AD

Aliança Democrática

Líder: Luís Montenegro

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Luís Montenegro
  • Verdades: 30
  • Mentiras: 3
  • Incertas: 43

CDU

Coligação Democrática Unitária

Líder: Paulo Raimundo

Resumo do debate:

  • Porta-voz: Paulo Raimundo
  • Verdades: 18
  • Mentiras: 0
  • Incertas: 48

Afirmações do debate

Filtros

142 Afirmações encontradas
(01:35 - 01:41) CDU "coisa que não aconteceu há um ano por uma tentativa de não realização deste debate"
(01:42 - 01:48) CDU "e eu estou convencido, sinceramente, que Luís Montenegro ainda vai reconsiderar a sua presença em todos os debates que tem agendados"
(01:51 - 02:07) CDU "Nós temos dito muito muito claramente, muito francamente, que face àquilo que é conhecido, face às relações familiares e negociais que Luís Montenegro na declaração que fez ao país naquele célebre sábado à noite, aquilo que devia ter colocado era demitir-se. Perante aquilo que se conhecia, era demitir-se."
(02:07 - 02:30) CDU "Portanto, estar a ser beneficiário do pagamento de uma empresa, nomeadamente a Solverde em concreto, criou uma situação de incompatibilidade para com a manutenção do cargo que exercia, numa confusão entre os interesses pessoais, os interesses governamentais, e perante aquilo, o grande contributo que podia ter dado à democracia e ao sistema democrático era apresentar a demissão."
(02:31 - 02:41) CDU "Era isso que devia ter feito naquele sábado à noite, entendeu que não era assim, entendeu que devia fazer uma fuga para a frente desse ponto de vista, passar por cima desse acontecimento, como se não houvesse nenhum problema"
(02:41 - 02:53) CDU "sendo que esta situação é uma situação que se vai manter, não há como, vai-se manter para o futuro. E, portanto, teria dado um contributo maior se tivesse demitido. Mas isto é uma ponta de um problema mais amplo, que eventualmente ainda voltaremos a ele."
(03:19 - 03:29) AD "mesmo do ponto de vista ético, não há, do meu ponto de vista, nada que se possa imputar à, enfim, à conduta, à minha conduta enquanto titular de um cargo político"
(03:34 - 03:42) AD "porquanto eu cumpri todas as minhas obrigações declarativas, eu não escondi nada. Aliás, a situação é conhecida precisamente porque eu a dei a conhecer."
(03:43 - 04:04) AD "não há nenhuma incompatibilidade, nenhuma decisão que eu tenha tomado em conflito de interesses, nenhuma decisão que eu tenha tomado na minha vida privada antes de ser, enfim, de exercer funções políticas que pudessem ter sido influenciadas pela política, e nenhuma decisão política que tivesse sido influenciada por qualquer interesse privado."
(04:05 - 04:13) AD "Não é verdade que eu tenha usufruído de qualquer benefício de nenhuma empresa enquanto exercia as funções de primeiro-ministro, nem sequer antes, enquanto fui presidente do PSD."
(04:13 - 04:28) AD "Eu não tive nenhum benefício, nenhum, rigorosamente zero benefícios desde que sou presidente do PSD da atividade da empresa da qual fui fundador e sócio até ao dia 30 de junho de 2022."
(04:28 - 04:42) AD "A empresa presta serviços, é conhecido hoje o objeto dos serviços, é conhecido até o objeto em termos de cliente, em termos de valor pelos serviços que são prestados."
(04:44 - 04:53) AD "não houve nenhuma altura em que as funções que exerço possam ter tido qualquer influência, qualquer perturbação"
(04:55 - 04:58) AD "e eu prestei os esclarecimentos que são devidos e continuo disponível para prestar."
(05:19 - 05:24) AD "Eu vou responder às dúvidas que me forem colocadas, como sempre fiz. Eu respondi a duas moções de censura."
(05:24 - 05:27) AD "Eu apresentei uma moção de confiança à Assembleia da República."
(05:27 - 05:39) AD "Eu respondi às perguntas escritas que me foram remetidas por dois partidos, pelo Chega e pelo Bloco de Esquerda. Eu respondi, enfim, em termos públicos, sempre que as questões me foram suscitadas e continuarei a responder àquilo que for necessário responder."
(05:40 - 05:45) AD "Eu não posso ser culpado por ter trabalhado quando não estava na atividade política."
(05:45 - 05:50) AD "E não posso ser responsabilizado por exercer as minhas funções políticas sem qualquer tipo de interferência de interesses privados."
(05:51 - 06:02) AD "Eu não posso ser responsabilizado por aquilo que não sou, que não faço. Sinceramente, eu sou responsabilizado pelos meus atos e sou responsabilizado pelo contexto dos meus atos. E estou aqui para prestar todos os esclarecimentos."
(06:04 - 06:19) AD "Agora, naturalmente que eu também posso reclamar, se me é permitido, que as pessoas compreendam o contexto, compreendam o objeto no qual eu construo a minha decisão e construo a forma como exerço as minhas funções."
(06:20 - 06:31) AD "Não houve nunca nenhuma contaminação das minhas funções privadas por qualquer, enfim, influência política, nem houve nenhuma contaminação das minhas funções políticas por qualquer influência privada."
(06:32 - 06:35) AD "E isso, sinceramente, não há ninguém que me possa apontar isso, não há ninguém mesmo."
(06:35 - 06:40) CDU "Luís Montenegro considera que é tudo normal. Tudo o que se passou é uma coisa normal e, portanto, deve tudo continuar assim."
(06:40 - 06:45) CDU "Nós não temos dúvidas nenhumas. Aquilo que se passou é fundamentalmente incompatível com as funções governamentais."
(06:47 - 06:59) CDU "E é por isso que decidimos e agimos em função disso, colocando a questão do então primeiro-ministro, senhor primeiro-ministro, se demitir, que era o contributo que devia ter dado à democracia, era esse. Afastar qualquer dúvida desse ponto de vista."
(06:59 - 07:05) CDU "E terá que dar explicações e haverá muita coisa que eventualmente terá que explicar."
(07:06 - 07:10) CDU "Agora, o facto de explicar não retira a essência da questão fundamental, na nossa opinião."
(07:13 - 07:21) AD "É legítimo que o Partido Comunista Português e o Paulo Raimundo tenham dúvidas e tenham uma interpretação política sobre um comportamento."
(07:18 - 07:22) CDU "Não, mas nós não temos dúvidas, nós temos certezas. Nós temos certezas."
(07:22 - 07:30) AD "Eu tenho que respeitar isso. Agora, também posso exigir a reciprocidade, que percebam a minha interpretação e percebam também a minha fundamentação."
(07:31 - 07:38) CDU "nós não temos dúvidas, nós temos certezas que a situação criou é incompatível com as funções que..."
(07:42 - 07:46) CDU "e achamos, inclusive, que ela devia, a atitude que devia ter tomado era demitir-se. É que era a atitude nobre que se devia ter tomado."
(07:48 - 07:55) CDU "Entendeu não o fazer. Entendeu fuga em frente para salvar a sua imagem pessoal..."
(07:58 - 08:03) CDU "Que esta é a questão de fundo que nos traz aqui também hoje, que é salvar as opções políticas que defende."
(08:13 - 08:39) AD "Qual foi a decisão política que eu tomei enquanto primeiro-ministro, ou até enquanto líder partidário, que o Paulo Raimundo e o Partido Comunista imputam tenha sido influenciada pela minha vida profissional antes de ser presidente do PSD e primeiro-ministro e depois de ser presidente do PSD e primeiro-ministro? É preciso dizer aos portugueses o que é que essa imputação e essa insinuação quer materialmente dizer. O que é que me acusam?"
(08:38 - 08:39) CDU "O Luís Montenegro foi beneficiário..."
(08:41 - 08:56) AD "o que é que a minha atividade política sofreu do ponto de vista da sua contaminação de eu ter uma atividade profissional? Eu não tenho direito a ter profissão? Eu não tenho direito a ter uma atividade profissional? E já agora, a minha família também não tem direito?"
(08:57 - 09:04) CDU "Por favor, não venha fazer comigo uma coisa que tem tentado fazer, mas comigo não, por favor. É a vitimização, comigo não."
(09:09 - 09:13) AD "Não vale a pena estar a criar esse tipo de leitura. Eu estou-lhe a fazer uma pergunta objetiva. Eu respondi-lhe objetivamente."
(09:24 - 09:27) AD "a empresa que nomeou há pouco teve uma decisão que lhe foi altamente prejudicial"
(09:28 - 09:36) CDU "Luís Montenegro foi beneficiário do pagamento de uma empresa em que Não fui, não diga isso. Foi beneficiário de uma empresa. Não tem nenhuma, não tem nenhuma razão. E portanto, e portanto, isto é uma incompatibilidade com o cargo."
(09:37 - 09:43) CDU "é que evidenciou a profunda confusão, uma profunda confusão entre interesses privados e interesses públicos. Ora, isso não pode ser."
(09:45 - 09:54) CDU "A questão de fundo é que ela, diria assim, expressa um problema maior, que é o profundo, a promiscuidade entre os interesses económicos e o poder político."
(10:00 - 10:01) CDU "nós temos confrontado tudo isto regularmente."
(10:02 - 10:15) CDU "Nós temos um governo que se caracteriza com duas ideias fundamentais: a propaganda, muita [...] e outra que é responder aos interesses dos grupos económicos."
(10:54 - 11:02) CDU "se isso acontecesse, se isso acontecesse, se isso acontecesse, não nos tirava em nenhum momento o facto objetivo. Era que Luís Montenegro devia, perante aquilo que se conheceu, já devia se ter demitido."
(11:44 - 11:44) CDU "Privados com os interesses públicos."
(11:55 - 12:02) AD "Deixe-me só contestar aqui uma consideração que o Paulo Raimundo fez, segundo a qual este governo protege os interesses económicos e das grandes empresas."
(12:03 - 12:05) AD "Um governo que baixou os impostos sobre o rendimento do trabalho."
(12:10 - 12:16) AD "Baixou o IRS, é objetivo. Baixou o IRS. Em particular, baixou ainda mais o IRS dos jovens."
(12:17 - 12:18) AD "Um governo que aumentou as pensões."
(12:19 - 12:27) AD "Um governo que aumentou o complemento solidário para idosos, portanto, as pensões mais baixas, duas vezes, a meio do ano 2024 e agora no orçamento para 2025."
(12:28 - 12:32) AD "Um governo que decidiu aumentar a comparticipação dos medicamentos destes idosos para 100%."
(12:33 - 12:39) AD "Um governo que estabeleceu acordos de valorização das carreiras de 17, 17 áreas da administração pública."
(12:41 - 12:52) AD "É cada vez mais difícil até para um comunista não votar na força política que está hoje a liderar a governação. [...] É tudo o contrário daquilo que a sua consideração encerra."
(12:53 - 13:00) AD "Não é de valorização dos interesses de grandes empresas, é de valorização da vida concreta das pessoas."
(13:03 - 13:09) AD "Nós estamos a falar de isentar jovens de pagamento de IMT e de imposto de selo na compra da primeira habitação."
(13:09 - 13:15) AD "Nós estamos a falar dos trabalhadores que têm melhores desempenhos de não pagarem nem IRS nem contribuições nos prémios de desempenho."
(13:29 - 13:52) CDU "revelador da dinâmica da propaganda. [...] Ela começa, a fotografia começa no bulhão [...] foi só porque foi só porque é um local icónico da cidade do Porto [...] resolveu três questões de uma assentada só [...] apresentou o próximo candidato da câmara [...] assumiu compromissos e fez uma grande jornada de propaganda."
(13:58 - 14:09) AD "ainda bem que o Paulo Raimundo e o Partido Comunista entendem que o balanço de 11 meses de governação se traduz em propaganda, porque quer dizer que não temos argumentos para poder mostrar"
(14:19 - 14:28) AD "Porque está demonstrado que em circunstâncias específicas, e esses hospitais já tiveram as duas modalidades de gestão"
(14:29 - 14:45) AD "é possível que dentro do Serviço Nacional de Saúde, a gestão privada possa ter maior agilidade e melhores resultados, do ponto de vista da gestão dos recursos humanos, do ponto de vista da gestão dos equipamentos e do serviço aos utentes."
(14:49 - 14:58) AD "O Serviço Nacional de Saúde é a trave mestra do sistema de saúde. Não vale a pena estar a levantar fantasmas sobre a posição da AD, do PSD, do governo sobre isso."
(15:02 - 15:06) AD "O Serviço Nacional de Saúde é o esteio do nosso sistema de saúde."
(15:07 - 15:12) AD "Mas nós devemos aproveitar aquilo que temos dentro do Serviço Nacional de Saúde para exponenciar toda a sua capacidade."
(15:13 - 15:24) AD "Se isso pressupuser que vamos à gestão privada encontrar melhores soluções de gestão para sermos mais eficazes a dar resposta aos cidadãos, nós vamos tomar essa decisão."
(15:25 - 15:31) AD "Se isso significar parcerias público-privadas de gestão, nós vamos decidir e implementar."
(15:31 - 15:40) AD "Se isso significar, inclusivamente, parcerias público-privadas para conceber e construir novas unidades, nós vamos fazê-lo, como estamos a fazer em Lisboa."
(15:43 - 16:08) AD "até para unidades de saúde familiar, como acontece na modalidade C, que estamos hoje a executar em parceria com instituições sociais, com autarquias locais, até com entidades privadas, com instituições de ensino, se isto significar melhor capacidade de atração de recursos humanos, melhor capacidade de retribuir o esforço do trabalho desses recursos, melhor capacidade de contratar equipamentos, melhor capacidade de gerir a oferta de medicina familiar que hoje faz falta em muitas zonas"
(16:17 - 16:21) AD "nós precisamos de novos instrumentos no Algarve, em Leiria. Nós precisamos de novos instrumentos de gestão."
(16:22 - 16:41) AD "O que é que nós queremos privilegiar? É a pessoa que está à frente e que precisa de uma resposta ou então é a obsessão ideológica de estar tudo no Estado, ser tudo propriedade do Estado, ser tudo gestão do Estado?"
(16:58 - 17:04) CDU "o governo de 11 meses não é só propaganda, também tem coisas feitas. E coisas até com grande importância."
(17:05 - 17:14) CDU "Desde logo a descida do IRC, que em 4 anos pagava aquilo que é uma das urgências nacionais hoje, que é uma rede pública de creches, com 100.000 vagas."
(17:17 - 17:27) CDU "O Luís Montenegro perguntei-lhe uma vez qual era a consequência da descida do IRC nos salários. Já lhe vou falar disso. Nunca, nunca me chegou a responder a isso. Respondo hoje. Nunca me chegou, nunca me chegou a responder a isso. E será difícil responder porque não teve consequência nenhuma nos salários."
(17:28 - 17:33) CDU "Mas a descida do IRC dava em 4 anos para financiar uma rede pública de creche."
(17:34 - 17:37) CDU "Essa é que é a questão. Essa é que é, são uma questão de opções. É uma questão de opções."
(17:41 - 17:51) CDU "O Luís Montenegro tem dito várias vezes que não, que desse ponto, da questão da saúde, não é para ele não é uma questão ideológica, não é? Eh, mas não é uma questão ideológica, é uma opção ideológica."
(17:51 - 18:03) CDU "Porque esta questão de, esta opção ideológica de transferir os recursos públicos, mais de metade do orçamento do Serviço Nacional de Saúde, direitinho para para aqueles que fazem da doença um negócio. Esta que é o grande, a grande questão."
(18:05 - 18:14) CDU "Qual é o grande problema do Serviço Nacional de Saúde? É a falta de condições de gestão? Será que são todos incompetentes, são incapazes de gerir os hospitais, os centros de saúde? Não."
(18:15 - 18:21) CDU "O grande problema do Serviço Nacional de Saúde é a falta de profissionais: médicos, enfermeiras e outros técnicos."
(18:25 - 18:35) CDU "Se este é o grande problema, então o que é que nós temos que fazer? Dignificar as carreiras, valorizar os salários, criar condições de apoio diversas, que os fixem no Serviço Nacional de Saúde e que atraia e consiga disputar, ir ao privado buscar os profissionais que o Serviço Nacional de Saúde precisa."
(18:42 - 18:45) CDU "aumentar, aumentar os salários de forma significativa."
(18:46 - 18:48) AD "Isto é uma moção de congratulação àquilo que o governo fez este ano."
(18:52 - 19:00) CDU "Nós tivemos este fim de semana sete urgências, sete urgências fechadas. E não são umas urgências quaisquer, são urgências pediátricas."
(19:08 - 19:11) CDU "É possível isto continuar assim? É tolerável isto continuar assim?"
(19:14 - 19:22) CDU "Tivemos um aumento do número de utentes sem médico de família. Aumentou. Aumentou desde o início do ano, aumentou de forma, 70.000 utentes novos desde o início do ano até agora."
(19:22 - 19:26) AD "Porque aumentaram os utentes. [...] Aumentaram 203.000."
(19:32 - 19:35) CDU "Portanto, nós temos que tomar medidas nesse, desse ponto de vista. E as opções são claras."
(19:36 - 19:54) CDU "Ou se investe no Serviço Nacional de Saúde, contrata-se profissionais, fixam-se profissionais, valorizam-se aqueles que trabalham nele para responder às necessidades do país, ou então nós vamos continuar a transferir recursos públicos [...] para fazer negócios."
(20:02 - 20:14) AD "Nós estamos a fazer a valorização das carreiras, não só dos médicos, dos médicos, dos enfermeiros, dos técnicos de diagnóstico, até dos auxiliares."
(20:15 - 20:29) AD "Nós estamos a valorizar os investimentos públicos, a levar à prática. Não foi construído um único hospital nas legislaturas anteriores. Nós temos neste momento obra no terreno. Nós estamos a executar o PRR. Nós reprogramamos o PRR e alocamos mais de 300 milhões de euros à área da saúde para compra de equipamentos."
(20:31 - 20:34) AD "Nós estamos a diminuir os tempos de espera, quer para consulta, quer para cirurgia."
(20:40 - 20:49) AD "Está por cumprir, é verdade. É verdade e é difícil. Vamos renovar essa promessa até ao final de 2025. Vamos renovar a promessa e vamos e vamos redobrar o esforço para a poder cumprir."
(20:59 - 21:49) AD "No orçamento de 2024, a receita inscrita pelo Partido Socialista [...] uma receita de IRC na casa dos 8.000 milhões de euros. Sabe qual foi a receita do IRC com base no crescimento e no desempenho económico? Foram mais de 10.200 milhões de euros."
(21:38 - 21:49) AD "nós superamos em mais de 2.000 milhões de euros a estimativa de receita do IRC."
(21:53 - 22:02) AD "O Paulo Raimundo nos acusa de uma medida que a partida do ponto de vista quantitativo, se a economia fosse estanque, retirava 500 milhões de euros de receita em IRC. Mas como a economia não é estanque"
(22:07 - 22:12) AD "apesar da taxa de IRC baixar, a sua capacidade de arrecadação de receita aumenta."
(22:21 - 22:26) AD "O IRC só baixou este ano, não baixou em 2024. Portanto, só vamos medir o seu efeito no final de 2025."
(22:26 - 22:32) CDU "Não vamos nada. [...] Sabe porque é que não vamos? Por uma razão simples: é porque nenhuma das baixas do IRC, em nenhum momento"
(22:41 - 23:01) CDU "O que eu lhe perguntei foi qual é, qual é foi a consequência da descida dos impostos para as grandes empresas nos salários, na vida dos portugueses, naqueles que cá trabalham? [...] naqueles que trabalham uma vida inteira, dos jovens?"
(23:04 - 23:12) CDU "os seus filhos chegam a casa com 774 euros de salário, que é aquilo que é o líquido do salário mínimo nacional."
(23:22 - 23:29) CDU "Qual foi a taxa, qual foi o valor da taxa efetiva que pagaram de IRC as grandes empresas em particular? 18,5%."
(23:39 - 23:54) CDU "a baixa, a baixa o valor que as contas certas do Estado [...] que PSD, CDS e PS aprovaram, viabilizaram, permitia uma rede pública de creches em 4 anos, 100.000 vagas para responder aos problemas das creches"
(24:02 - 24:05) CDU "É um confronto entre dois projetos: o seu projeto e o meu projeto."
(24:20 - 24:24) AD "Mas nesse particular, vocês pensam o mesmo e, portanto, a resposta é para os dois"
(24:43 - 25:06) AD "Qual é a consequência de nós baixarmos o IRC depois de termos baixado o IRS [...]? É libertar tesouraria, liquidez nas empresas para elas poderem investir em tecnologia, em equipamentos e em salários."
(25:13 - 25:19) AD "para poderem ser mais competitivas, para ganharem cotas de mercado, para poderem criar mais riqueza e para poderem pagar melhores salários."
(25:22 - 25:29) AD "Porque se não for assim [...] a atração de investimento vá para outros países e outras geografias, e vamos perder os nossos jovens"
(25:41 - 25:44) AD "Pergunta, pergunta. Ai não tenha dúvidas disso. Mas perguntam também as empresas que já cá estão."
(25:47 - 25:51) CDU "Porque os trabalhadores são beneficiários da competitividade das empresas."
(25:54 - 25:58) AD "Os trabalhadores querem e bem ganhar mais. E querem pagar menos impostos. Precisam de ganhar mais."
(25:59 - 26:01) AD "Nós estamos a baixar os impostos, rendimentos do trabalho."
(26:09 - 26:12) AD "E foi por isso que nós assinamos um acordo tripartido na concertação social de valorização dos rendimentos"
(26:16 - 26:20) AD "de valorização dos rendimentos, do salário mínimo nacional e do salário médio, com um acordo tripartido"
(26:26 - 26:27) CDU "Coragem para tomar medidas que se impõem."
(26:28 - 26:32) CDU "Choque salarial. 1000 euros de salário mínimo em 1 de junho. Isso é que é coragem."
(26:47 - 26:52) AD "termos passado de 26.000 novas habitações para 59.000 novas habitações públicas."
(27:38 - 27:41) CDU "O quê? Investir recursos públicos na guerra? Não, acho que não é nenhuma necessidade do país."
(27:42 - 27:53) CDU "Acho que o país tem que investir recursos naquilo que são as forças, as forças armadas portuguesas, para cumprir o seu desígnio constitucional. Isso sim, todos os meios que forem necessários para isso."
(27:54 - 27:57) CDU "Para investir dinheiros públicos e recursos públicos na guerra, não. Acho que não precisamos nada disso."
(27:59 - 28:02) CDU "Nós não precisamos de construir, nós não precisamos de construir armas nem bombas."
(28:03 - 28:08) CDU "Nós precisamos é de construir medicamentos, produzir medicamentos, nós precisamos de produzir mais alimentos, nós precisamos de construir comboios."
(28:09 - 28:14) CDU "Nós há 20 anos não temos um comboio, porque acabamos com as empresas de construção de material circulante."
(28:27 - 28:29) CDU "a fatura vem sempre para os mesmos. É sempre assim."
(28:37 - 28:42) CDU "Nós não trocamos armas pela saúde, pelas pensões, pelas pensões e pela segurança social."
(28:46 - 28:55) CDU "Já agora que se está a preparar. E preparava, isto para nós, não, Luís Montenegro, cá estaremos, cá estaremos para essa batalha. Vai ser uma batalha exigente e muito difícil. Nós não vamos, não vamos abandonar essa batalha."
(28:56 - 29:02) CDU "Não admitimos que se ponha o dinheiro na mão do trabalho. Que é o dinheiro do trabalho, a segurança social é dinheiro do trabalho. E é isso que nós não abdicamos disso."
(29:03 - 29:07) CDU "Nossas forças armadas precisam de ser equipadas, precisam de ser valorizadas. Estamos de acordo com isso, para cumprir o desígnio constitucional."
(29:08 - 29:10) CDU "Dinheiro para a guerra, zero cêntimos para a guerra."
(29:16 - 29:24) CDU "mas é que o problema, mas isto é assim, nós estamos a falar, isso é uma falácia, se me permite, e peço desculpa pela pela palavra utilizada. É porque nós não estamos a falar nada em defesa. Nós estamos a falar é para a guerra."
(29:26 - 29:27) CDU "todo este conversa é uma conversa para a guerra."
(29:44 - 29:51) CDU "a banca concentrou o ano passado 5.000 milhões de euros de lucros. Não foi pedido um cêntimo de esforço à banca para resolver o problema da habitação."
(30:01 - 30:08) AD "Em primeiro lugar, para que fique muito claro, nós também não trocamos as políticas sociais pelo investimento em defesa. São duas coisas cumulativas, cumulativas."
(30:11 - 30:21) AD "Nós, quando apoiamos, por exemplo, a Ucrânia, nós apoiamos a defesa dos direitos humanos. Nós apoiamos a defesa da integralidade do território de um país europeu."
(30:21 - 30:26) AD "Nós apoiamos o direito que as pessoas têm às suas liberdades."
(30:27 - 30:30) AD "E, portanto, nós não estamos a apoiar a guerra. Nós estamos a apoiar a democracia,"
(30:36 - 30:50) AD "os nossos compromissos com os investimentos na área da defesa são necessários para nós também nos precavermos a nós próprios. É a nossa integralidade territorial, os direitos dos nossos concidadãos"
(30:54 - 30:56) AD "e as nossas responsabilidades partilhadas com os nossos aliados."
(30:58 - 31:47) AD "Qual é a nossa estratégia? A nossa estratégia é fazê-lo de uma forma inteligente, que o mesmo é dizer, investir na nossa indústria para criar emprego, para criar economia, para desenvolver tecnologia, para fixar mais recursos humanos, para poder colocar as indústrias conexas com as indústrias de defesa a produzir e a criar riqueza."
(31:48 - 31:58) AD "E nós temos que o fazer porque a Europa está confrontada com um desafio histórico, que é estar preparada para ser mais autónoma e menos dependente em todas as áreas da economia, incluindo a economia, não vou, não lhe vou chamar da guerra, da segurança e da dissuasão."
(31:59 - 32:00) AD "Não vai por isso mesmo, é que temos desenvolver,"