD "pelo aumento do salário 7%, do salário mínimo, do salário médio,"
(04:02 - 04:03) AD "pelo aumento das pensões,"
(04:04 - 04:06) AD "pelo aumento duas vezes do complemento solidário do idoso,"
(04:07 - 04:11) AD "pela resolução dos problemas de 19 classes sócio-profissionais na função pública:"
(04:18 - 04:23) AD "Nós temos muito orgulho daquilo que conseguimos com militares, com polícias, todos os dias a resolver os problemas dos portugueses."
(04:23 - 04:29) AD "é por causa disso que resolvemos em relação aos portugueses que se juntou a outros para fazer cair o governo."
(04:31 - 04:32) AD "É por causa disso que quis fazer cair o governo."
(04:34 - 04:35) AD "francamente não tem argumentos políticos."
(04:37 - 04:38) AD "e ataca a pessoa à falta de argumentos."
(05:11 - 05:19) AD "Ouça, eh, foram feitas promessas há um ano atrás. E os resultados da governação superaram todas as expectativas."
(05:20 - 05:28) AD "E o comentário que outros fazem, e que aqui de resto vai citando, eh foi um comentário que bateu de frente com a realidade."
(05:33 - 05:35) AD "apesar do contexto internacional, conseguiram-se esses resultados."
(05:35 - 05:46) AD "gostava de lhe recordar que a propósito da, enfim, das declarações da presidente do Conselho das Finanças Públicas, que há um mês atrás deu uma entrevista onde dizia que teríamos superávit em 2025 e que se repetiria nos anos seguintes."
(05:49 - 05:57) AD "gostava também de lhe recordar que, não obstante, o orçamento de Estado previa um um crescimento de 1,5%, crescemos 1,9."
(05:57 - 06:03) AD "O orçamento de Estado previa um superávit de 0,2% e nós tivemos um superávit de 0,7%."
(06:03 - 06:09) AD "Diziam que vinha um défice para 2025. Todos hoje concordam que vamos ter afinal um superávit."
(06:09 - 06:14) AD "Diziam que a dívida pública seria de 95.9, tivemos o melhor resultado desde 2009, note."
(06:14 - 06:16) AD "São 49.9."
(06:17 - 06:30) AD "E portanto, nós demonstramos em 11 meses de governação, não é num ano, que os profetas da desgraça foram confrontados com bons resultados que contrariam essas previsões."
(06:30 - 06:42) AD "E eu acredito profundamente que o governo é o mesmo, o primeiro-ministro é o mesmo, o Ministro das Finanças desde logo é o mesmo, que se nos derem quatro anos, não é um, o que fizemos num ano, que é absolutamente notável, será reproduzido por muito mais."
(07:05 - 07:15) PAN "Antes de mais, deixar claro que foi pela irresponsabilidade de Luís Montenegro que vamos para eleições e que os portugueses estão novamente num ciclo de instabilidade política, mas também de incerteza face àquilo que é o acesso à habitação"
(07:16 - 07:22) PAN "porque, apesar das medidas para o IRS, não nos podemos esquecer que as pessoas vão pagar mais no IRS e já se estão a queixar disso mesmo"
(07:22 - 07:29) PAN "que avançamos para um país onde tivemos três diretores executivos do SNS e continuamos a ter mais urgências fechadas, quer no verão, quer no Natal,"
(07:29 - 07:35) PAN "continuamos a arrancar o ano letivo como se todos os anos não houvessem aulas e que tivéssemos alunos sem professores."
(07:35 - 07:40) PAN "temos que olhar para aquilo que não só foi uma política irresponsável do governo de Luís Montenegro e da AD,"
(07:40 - 07:45) PAN "mas também olhar para aquilo que é o contexto internacional que nos aponta efetivamente para um risco não só de recessão,"
(07:45 - 07:54) PAN "mas de necessidade de vestirmos todas e todos a camisola de Portugal para proteger os empregos, acima de tudo, e para isso temos que apostar na economia verde."
(07:54 - 08:06) PAN "e o governo de Luís Montenegro tem atrasado o investimento do PRR de mais de 429 milhões de euros para ajudar a indústria a transformar-se naquilo que é a transição para modelos mais sustentáveis."
(08:06 - 08:17) PAN "porque efetivamente aquilo que nos dizem, não só os exemplos lá de fora, mas também aquilo que é a aposta na economia verde, é que cada euro investido no PIB na economia verde tem o potencial de duplicar em 2 euros."
(08:18 - 08:30) PAN "Também a Aliança Democrática, e neste caso o governo da AD do Luís Montenegro, também recusou aquilo que era a proposta do PAN para garantir a continuidade do programa de formação na reconversão dos postos de trabalho."
(08:43 - 08:53) PAN "Para o PAN, é prioritário garantirmos uma aposta na economia verde e naquilo que é a reconversão dos postos de trabalho para mantermos aquilo que possa ser a aposta na formação da empregabilidade e protegermos as empresas."
(08:53 - 09:10) PAN "Garantir que do ponto de vista da da revisão do IRC... beneficiando empresas que têm boas práticas sociais e ambientais, como é o caso das creches, dos espaços gratuitos para os trabalhadores,"
(09:10 - 09:14) PAN "que temos de facto aqui um robustecimento do investimento da economia verde,"
(09:14 - 09:26) PAN "porque ainda anteontem tivemos novas cheias em Portugal... e não investirmos nas alterações climáticas é não proteger as populações, não podemos continuar a ter um negacionismo climático que tivemos até aqui."
(09:29 - 09:48) AD "A agenda verde é uma prioridade concretiza concretizada todos os dias, de resto, no governo, nomeadamente no que tem que ver com o ambiente através de uma das melhores especialistas nesta matéria, quer na União Europeia antes, quer agora através do governo."
(09:49 - 09:57) AD "Eu gostava de recordar que se tivesse dependido da senhora deputada Inês Sousa Real, todos aqueles sucessos que eu há pouco aqui lhe referi, não teriam sido concretizados."
(09:57 - 10:12) AD "Se dependesse da deputada Inês Sousa Real, pela forma como votou o orçamento de Estado, os polícias estavam pior. Os militares estavam pior, os médicos estavam pior, os enfermeiros estavam pior... todas aquelas 19 carreiras da função pública que eu referi, estavam piores."
(10:14 - 10:24) AD "na verdade, nós conseguimos acabar com o sonho da maior parte, qualquer esquerdista, que é aquela coisa da perturbação social permanente na rua."
(10:24 - 10:27) AD "Os professores hoje estão na escola a ensinar, não estão na rua a protestar."
(10:28 - 10:43) AD "Todas estas classes sócio-profissionais estão hoje melhor e a rua está tranquila, eu diria do ponto de vista da perturbação social, porque a AD e o governo descomprimiram a sociedade."
(10:43 - 10:50) AD "E há pouco referia, por exemplo, do PRR, podia arranjar melhores exemplos. Quer dizer, no PRR nós, o PRR estava miseravelmente executado."
(10:51 - 10:54) AD "E o PRR deu um salto naquilo que é a sua execução."
(10:54 - 11:07) AD "eu quando cheguei ao governo... o exército tinha previsto PRR 300.000 €."
(11:08 - 11:16) AD "Quando, quando o governo caiu, por sua vontade, esse número foi multiplicado por seis, são 32 milhões de euros PRR."
(11:16 - 11:38) AD "Sabe para quê? Para se pegarem em edifícios devolutos... para serem recuperados, serem reconvertidos para habitação a custos sociais, sendo úteis para as cidades, sendo importantes para quem necessita dessas habitações a custos controlados e para que o PRR possa ser aproveitado."
(11:42 - 11:55) AD "Aquilo que eram previsões de pouco mais de 20.000 habitações passaram para... o primeiro-ministro anunciou, para para 59.000 até 2030. E o primeiro-ministro anunciou 130.000."
(13:08 - 13:12) PAN "É importante deixarmos claro que sucessivos governos, e aqui PS e PSD são iguais,"
(13:12 - 13:22) PAN "porque na verdade têm prometido muito durante a campanha eleitoral e executam pouco quando estão no governo, e os portugueses estão cansados das promessas dos grandes partidos ou das grandes coligações."
(13:23 - 13:30) PAN "naquilo que diz respeito à habitação, nós tivemos apenas 10% do que foi prometido das 54.000 casas a ser executado,"
(13:47 - 13:53) PAN "porque também os programas Housing First, ou seja, casa primeiro para as pessoas em situação de sem abrigo, têm estado completamente estagnados."
(13:54 - 14:06) PAN "é fundamental nós garantirmos que temos programas que ajudem, não só, quando olhamos para o para a medida, por exemplo, da garantia para os mais jovens, vir acompanhado de um da reposição do regime bonificado para os mais jovens,"
(14:11 - 14:27) PAN "Que garantimos também que as autarquias, para disponibilizarem no mercado oferta de habitação pública a preços acessíveis - e aqui falo não apenas do arrendamento, porque nós não podemos olhar para os jovens ou até mesmo para a classe média e dizer que só têm direito a sonhar em poderem ser arrendatários e não em terem casa própria."
(14:27 - 14:45) PAN "Temos que ter mecanismos como, por exemplo, o que já existe em França ou até mesmo no Reino Unido, que são os créditos de proximidade, haver também mecanismos de, nomeadamente locais que permitam às autarquias de forma mais competitiva colocar este tipo de habitação e recuperar o património público que existe."
(14:58 - 15:08) PAN "Tem que existir uma visão diferente de sociedade daquela que tem existido até aqui, seja no emprego, naquilo que são os ordenados, porque não podemos continuar a ter um valor do ordenado mínimo e do ordenado médio achatado como até aqui,"
(15:08 - 15:17) PAN "seja até mesmo nas licenças parentais em matéria de igualdade de género - e aqui PSD e PCDS rejeitaram a licença parental 100% remunerada para as famílias"
(15:17 - 15:25) PAN "seja também naquilo que são as políticas de habitação com uma dedução dos custos da habitação, que foi pela mão do PAN, que agora em IRS vão poder ter dedução de mais despesas."
(15:28 - 15:35) PAN "as soluções passam não só pelo arrendamento acessível, como pelos programas de venda também de casas e a disponibilização no mercado."
(15:36 - 15:39) PAN "Há património do Estado que está neste momento vazio e que não está a ser utilizado."
(20:50 - 20:58) AD "entre 1995 e 1999, a média anual de fogos concluídos em construção novos para habitação foram 82.000."
(20:58 - 21:01) AD "Entre 2015 e 2021 foram 12.000."
(21:01 - 21:07) AD "Nós estamos a falar de menos 88% de fogos concluídos novos em Portugal."
(21:07 - 21:11) AD "Portugal está no fundo da tabela das novas construções que são necessárias,"
(21:11 - 21:15) AD "só assim é que se resolve o problema da habitação, não é com outros disparates de tetos da renda..."
(21:16 - 21:26) AD "acho muito interessante ver agora alguma esquerda a copiar uma medida que era do professor Oliveira Salazar de 1948, descobriram aí a virtude, o que sendo de esquerda não deixa de ser extraordinário."
(21:27 - 21:30) AD "o governo lançou várias políticas em matéria de habitação para resolver"
(21:51 - 21:52) AD "Vão conseguir, não tenha dúvida nenhuma disso."
(21:53 - 22:04) AD "eu vejo pelo que nós concretizamos em 11 meses realmente, em tantas áreas. Aquilo que foi feito, nós superamos as expectativas todas. Nós habituamos os portugueses a superar as expectativas."
(22:04 - 22:11) AD "Nós, nós baseamo-nos em resultados para projetar esses resultados num ciclo que eu espero possa ser de quatro anos, porque os portugueses já sabem com quem podem contar."
(22:11 - 22:15) AD "quando nós, enfim, isentamos de IMT e imposto de selo os jovens até 35 anos."
(22:15 - 22:22) AD "são 26.000 novos beneficiários, uma poupança média por jovem de 5,5 mil euros."
(22:22 - 22:28) AD "Quando estabelecemos uma garantia pública de 15% sobre o valor do empréstimo jovem também até 35 anos."
(22:28 - 22:34) AD "Quando nós queremos assegurar que há novas possibilities de construção dando resposta a necessidades que estão mais do que identificadas."
(30:44 - 30:51) PAN "A maioria dos portugueses não concorda com as touradas e menos ainda que se financie com dinheiros públicos a tortura de um animal na arena."
(30:51 - 31:01) PAN "Há vários estudos sobre isso e portanto não podemos ignorar aquilo que है o sentimento da maioria da população e continuar a alimentar com dinheiros públicos como faz o governo de Luís Montenegro e da AD"
(31:01 - 31:06) PAN "em relação àquilo que foram as propostas do PAN para rejeitar o financiamento das touradas em Portugal, que votaram contra."
(31:06 - 31:20) PAN "Dinheiro, mais de 18 milhões de euros que poderiam estar a financiar, por exemplo, a baixa do IVA da saúde e da alimentação animal quando temos mais de metade dos lares portugueses que têm animais de companhia e querem políticas públicas para proteger os animais."
(31:21 - 31:32) PAN "Nós não podemos confundir cultura com a elevação de um espetáculo de maltrato a esse facto cultural e quando ainda para mais o Estado português também falhou naquilo que são os apoios aos artistas e àquilo que são..."
(31:35 - 31:51) PAN "Nós tivemos o caso da pandemia em que efetivamente tivemos mecanismos de apoio aos às várias pessoas e aos vários setores que estiveram parados e não temos dados que nos digam sequer que os artistas ou aquilo que possam ser registados como os artistas tauromáquicos tenham pedido os apoios, por exemplo, quando estiveram em casa."
(31:53 - 32:01) PAN "o PAN tem proposto não só medidas de reconversão da atividade, tal como fizemos com os circos com animais selvagens"
(32:01 - 32:19) PAN "como tal, de forma responsável quando olhamos para as touradas, mas também para a caça, porque um governo que fecha os olhos àquilo que acontece na chacina e na barbárie de andarmos a divertir-nos a disparar em tudo o que mexe, quando é o caso da caça, e os portugueses não se esqueceram do que aconteceu na Herdade da Torre Bela, onde foram massacrados mais de 500 animais"
(32:19 - 32:30) PAN "ou menos ainda um governo que pela calada dos bastidores quer voltar a abater animais de companhia, quer voltar a abater os cães como uma política de controle populacional, ao invés de termos políticas de boas práticas nos canis municipais com a esterilização"
(32:30 - 32:35) PAN "sabemos que estão em contraciclo com a vontade dos portugueses, seja das touradas, da caça ou dos animais de companhia."
(32:44 - 32:46) AD "o que aconteceu na Torre Bela não é caça."
(32:46 - 32:50) AD "Os 8 milhões de euros não são para a tourada, é uma absoluta, é uma absoluta mentira."
(32:56 - 32:58) AD "eu gosto muito de animais. Isso fico claro."
(33:00 - 33:04) AD "Não sou um ditador de consciências. Eu não tenciono impor aos outros o meu modelo de vida."
(33:05 - 33:10) AD "Seguramente que não tenho que aceitar o modelo de vida do PAN. Eu sou omnívoro, tenciono continuar, lamento imenso."
(33:13 - 33:16) AD "Agora, coloco as pessoas antes dos animais. Gostando muito de animais."
(33:18 - 33:23) AD "Eu pertenço a um partido que tem apresentado ao longo de 50 anos muitas propostas de proteção das famílias portuguesas."
(33:23 - 33:46) AD "A última que apresentamos mereceu do PAN e de um seu dirigente esta resposta: Era apoio às famílias numerosas. 'É irresponsável e suicida apoiar famílias numerosas, porque se são numerosas é opção sua. O Serviço Nacional de Saúde facilita o planeamento familiar e fazem mal em insistir em povoar o planeta Terra de seres humanos. Se queremos juventude, tragam imigrantes. O CDS está desatualizado, a família do CDS morreu.'"
(33:46 - 33:51) AD "A família não é do CDS. Pais e os filhos merecem a proteção do Estado e merecem um extremo maior respeito por todos."
(34:23 - 34:34) PAN "No que diz respeito ao governo de Luís Montenegro e às suas políticas é difícil, porque é difícil quando temos um governo de Luís Montenegro que apoia a descida do IVA das touradas e a tortura de animais."
(34:34 - 34:46) PAN "É difícil quando temos um governo de Luís Montenegro que vira às costas às vítimas de violência doméstica ou que não resolve os problemas dos crimes de violação e que não está ao lado do PAN quando queremos propor precisamente que seja reconhecido como crime público."
(34:46 - 35:02) PAN "É difícil quando temos um governo de Luís Montenegro que corta mais de 700 milhões de euros na política climática e que nos traz uma lei dos solos que nem resolve o problema da habitação, nem resolve aquilo que é a crise do nosso tempo também do ponto de vista da proteção da biodiversidade e do combate à crise climática, que é proteger também as pessoas."
(35:02 - 35:11) PAN "Mas os portugueses contam com o PAN para de forma responsável continuar a trabalhar na Assembleia da República, precisamente naquilo que são as suas grandes preocupações e os desafios do nosso país."
(35:14 - 35:28) PAN "O PAN tem, aliás, eu recordo que ao longo deste último ano, quase um ano, 11 meses, mesmo dentro de um contexto de um governo a qual, contra o qual temos sido um contraponto, foi precisamente o PAN o partido que conseguiu mais aprovações que as próprias bancadas que suportam o governo."
(35:28 - 35:34) PAN "Porque temos trabalhado efetivamente para os portugueses e temos conseguido ser dialogantes, seja com os governos anteriores."
(35:34 - 35:43) PAN "E perante aquilo que têm sido umas maiorias, e os portugueses estão cansados de partidos como o PS e o PSD, que efetivamente prometem muito e depois concretizam pouco naquilo que faz a diferença no seu dia-a-dia,"
(35:43 - 35:46) PAN "o PAN tem servido como esse contraponto."
(35:55 - 36:04) PAN "O grande responsável pelas políticas do governo é o seu líder, Luís Montenegro, e portanto é com ele que nós temos que nos bater e é com ele que temos que verificar o balanço da sua legislatura."
(36:09 - 36:19) PAN "qualquer agenda, seja de um governo à direita ou à esquerda que esteja no governo, será sempre uma agenda distinta contando com aquela que tem a participação do PAN no parlamento."
(36:22 - 36:30) PAN "peço que nos dêem a oportunidade de ter um grupo parlamentar para termos muito mais força para levar as causas dos portugueses avante no parlamento português."