AD

Aliança Democrática

Líder: Luís Montenegro

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Nuno Melo
  • Verdades: 42
  • Mentiras: 22
  • Incertas: 20

LIVRE

Livre

Líder: Rui Tavares

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Isabel Mendes Lopes
  • Verdades: 41
  • Mentiras: 1
  • Incertas: 12

Afirmações do debate

Filtros

138 Afirmações encontradas
(01:44 - 01:50) AD "Cumprimento também a Isabel Mendes Lopes, a quem peço, sinceramente, também transmita estes cumprimentos ao Rui Tavares."
(01:52 - 01:57) AD "e lhe diga, já agora da minha parte, que não lhe cairiam os parentes à lama se debatesse com o CDS."
(01:58 - 02:01) AD "Eu sei que o Rui Tavares está convencido que é candidato a primeiro-ministro."
(02:02 - 02:04) AD "Não deixe também que essa sua circunstância lhe suba à cabeça."
(02:05 - 02:07) AD "Às vezes o deslumbramento já deitou muita gente a perder."
(02:08 - 02:13) AD "E no caso do CDS, os parentes realmente não lhe caíam na lama, porque convém ter em conta que o CDS é um partido antigo."
(02:14 - 02:17) AD "O CDS é um partido com 50 anos de história de serviço na democracia portuguesa."
(02:18 - 02:19) AD "O Livre tem 10."
(02:20 - 02:26) AD "O CDS integra três governos em Portugal: o governo regional dos Açores, da Madeira e o governo da República."
(02:27 - 02:29) AD "O CDS está no Parlamento Europeu, por acaso o Livre não está."
(02:30 - 02:37) AD "E o CDS governa sozinho seis autarquias que conquistou em listas próprias, mais de 40 em coligação com o PSD, mais de 1.700 autarcas."
(02:37 - 03:24) AD "O CDS tem mais autarcas do que o Livre, o Bloco de Esquerda, o PAN, o Chega e a Iniciativa Liberal, todos juntos."
(03:29 - 03:33) AD "Ora bem, acontece que em democracia não há candidatos a primeiro-ministro. Há candidatos a deputados."
(03:33 - 03:43) AD "E na verdade, o senhor Presidente da República até pode, eh, eh, digamos assim, eh, levar à categoria de primeiro-ministro quem, nos termos da Constituição, assim possa exercer essa função."
(03:45 - 03:49) AD "Mas não há candidatos a primeiro-ministro e, eh, e esta é uma coligação de dois partidos."
(03:49 - 03:55) AD "E como é evidente, em democracia, compete na coligação, a essa coligação decidir qual é a melhor estratégia."
(03:56 - 04:08) AD "Sendo que, a terminar, consta-me que a ERC, para a qual [...] o Livre recorreu [...] não deu razão ao Livre."
(04:09 - 04:13) AD "Portanto, em certa medida é um certo sentido, é um, é um sentido democrático que é questionado por esta causa do Livre."
(05:03 - 05:06) LIVRE "A pergunta é, de facto, porque é que Luís Montenegro não está neste debate?"
(05:06 - 05:21) LIVRE "E o Livre sempre foi muito claro. Ah, se Luís Montenegro não viesse, o candidato a primeiro-ministro da coligação AD, o Rui Tavares, que é o nosso candidato a primeiro-ministro, que é a nossa figura principal, o nosso candidato principal, ah, da candidatura do Livre, não estaria no mesmo debate."
(05:21 - 05:26) LIVRE "Porque, mais uma vez, Luís Montenegro escolhe, ah, distorcer as regras a seu favor."
(05:26 - 05:32) LIVRE "Luís Montenegro olhou para a quantidade de partidos com quem, ah, tinha de debater e escolheu os partidos com quem não queria debater."
(05:33 - 05:38) LIVRE "Luís Montenegro escolheu especificamente não debater com o Livre, não debater com o Bloco de Esquerda e não debater com o PAN."
(05:38 - 05:41) LIVRE "Sem apresentar nenhum critério, sem apresentar nenhuma justificação."
(05:44 - 05:50) LIVRE "A verdade é que da última vez que o CDS concorreu sozinho para a Assembleia da República, não foi eleito e o Livre foi eleito."
(05:51 - 05:56) LIVRE "Agora, o CDS vai à boleia do PSD, é assim que tem o seu grupo parlamentar e é nessa condição que..."
(06:46 - 06:47) LIVRE "Não é o candidato a primeiro-ministro."
(06:48 - 06:56) LIVRE "Se fosse o candidato a primeiro-ministro, ah, do CDS, Rui Tavares teria todo o favor, todo, todo o prazer em debater com Nuno Melo, mas não é esse o caso."
(07:01 - 07:05) LIVRE "Nuno Melo é, ah, candidato a deputado, é líder, ah, do seu partido, do CDS."
(07:11 - 07:17) LIVRE "E o Livre sempre foi muito claro em relação à forma como se apresentaria, dado que Luís Montenegro fugiu deste debate."
(07:22 - 07:24) AD "O Durão Barroso e o Paulo Portas já fez debates pela AD."
(07:29 - 07:31) AD "Sabe, a democracia tem destas coisas. É só uma questão de memória política."
(08:51 - 08:56) AD "...confirmou também que vai aumentar, ah, o investimento em defesa para os 2%, tal como pede a NATO."
(08:56 - 08:59) AD "Vai até antecipar a meta para cumprir esse valor."
(09:00 - 09:09) AD "Ora, o Conselho de Finanças Públicas estima que esta medida agravará o défice português e a nossa dívida todos os anos até 2029."
(09:10 - 09:17) AD "Nas contas da AD não há défice, nem mesmo considerando todas as baixas de impostos que constam do programa eleitoral apresentado esta tarde."
(10:11 - 10:15) AD "Eu devo dizer, sei rigorosamente do que falo porque são muitas as reuniões em que participo na NATO."
(10:16 - 10:23) AD "Por este ser um dos casos em que, ah, o Livre é particularmente irresponsável, tendo em conta o atual contexto geopolítico."
(10:56 - 11:47) AD "E quando militares portugueses, enfrentando perigos reais, estão, por exemplo, na Lituânia, na Ruménia, na Eslováquia, o melhor que o Livre tem para dizer é que se tem que acabar com a NATO."
(11:48 - 11:53) AD "e que, não, é rigorosamente isso, é que se tem que acabar com a NATO e colocar os americanos fora da equação."
(12:06 - 12:07) AD "Não só não é uma ilusão como é uma obrigação."
(12:13 - 12:19) AD "E quando assim acontece, Portugal, no contexto da NATO, tem que estar à altura dos compromissos que firmou com os seus aliados."
(12:20 - 12:26) AD "Se há lição que nós devemos retirar daquilo que acabei de descrever, é que é preciso reforçar o pilar europeu de defesa da NATO."
(12:27 - 12:31) AD "Isso significa investir mais na Europa, produzir mais na Europa e comprar mais na Europa."
(12:31 - 12:35) AD "Isso não é despesa, é investimento. Dá um enorme retorno para a economia."
(13:22 - 13:34) AD "o aumento de defesa tem que ter em conta três coisas: os equilíbrios orçamentais, tem que ter em conta o bom comportamento da economia e tem que ter em conta a certeza do Estado assegurar as prestações sociais."
(13:34 - 13:44) AD "E é desta fórmula que é virtuosa que se assegura [...] o crescimento que, no que tem que ver connosco, é até 2% do produto interno bruto para o tempo da legislatura."
(13:53 - 14:05) AD "ocorre-me que há perto de um mês, no dia 5 de março, a presidente do Conselho das Finanças Públicas deu uma entrevista a dizer que nós teríamos superávit em 2025 e teríamos superávit nos anos seguintes."
(14:09 - 14:15) AD "gostava de perceber o que é que mudou em termos de indicadores que justificavam uma afirmação, que é uma afirmação perante o país que tem consequências."
(15:01 - 15:05) AD "É que, em tudo o mais, a AD conseguiu superar todas as previsões."
(15:05 - 15:10) AD "Porque, se bem se recordar, o Orçamento de Estado previa um crescimento de 1,5%, crescemos 1,9%."
(15:11 - 15:14) AD "O Orçamento de Estado previa um superávit de 0,2%, tivemos um superávit de 0,8%."
(15:16 - 15:23) AD "E no que tem que ver com a dívida, que é um fator muito importante [...] nós tivemos uma redução de dívida, a maior desde 2009."
(15:41 - 15:48) LIVRE "O Livre tem uma posição muito clara em relação à NATO. O Livre não quer acabar com a NATO. O Livre não quer que Portugal saia da NATO."
(16:40 - 16:56) LIVRE "O que o Livre diz, e isso para nós é muito claro, é que neste momento nós temos um presidente dos Estados Unidos, que é Donald Trump, que já ameaçou sair da NATO, já ameaçou não cumprir o artigo 5º em caso de ataque a um país da NATO."
(16:57 - 17:02) LIVRE "E portanto, para nós é muito claro: a comunidade europeia tem de se organizar numa comunidade europeia de defesa."
(17:08 - 17:12) LIVRE "o futuro da NATO é incerto por causa dos Estados Unidos e não por causa da posição do Livre."
(17:17 - 17:19) LIVRE "Para que fique claro, o Livre não defende a saída de Portugal da NATO."
(17:21 - 17:30) LIVRE "E aliás, nós, por exemplo, em 2022, a seguir à invasão russa da Ucrânia, nós votámos a favor dos pedidos de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO."
(18:24 - 18:27) LIVRE "Nós temos, de facto, é de, ah, ah, ah, investir numa comunidade europeia de defesa."
(18:28 - 18:38) LIVRE "A Europa tem de ter escala para, ah, ter capacidade de dissuasão de qualquer ataque, venha ele de qualquer lado do mundo, ah, para, para se conseguir defender."
(18:39 - 18:51) LIVRE "Implica investimento em defesa, sim, mas sobretudo implica muito maior cooperação entre os países europeus, implica muito maior cooperação, ah, a nível estratégico, a nível de interoperabilidade dos sistemas."
(18:58 - 19:07) LIVRE "Primeiro, implica dignificar as Forças Armadas para conseguirem ter capacidade de retenção, porque neste momento temos um problema de retenção, ah, dos quadros das Forças Armadas."
(19:09 - 19:11) LIVRE "Melhores salários, melhores condições de carreira..."
(19:16 - 20:09) LIVRE "Mas, além disso, também implica, ah, diversificarmos a nossa economia, apostarmos também nos setores da nossa economia que, ah, podem contribuir para, ah, um, um, o nossa, a nossa, as nossas Forças Armadas."
(20:10 - 20:15) LIVRE "Seja, por exemplo, ah, investir nas empresas que nós já temos de, de drones, de sensores."
(20:20 - 20:35) LIVRE "Uma indústria que já existe em Portugal, que faz parte, porque o, eh, a defesa não se faz só com armas, faz-se com uma multiplicidade de, de áreas, nomeadamente a nível de sensores, a nível de drones, por exemplo, a nível de capacidade tecnológica, a nível de comunicações."
(20:45 - 20:52) LIVRE "O que tem de acontecer é que nós temos de conseguir capacitar também as nossas empresas, garantir o investimento em Portugal."
(21:59 - 22:03) LIVRE "No atual contexto, não consideramos que se deva, ah, ir por esse caminho [serviço militar obrigatório]."
(22:03 - 22:10) LIVRE "Parece-nos que é preciso, sim, reforçar, ah, as nossas Forças Armadas, reforçar a cooperação europeia, reforçar a comunidade europeia de defesa."
(22:11 - 22:16) LIVRE "que, aliás, o CDS não votou a favor quando nós apresentámos este assunto no Parlamento."
(22:21 - 22:25) LIVRE "O Livre tem levantado este assunto durante todo este tempo que tem estado no Parlamento."
(22:26 - 23:21) LIVRE "Ainda, ah, em dezembro, tivemos um debate sobre o futuro da Europa em que debatemos os relatórios Draga, Letta e Nisto, que falam exatamente sobre isto: tanto defesa como, como competitividade, como é que a, como é que a Europa se pode preparar para casos de ataque ou de fenómenos extremos."
(21:58 - 22:03) AD "A minha posição é que nós temos forças militares altamente profissionalizadas e é por aí que devemos caminhar."
(22:03 - 22:06) AD "Mas deixe-me que lhe diga que, de facto, o Livre em matéria de defesa está totalmente a leste."
(22:07 - 22:13) AD "E está totalmente a leste porque o Livre tem um problema de princípio, que eu acho que é doutrinário, contra os Estados Unidos da América."
(22:14 - 22:30) AD "E acha e confunde, comete este pecado capital de confundir um aliado, um aliado de sempre [...] que são os Estados Unidos da América, com uma administração que é necessariamente transitória."
(22:30 - 23:24) AD "E eu aconselhava, desde logo, o o líder do seu partido a despir o fatinho de, de, de, enfim, de esquerdista e a vestir o fatinho de historiador."
(23:24 - 23:37) AD "E se assim fizer e olhar para a história, perceberá que nos milhões de mortos saídos da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, os americanos e o eixo euro-atlântico foram absolutamente fundamentais para a vitória sobre os totalitarismos."
(23:38 - 23:45) AD "E os 75 anos de paz garantidos pela NATO acontecem porque a NATO foi forte, e foi forte por causa dos Estados Unidos."
(23:45 - 23:50) AD "E, portanto, a obrigação de qualquer pessoa minimamente lúcida é preservar os Estados Unidos na NATO."
(23:51 - 24:06) AD "E já agora aconselharia a fazer contas [...] perceba quanto é que teria que gastar para, saídos os Estados Unidos, criar capacidades equivalentes numa perspetiva estritamente europeia."
(24:06 - 24:17) AD "E já agora olhe para o que fizemos durante 11 meses, porque não fizemos outra coisa que não aquilo que acaba de dizer. Olhe, aumentámos salários, aumentámos suplementos, invertemos os números de recrutamento, invertemos os números de retenção, lançámos para as indústrias de defesa."
(25:17 - 25:28) AD "Os 52 milhões de euros que Portugal investiu na iniciativa do Reino Unido para drones é para drones fabricados em Portugal, por empresas portuguesas."
(25:28 - 25:35) AD "Os Super Tucano, A-29 Super Tucano, que foram adquiridos por 200 milhões de euros em Portugal, 75 milhões vão ser investidos em empresas portuguesas."
(25:43 - 25:49) LIVRE "Quer dizer, trouxe para aqui a palavra caricaturas há, há bocadinho e está aqui a trazer caricaturas novamente para cima da mesa."
(25:51 - 25:55) LIVRE "Parece-me é que, de facto, Nuno Melo é que está a viver em Marte, e isso é altamente, ah, preocupante."
(26:45 - 26:53) LIVRE "Nós não queremos que os Estados Unidos saiam da NATO. Os Estados Unidos é que estão a ameaçar sair da NATO porque têm um presidente chamado Donald Trump que está à frente daquele país."
(26:54 - 27:02) LIVRE "Um presidente que, aliás, cobiça a Gronelândia, que faz parte da Dinamarca, que é um país da NATO. Um, um presidente que cobiça as terras raras da Ucrânia."
(27:07 - 27:12) LIVRE "E eu bem sei, e não é só Nuno Melo que, que vive em Marte neste aspeto relacionado com, com Donald Trump."
(27:13 - 27:18) LIVRE "Luís Montenegro, em 2016, entre Hillary Clinton e Donald Trump, não sabia quem é que, quem é que escolheria."
(27:19 - 27:28) LIVRE "Hugo Soares, o líder parlamentar, ah, do PSD, ah, agora, no ano passado, entre Kamala Harris e, ah, Donald Trump, também não conseguia escolher."
(27:36 - 28:21) LIVRE "Donald Trump é um risco para o mundo, é um risco para os Estados Unidos, é um risco, ah, para a Europa."
(28:21 - 28:25) LIVRE "Como aliás se vê agora com esta guerra comercial absurda que está a lançar a todo o mundo."
(31:55 - 32:02) LIVRE "E, portanto, nós temos uma quantidade grande de medidas para resolver os problemas de curto prazo e para resolver os problemas de médio e longo prazo."
(32:26 - 32:31) LIVRE "Nós temos 2% de habitação pública em Portugal. Precisamos de, pelo menos, 10%."
(33:42 - 33:48) LIVRE "E este governo não tem tido, ah, a vontade de resolver esta emergência da habitação que nós temos."
(33:49 - 34:00) LIVRE "Em 2024, aliás, no orçamento de 2024, o Livre fez aprovar uma medida, que é o fundo de emergência para a habitação, que vai buscar 25% do imposto de selo de todas as transações imobiliárias."
(34:00 - 34:06) LIVRE "Isto destinava para, ah, responder a esta emergência na habitação, cerca de 100 milhões de euros por ano."
(34:07 - 34:16) LIVRE "O, o ministro Miguel Pinto Luz foi avisado várias vezes que este fundo de emergência para habitação, ah, existia, é a lei, falta apenas regulamentar e aplicar."
(34:17 - 35:09) LIVRE "Portanto, nós, há um ano que podíamos ter 100 milhões de euros para ajudar estas pessoas, estas famílias que, temos famílias que estão, no fundo, a não conseguir ficar juntas, a ser separadas porque não há, ah, resolução do seu problema da habitação."
(35:10 - 35:22) LIVRE "Tínhamos 100 milhões de euros por ano para ajudar também as pessoas em situação de sem abrigo, e lembro que, eh, o que estava orçamentado no orçamento de Estado para 2025 para apoiar as pessoas em situação de sem abrigo é 10% deste valor."
(35:23 - 35:35) LIVRE "Portanto, o que tem acontecido é que este governo não tem querido resolver este problema da habitação, tinha aqui uma ferramenta que era muito fácil de usar [...] um grande orçamento para apoiar as pessoas e optou por não o fazer."
(36:41 - 36:48) AD "Quando nas últimas eleições legislativas teve em causa a escolha entre a Joacine Katar Moreira e o Rui Tavares, os senhores escolheram a Joacine Katar Moreira."
(37:03 - 37:12) AD "Rebentar com organizações multilaterais apenas porque num momento não gostam de uma determinada administração mostra toda a inconsciência quando em causa estão coisas tão sérias."
(37:18 - 37:23) AD "Dito isto, em relação à habitação, se não tivesse feito cair o governo, tinha os 100 milhões de euros."
(37:25 - 37:30) AD "Sabe que a regulamentação do fundo de emergência à habitação estava mesmo a terminar."
(37:33 - 38:29) AD "E se o Livre não tivesse dado a mão ao resto da esquerda e do outro lado a mão ao populismo de direita que se chama Chega, e tivesse deixado o governo governar [...] teria resolvido este problema e teria resolvido muitos outros."
(38:37 - 38:43) AD "Sabe que nós governamos, o governo que caiu, passou 11 meses. Nós, parece que governamos quatro anos, governamos 11 meses."
(38:43 - 38:55) AD "E, portanto, cobrar-se por 11 meses um compromisso para construção de habitações sem que a legislatura tenha terminado porque irresponsavelmente aqueles senhores e outros fizeram cair o governo, não parece que seja propriamente assim de grande justiça."
(39:03 - 39:10) AD "Este governo o que fez foi reforçar o PRR, mais do que duplicar a meta da habitação pública de 26.000, na verdade, para 59.000."
(39:11 - 39:16) AD "E o primeiro-ministro hoje reforçou, como já tinha feito ontem, que a nossa meta é de 130.000 casas para a legislatura."
(40:13 - 40:32) AD "Nós chegamos aqui porque um governo que estava a ter resultados, perante esses resultados a oposição, não sendo capaz de os contraditar politicamente, em conluio com [...] todos os outros partidos, e nomeadamente com esses que dão como Belzebu da política portuguesa, no outro extremo à direita, fizeram cair esse governo."
(40:32 - 40:37) AD "E fizeram cair um governo que nos resultados, realmente, era notável e era elogiado no mundo inteiro."
(42:15 - 42:25) AD "Acabamos no alojamento local [...] acabamos com a contribuição extraordinária, com o arrendamento forçado no que tem que ver com o alojamento local."
(42:26 - 42:29) AD "Acabamos com isenções de IMT e de imposto de selo a jovens até 35 anos."
(42:30 - 42:35) AD "Demos garantia pública de 15% na compra da habitação para jovens até aos 35 anos."
(43:29 - 43:38) AD "O governo tem as suas previsões que justificaram a apresentação das medidas e vai cumpri-las na convicção de que todas essas previsões baterão certo e os impactos certamente também serão comprovados."
(43:38 - 43:47) AD "Há uma coisa que eu sei, é que o Livre [...] nas votações, não sei se reparou, o Livre viabilizou quase tudo que era do Chega."
(43:49 - 43:51) AD "O Livre viabilizou dois terços das propostas do Chega."
(43:52 - 43:56) AD "Absteve-se em 67 das 93 propostas do Chega."
(43:57 - 44:01) AD "Das 28 iniciativas que o Chega aprovou, o Livre viabilizou 25."
(44:02 - 44:10) AD "Mas além disso [...] o Livre votou contra as famílias, contra a descida do IRS."
(44:12 - 44:16) AD "O Livre votou contra os jovens porque votou contra o IRS jovem."
(44:17 - 45:01) AD "O Livre votou contra as empresas, votou contra a descida do IRC."
(45:02 - 45:06) AD "E o Livre teve também do lado dos outros partidos de esquerda e com o Chega na queda do governo."
(45:07 - 45:14) AD "E portanto, tudo o que hoje está a acontecer, interrompendo um ciclo virtuoso, resolvia os problemas das pessoas, acontece também por causa do Livre."
(49:19 - 50:06) AD "Um governo que aumentou salários mínimo e médio, aumentou pensões, duas vezes o suplemento, o complemento solidário do idoso."
(50:09 - 50:15) AD "Comparticipou medicamentos a 100%, resolveu problemas sócio-profissionais, 19 carreiras da função pública."
(50:17 - 50:26) AD "Dependesse do Livre, não teriam tido um benefício 19 [carreiras]: Médicos, enfermeiros, polícias, militares, professores, funcionários judiciais, guardas prisionais, tantos outros."
(50:27 - 50:29) AD "O Livre votou contra o orçamento de Estado."
(50:30 - 50:36) AD "Dependesse do Livre, nenhum destes profissionais, nenhum destes portugueses, nenhuma destas famílias teria tido os seus problemas resolvidos."
(50:36 - 50:42) AD "Os senhores votaram contra o orçamento do Estado. E precisamente porque estávamos a governar bem, estávamos a ter todos estes resultados, fizeram cair o governo."
(50:43 - 50:47) AD "Valorizaram muito mais o partido do que o interesse nacional. Isso também há de ser julgado nas urnas."
(50:51 - 50:55) LIVRE "O Livre votou contra este orçamento de Estado porque era um orçamento de Estado que aumentava a desigualdade."
(50:56 - 51:44) LIVRE "e que não apoia, apoia quem já mais tem, apoia as grandes empresas, apoia, ah, o IRS jovem, mas beneficia sobretudo aqueles que mais têm."
(51:44 - 51:46) LIVRE "Mais de 40% dos jovens não paga sequer IRS."
(51:47 - 52:09) LIVRE "E portanto, aqui a escolha nestas eleições é muito clara: entre um governo que continua a agravar a desigualdade e que tem o risco de termos um défice, como aliás alerta o Conselho das Finanças Públicas, ou termos um governo progressista que garanta uma maior igualdade em Portugal e que saiba qual é que é o lugar de Portugal no mundo."